Capítulo 3 🌌

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Terras mortais

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Terras mortais.

A noite desceu estrelada, como sempre na corte noturna

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A noite desceu estrelada, como sempre na corte noturna.

Não foi difícil para Feyre identificar o homem a sua frente. Suriel, ou algo parecido com ele logo a poucos metros dela, e com um manto desgastado nas costas.

Rhysand não estava muito longe dela, na verdade, nunca estava longe nos últimos meses, que ela se cansava rápido, tinha injoos frequentes, e dormia mais do que o normal para uma gra-feérica.

Grávida, ela estava grávida, e com medo, porque não sabia o que esperar ao certo.

A princípio, a gravidez tinha se mostrado uma gravidez comum, como tantas outras que constantemente aconteciam. Mais depois de alguns meses, as coisas começaram a piorar, piorar e piorar.

Não era uma gravidez normal,e nem ela e nem seu parceiro, estavam gostando da mudança.

- Estava esperando você Grã- Senhora. - a voz era montruosa, e grave, sombria e aterrorizante. Mais isso não incômodou Feyre, de certa forma, ela já tinha ouvido aquela voz tanta vezes que nem ao menos se importava mais.

- Acho que você sabe o porquê estou aqui então. - Feyre disse. O monstro assentiu levemente, e foi possível ouvir os seus ossos colidindo um com o outro, como se brigassem por espaço embaixo da fina e quase traparente camada de pele acinzentada.

- Então me diga Suriel. - a criatura abriu um sorriso montruoso.

- Meu nome não é Suriel Grã- Senhora. - Rhysand bufou.

- Isso não importa. Precisamos de respostas, e espero que tenha um bom número delas para nós dar. - a criatura pareceu das de ombros indiferente para as palavras do Grão- Senhor.

- Sim, não importa agora. Mais devo avisar que tomem cuidado com essa criança. Ela nascera como a sua irmã Grã- Senhora. Talvez até mais forte que ela, e vocês precisaram de uma boa professora.- Feyre franziu o cenho.

- Você está falando de Elain? Essa criança será um vidente? - o monstro sacudiu a cabeça negando.

- Não, a outra. - respondeu.

- Nestha? Ela terá o fogo nas veias? - Feyre colocou as mãos em cima da barriga redonda. Sabia o quanto a irmã sofria com o poder roubado do caldeirão, e não queria isso para seu pequeno bebezinho. O monstro negou novamente, e tanto Feyre quanto Rhysand franziram ainda mais o cenho.

- Não, a outra. - Feyre levantou uma das sobrancelhas.

- Não tenho outra irmã. Somos três de nós. - o monstro pareceu gargalhar com a resposta da Grã- Senhora.

- Você ainda não sabe? A Archenor mais nova, a que deveria ter morrido a anos atrás, a Archenor ruiva, com os olhos iguais aos seus. - Feyre deu um passo para trás, e engoliu em seco. Aquele monstro estava brincando com ela, não podia ser outra coisa.

- Não tenho outra irmã. - Ela falava mais para si mesma do que para os dois ao seu lado. Era impossível, gritava em sua mente. Impossível. Não tinha nenhuma irmã mais nova, ela era a mais nova. Não tinha, não tinha como.

- Eu sei querida Grã- Senhora. Impossível. Mais eu a vi. Uma linda mulher, cinco anos mais nova que a Senhora, com os cabelos mais vermelhos do que eu já vi. - o monstro falou. Rhysand deu um passo a frente, e ficou a frente da parceira.

- Se essa mulher realmente existe, aonde ela está? - o monstro deu um passo a frente estendendo a mão para o Grão- Senhor. Um pedaço de tecido estava ali, verde como a grama, e gasto, como se tivesse sido tirado de uma roupa a muitos anos usada.

- Na origem das quatro irmãs, na mulher que ajuda a dar a luz a novas crianças. Ela voltou para casa a pouco tempo, voltou da sua tortura particular. - ele entregou o tecido nas mãos de Rhysand e deu um passo para trás, voltando para o seu lugar. - Se quiserem encontrá-la, sejam rápidos, antes que ela volte para os braços do assassino.

Feyre estremeceu. Algo estralou em sua mente, uma lembrança a muito esquecida. Uma pequena Feyre alisando uma enorme barriga redonda, e sua mãe com uma enorme carranca no rosto pelo gesto.

"Não escoste. Não gosto que essas mãozinha sujas de tinta encostem."

Feyre arregalou os olhos. Talvez tivesse mesmo uma irmã, talvez fosse verdade. E porque um Suriel mentiria para ela? Ele tinha conseguido galinhas para semanas e um novo manto. Não era isso que ele pedia por informações? Sim, era isso. E ele sempre dava as corretas.

Tinha sido tão fácil o capturar.

- Vamos Rhysand. - Feyre o chamou. E ele se virou para ela com o cenho franzido.

- Feyre querida, espere só um minuto. - ele respondeu para a parceira, e se voltou novamente para o monstro a sua frente. - O que é isso? - ele levantou o pedaço de pano nas mãos, e o monstro pareceu franzir o cenho.

- Isso? - apontou para o pedaço de pano. - isso é um pedaço da capa da mulher que vocês estão atrás. Com isso, conseguirão confirmar quem ela é, e chegar até ela. - um sorriso sombriu nasceu nos lábios da criatura. - Tomem cuidado com o que vocês encontrarem. E digam para ela, que uma ligação não pode ser confundida.

Dessa vez, Rhysand se virou para a parceira, e saiu com ela nos braços.

Para Velaris. Aonde iria começar a organizar uma busca pelas terras humanas.

Uma irmã. Quem diria. Mais uma Archeror no mundo.

 Mais uma Archeror no mundo

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E porque estou ansiosa.
Mais um capítulo!

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E até o próximo!

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