lonely roads that leads to no where | l.s. fic

quatre

Oioi! Espero que estejam bem! Aproveitem a leitura, não esqueçam de votar e comentar!! (ps.: obrigada pelo carinho no capítulo anterior, especialmente para lwtfalls91 no twitter - manifeste-se aqui!!! <3)

"o que mais sinto falta é de como você me amava. mas o que eu não sabia é que seu amor por mim tinha tanto a ver com quem eu era. era um reflexo de tudo o que eu dei pra você. voltando pra mim. como não percebi isso. como. pude ficar aqui imersa na ideia de que mais ninguém me amaria daquele jeito. se fui eu que te ensinei. se fui eu que mostrei como preencher. do jeito que precisava ser preenchida. como fui cruel comigo. te dando crédito pelo meu calor só porque você o sentiu. pensando que foi você quem me deu força. inteligência. beleza. só porque reconheceu essas coisas. como se eu não fosse tudo isso antes de te conhecer. e se não continuasse depois que você se foi."

- Rupi Kaur

-

Primavera

- E como você pretende tirar todas as coisas de lá? - Zayn perguntou.

Era tarde e Louis colocava as louças do jantar na lavadora, enquanto Zayn terminava de organizar a cozinha e a sala de jantar. Liam estava no andar de cima, asseando e ninando Andrea.

- Preciso encontrar um caminhão que faça esse tipo de serviço. - O menor disse, tirando o resto de comida de um dos pratos. Conforme combinado, ele fora jantar com seus amigos mais tarde naquele mesmo domingo.

Harry Styles saiu carregando mais uma caixa cheia de coisas que Tomlinson não se incomodou de olhar o que era; certamente aquelas coisas tinham mais valor para o outro do que para si mesmo. Na saída, Neanne disse que, apesar de não querer apressá-lo, era necessário que ele esvaziasse o quarto antes do final de semana seguinte e assinasse os papéis para finalizar o contrato entre Elizabeth e o lar de repouso que fora sua casa pelos últimos momentos de sua vida.

Louis jamais conseguiria olhar tudo que continha naquele quarto em menos tempo que um mês, que dirá em uma única semana, cuja principal função era fazê-lo trabalhar quase dezesseis horas por dia.

Impossível.

Por isso, no presente momento, ele estava se convencendo de que não havia mais nada importante demais ou com um valor elevado para ser salvo no meio daquelas quinquilharias. Tudo que ele ia fazer era colocar as caixas em um caminhão de mudanças e entrega-las ao padre Anthony. E pronto, poderia considerar seu favor para Mark mais que feito.

- E leva-las para onde, especificamente?! - Zayn continuou a falar, desamarrando uma bandana de seus cabelos crescidos.

- Já disse, vou doá-las à igreja.

- Mas... - Ele deu uma pausa, parecendo confuso. - Você acabou de dizer que não conseguiu olhar tudo!

- Zayn, eu preciso ser prático! Veja bem: a equipe do lugar precisa do quarto em cinco dias, eu preciso trabalhar nesses cinco dias, não tenho tempo para continuar olhando as coisas sem parar até terminar. Então, se eu sobrevivi até agora sem contar com nada daquilo, certamente não vou morrer agora.