Epílogo.

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    魏穎 

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    魏穎 

            Com certo pesar, aos pés da montanha, não era difícil de se ouvir a melodia soprosa de Wuji, tocada por Chenquing, com sopros largamente habilidosos de seu dono. Parecia o som doloroso de uma despedida, sem palavras ou abraços. Era a sinfonía de mártir de dois corações apaixonados em estado de negação eterna. De certa forma, não era assim, que os Deuses do céu acima do céu, esperavam que aquela história fosse se concluí.

  Afinal, não era assim que estava escrito na estrelas!

藍湛

            O nobre cultivador chefe, em seu áureo e etéreo esplendor, sentia-se sendo consumido pela dor, seus passo pesavam em direção a uma GusuLan distante, onde temia desvanecer em melancolía e dores no coração... Mas era isso que ambos queriam, não era? Para segurança de si e do outro, não podia arriscar perde-lô mais uma vez como em outrora. O manteria longe de si, mas sabendo que ele estaria vivo, onde quer que seu coração livre o levasse.

           O Jovem Patriarca Yiling soprava Chenquing como se fosse sua cina de morte, sentia o coração desvanecer, e não sabia nem ao menos o porquê! Ou afinal saberia? E somente negava a si a verdade? Era uma despedida de um coração apaixonado no fim? É,  não poderia mais mentir para isso. Só que, já era tão tarde para reconhecer, e que ele já se ía para bem longe para lhe ouvir, para lugares em que não era bem vindo, e pensar nisso, tornava aquele sopro mais doloroso a cada nota tocada, que se esvaiam entre seus dedos ágeis, como água se esvaia entre os dedos das mãos. Suas lágrimas não eram mais misteriosas ou tímidas, e deciam pela face, tentando confortar seu dono.

           O pequeno burrico negro, que outrora já notava inquietude por parte do ser humano ao seu lado, como bom animal esperto e ávido que era, se aproxima cuidadoso, esfregando o focinho com doçura assustadora, o que faz o Jovem Patriarca parar a melodia, para encara o animal, que parecia realmente compreender a situação mais do que o propio A-Xian. Negando suavemente com a cabeça, o homem suspira com pesar, antes de acariciar o pelo do animal em agradecimento, logo guardando com destreza sua Chenquing no cinto de fivela.

Por fim, Wei Wuxian apenas observa o amanhecer da estrela brilhante e calorosa, a vendo sair imponente e radiante por detrás dos montes pontiagudos ao leste. Vendo, pelo que parecia a primeira vez, o real nascer do sol, Wei se sentía estranhamente bem, ao receber os raios de luz e calor do astro. Foi um pequeno questionamento que surgiu no momento, o fazendo pensar do porque, que sempre que observava o Deus da Luz despontar por de trás do horizonte montanhoso, se sentía renovado. Mas assim como o questionamento veio, ele se foi fácil, como uma brisa carregando o aroma de algum flor da estação.

As duas almas, se distanciaram em silêncio, o fio vermelho que as ligava era tão liso e sem nós, mas ao mesmo tempo, tão ignorado pelas almas gêmeas. Ele era visível aos deuses, que se sentiam exaustos e culpados, por falharem novamente. Afinal, era por obrigação de suas entidades celestiais, cumprir a última vontade de Pan Ku, ou os mundos da criação estariam perdidos para sempre.

•••

O Imperador dos Deuses, Yù Huáng, o Antigo Buda, o senhor dos céus, observava atentamente a cena, sentindo seu coração de luz pulsar em pesar pelos dois amantes, que ainda se negavam a verdade. Bem, ao menos um deles. Havia de ser tomada uma decisão drásticas a partir de aquele instante. Era crucial aquele relacionamento engajar de forma correta, para o bem dos mundos celestial, mortal e demoníaco, ou a pilastra da existência, o véu da realidade, e as águas do tempo cairiam por terra, assim trazendo o Caos Primordial átona novamente.

