Capítulo 29 🌌

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O pôr do sol já tinha acontecido a algumas horas, e já estava em cima de uma grande cama com os melhores cobertores que já tive o prazer de deitar

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O pôr do sol já tinha acontecido a algumas horas, e já estava em cima de uma grande cama com os melhores cobertores que já tive o prazer de deitar. Mas, mas sempre tinham um mas, e o meu mas, era que faltava algo, algo importante e que eu tinha me acostumado, tinha me agarrado por uma semana para não pensar em toda a merda que tinha acontecido, uma atrás da outra, como uma avalanche.

    E acho que foi por isso, que mesmo cansada como o inferno, não consegui pregar o olho um segundo sequer, a noite inteira. 

    E eu vi, quando o sol ainda não tinha nascido, o castelo começar a funcionar, milhares de feéricos andando de um lado para o outro, fazendo tudo para aquele enorme lugar continuar em movimento, e depois, no final do dia, fazê-lo  dormir novamente. 

    Uma mulher entrou no quarto, e eu me virei para ela. Era uma feérica linda, e com enormes cabelos trançados até o final das costas. Ela carregava uma montanha de tecidos, e pela primeira vez naqueles dias infernais, percebi que não poderia roubar uma blusa de Lucien e caminhar pela casa daquele jeito. Teria que levantar, e gastar uma enorme energia para me vestir adequadamente para aí sim, entrar naquelas enormes bibliotecas e procurar um livro vermelho, tão eterno quanto o mundo.

    Soltei um suspiro, e resmunguei me levantando da cama. A feérica não falou nada, só me ajudou a amarrar as milhares de cordas no meu corpo, até todo o tecido estar adequadamente preso no meu corpo.

    A cor do vestido era verde, um verde tão claro que podia ser facilmente confundido com o branco, e os detalhes eram em dourado, como os olhos de Lucien.

    Pelos deuses.

    Ele mostrava bastante do meu corpo, e algumas cicatrizes estavam amostra, não que me importasse com isso. Tinha também, uma enorme fenda no lado direito, mostrando descaradamente minhas pernas. Me perguntei se tinha sido Helion  que tinha escolhido minhas roupas. Mas foi só sair do meu quarto para perceber que todas as mulheres vestem vestidos daquele mesmo estilo, e andavam elegantemente com eles, algo que não posso dizer conseguir fazer o mesmo.

    Soltei um suspiro frustrado quando  cheguei à sala de jantar, onde Hellion e Lucien estavam me esperando.

    Não conseguia entender. Não conseguia entender como ninguém tinha percebido. Pelos deuses, era os mesmo olhos e o nariz, o nariz era idêntico. 

    Seus narizes de bruxas podem capotar coisas que poucos conseguem menininha burrinha.

    Dei de ombros.

    — Bom dia. — murmurei para os dois na minha frente.

    — Bom amanhecer. — Helion murmurou, e Lucien, bom, Lucien estava muito entretido na comida em seu rosto para levantar o olhar e me responder.

    Soltei um suspiro, e sentei aonde Helion  me indicou.

    — Hoje vou levar vocês para uma das minhas maiores bibliotecas. Talvez encontre algo nos registros. — ele começou. — Por algum acaso, tem alguma pista de que livro esteja procurando? — assenti.

    — Vermelho como o fogo, é tão antigo quanto um... — Franzi o cenho.

    — Quanto um? — Helion me perguntou. Me encolhi.

    — Eu não sei. Antigo. — Ele deu de ombros. 

    — Todos os livros são antigos, pelo menos, a grande massa deles. E vermelho, vermelho tem aos milhares. Acho que a sua busca será longa. Espero que aproveite bem ela. — Cai na cadeira. 

    Nem ao menos sabia por onde começar. 

🌌

    O lugar brilhava como o sol, tanto por fora quanto por dentro. Então não foi uma surpresa que até os livros brilhavam, como raios de sol.

    As prateleiras eram tão altas, e tinham tantos livros, que me permiti me sentir tonta, e até mesmo, lesada. Pelos deuses, aquilo  era o mais próximo de um paraíso que se podia encontrar no mundo. E era tão perfeito.

    Helion  riu.

    — Amo esse lugar. Talvez um dia abra ele para que todas as cortes possam visitar. — oh sim, seria algo bom, mágico, infinitamente mágico. Disso eu não  tinha dúvidas.

    Mas eu olhei para o lado. E percebi algo.

    Uma parede enorme, e coberta por esculturas , esculturas de chamas, chamas tão vermelhas quanto o vermelho sangue.

    — O que é aquilo? — Helion se voltou para mim, e depois fitou a parede. 

    — Aquilo é o que chamamos de relíquia. Foi encontrado embaixo da terra, afundado  nela pelo o que li. O antigo Grão- senhor emoldura na própria parede,  como um quadro.

    — As chamas, ou o quadrado vermelho?

    — As chamas. —assenti, e ele continuou a caminhar, eu o segui.

    Burrinha.

    Grunhi, e olhei uma última vez para aquela parede. Pelos deuses, uma escultura, somente uma escultura.

    Burrinha.

    Foda-se. 

    — Vamos. Archenon. — Lucien me chamou, e... ah, como odiei ele me chamando assim.

    Mas o segui, porque não tinha tanto tempo para perder ali, e tinha muitos livros para abrir ainda.

    Sem tempo.  Sim, está sem tempo menininha burrinha.

Oi gente!
Postei mais uma capítulo, e estou trazendo novidades para vocês.
Um livro novo. Sim, isso mesmo, e tenho certeza que vocês vão gostar. Obviamente vou dar um pequeno spoiler para vocês.

Oieee meus moranguinhos, mais um capítulo quentinho para vocês, e uma novidade que eu estava me segurando para contar.

Tem livro novo!
Sim!

Por favor meus moranguinhos, vão dar uma olhada, cada interrogação é muito importante para um livro novo!
Então vou até mesmo dar um spoiler.

Por favor meus moranguinhos, vão lá dar uma olhada, cada interrogação é muito importante para um livro novo! Então vou até mesmo dar um spoiler

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Hugo era o nono duque de Bechtel, rico como um rei, e um libertino de primeira. Isso não tirava dele a vontade de ter Lady Ambrosia Lavine na sua cama, mas o que poderia fazer quando a única solução para isso era o casamento

Witch ● ACOTAROnde histórias criam vida. Descubra agora