Máquina de matar.

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Capítulo 12.

Gulf ainda estava com raiva, mas, após um longo banho, se acalmou mais. Assim que saiu do banheiro, viu seu marido parado no mesmo lugar, atrás da faca. Mew quase foi dormir no sofá; foi necessária muita manha e insistência de sua parte para poder dormir na cama.

No dia seguinte, Mew não foi trabalhar, conseguiu um atestado de 5 dias com Sammy, que trabalhava na área da saúde. Marcou de se reunir com o pessoal na fábrica do DarkYellow no começo da noite, para pegar as armas e por ser mais seguro. Gulf e Mew saíram para caçar durante a tarde, para tomar um sangue mais quente, e depois voltaram para casa e tomaram sangue humano; queriam estar o mais preparado possível para aquela noite.

Foram os primeiros a chegar à fábrica, encontrando Tharn e Type os esperando com armas de disparo automático, explosivos, facas e metralhadoras. Começaram a se armar, queriam o melhor para si, óbvio. Vampiros geralmente não lutavam com armas, pois não faziam tanto efeito assim; as formas de matar um vampiros eram: Com lâminas sagradas, como as do I.K, que conseguiam atravessar a pele; Arrancando a cabeça, como Mild fez com um dos capangas de Lhong, & arrancando seu coração. Por isso os Immortal Killers sempre tentavam acertar aquela área.

Suppasit e Kanawut estavam no antigo escritório de Gulf trocando de roupa, colocando algo que os protegesse mais.

— Eu ajudo — Mew se ofereceu, vendo o esposo afivelando uma luva que vinha até seu pulso com pontas de metal para socos.

— Não precisa — Gulf respondeu, terminando de afivelar, testando a circulação nos dedos.

— Está tudo bem? — Perguntou, se aproximando do esposo — Mau falou comigo hoje.

— Ainda estou com raiva — Disse, virando as costas, escondendo uma faca nas botas.

— Tua-eng, por favor... — Ele o abraçou, deitando a cabeça em seu ombro. Gulf não tentou se afastar — Tinha que ser eu a falar com Singto. Ele está sendo chantageado, não aceitaria que qualquer um fosse lhe pedir para arriscar Krist ao nos ajudar. Querendo ou não, ele sabe que Lhong está atrás de nós, tinham que ver que estávamos dispostos a lutar com ele.

— Eu sei — Falou, suspirando — Mas não queria que você fosse sozinho, muito menos sem me avisar — Virou ainda nos braços de Mew, ficando de frente para ele — Não me faça mais querer atirar uma faca em você quando quero te beijar.

— Está bem — Riu, voltando a encarar o marido.

Gulf desceu os olhos para os lábios de Suppasit e, sem mais esperar, o beijou. Um contato que havia dias que não compartilhavam, transmitiam apenas amor por ele; o amor que, mesmo depois de perderem o filho, não foi abalado.

— Eu senti falta disso — Mew falou ao separarem o beijo, juntando suas testas, não querendo se distanciar.

— Eu também — Sorriu, os olhos fechados — Vamos acabar com isso como começamos, juntos!

— Eu também — Sorriu, os olhos fechados — Vamos acabar com isso como começamos, juntos!

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