Suspirando o Imperador de Jade, sentado em todo o esplendor, no seu trono, no palácio acima das nuvens, dispensa a coruja vigia que lhe permitia enxergar de perto o que acontecia com os dois cultivadores da profecia. E se sentindo alguém falho, e que havia errado novamente, mas não querendo que a história de 16 anos atrás se repetisse novamente, o grande ser celestial, se levanta com graciosidade de um felino, dando passos suaves e leves, em direção a uma pequena saleta anexa a sala do trono, onde suas convidadas já se encontravam, com semblantes sérios e complacentes, enquanto saboreavam um chá quente.

- Grande Imperador de Jade! - as duas imortais falam, se levantando e se reverenciando com graciosidade para si, que corresponde o gesto com outra reverência.

- Por favor, sentem-se. - fala também se juntando a mesa de chá, vendo que já havia sua xícara servida. Sorrindo com a graciosidade da Jovem Dama a sua frente, que lhe lembrava a sua segunda esposa quando viva. - Imortais, creio que explicações do por que lhes chamei, sejam desnecessárias. Creio que todos já saibam no reino celestial.

- Infelizmente, mas, à uma solução bem simples Imperador de Jade, mas requer sua permissão suprema para que ocorra. - a imortal vestida de azul e branco, com um robe bordado com nuvens, Lan Yi, fala calmamente, talvez já preve-se algo do tipo a anos antes, pensa o imperador. - Sim meu senhor, realmente eu tenha tido um pequeno vislumbre desse futuro desnecessário entre os dois amantes Yi e Yang.

- A-Yi, não leia a mente do imperador. - a Jovem Dama fala revirando os olhos. Apesar de ter uma aparência que confundia os olhos destreinados, a Jovem deusa Lotto Branco, era árdua e intensa, mas sua aparência era jovem e doce, para que um inimigo seu a achasse intimidante. Que erro infeliz para seus inimigos, que a julgarem de cara.

- Não se preucupe Jovem Deusa. Se há uma coisa que me deixa encantado são os dons incomuns da imortal Lan Yi. - fala sorrindo. - Por favor Imortal Lan, prossiga.

- Bem, como dizia, há algo que creio que já a coisa mais simples, porém a mais eficaz de se fazer nesse momento crucial! - dialoga com o dedo indicador levantado no ar, dando ênfase a sua fala.

- Sim Imperador de Jade, eu mesma conversei com a Imortal Lan sobre isso, e talvez não seja de todo ruim, afinal, Wei Ying confia plenamente nas palavras dela, jamais negaria nada à ela, e acima de tudo, só ela pode por juízo na cabeça de meu Neto! - fala bufando como nunca o imperador havia visto antes na Imortal mais velha a sua frente.

- Imortal Baoshan Sanren, Imortal Lan Yi, creio que é o que nos resta a fazer, como último recurso. - então o imperador olha para a Jovem deusa Lotto Branco, que bebia o chá de jasmim de forma plácida e éteria, mas que ao notar o rumo da conversa, suspira, sabendo que havia chegado a hora de interferir de forma interna naquele assunto. Afinal, se não havia acontecido de forma natural, teria que acotecer por meios diferentes e mais invasivos.

- Não se preucupem. - fala a Jovem deusa, que abaixa sua xícara suavemente até o pires, com o dedo mindinho levando, ostentando uma unha postiça de prata lunar afiada e longa, presa a uma corrente ao bracelete de prata em seu pulso. Após pousar a xícara, ela enfim encara todos ali com um olhar tão calmo, que estava dando medo até no próprio Imperador Celestial, que a vê abrir um sorriso sínico e velado de raiva, mas não uma raiva de ódio, mas uma raiva de irmã para com o irmão mais novo e suas travessuras. - Contém comigo para por todo juízo dos três reinos na cabeça de A-Xian. - Então a deusa Lotto se levanta com suavidade, estendendo sua arma Imortal, uma fita de dança, marca dos deuses Lottos Branco, a recolhendo para dentro de sua manga.

- Boa sorte... - fala o Imperador lhe entregando um passe de Jade e ouro, o qual era a chave de fácil entrada e saída do reino celestial para a Jovem deusa. - Você irá precisar Jiang Yanli.

A Fênix de Fogo. [Huǒ fènghuáng]Onde histórias criam vida. Descubra agora