neuf

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Oie!!! Fiquei tão feliz em ver a reação de vocês ao capítulo anterior! Sério, a cena do pub foi uma das primeiras que eu criei, quando nem existia roteiro ainda e eu fiquei orgulhosa dela, mas com medo de vocês não entenderem, ou sei lá, acharem precipitado... mas você foram absolutamente incríveis, como sempre (que sorte a minha!). Lonely roads that leads to no where bateu 2k e eu sou muito feliz por isso, de verdade, obrigada <3 Esse capítulo é bem tranquilo, espero que vocês gostem : )

(ps.: gab no twitter, eu não esqueci do seu pedido de playlist, só não tive tempo AINDA de juntar todas as músicas, viu?! Mas está na minha lista de afazeres da semana! Obrigada pelo carinho <33)


Não esqueçam de votar e comentar muito! Uma ótima leitura!!

Xx


À Isabel, porque nada perde ou repete, porque tudo cria e renova.

-José Saramago (dedicatória das primeiras edições do livro "Memórias do Convento" em homenagem a sua esposa, a também escritora, Isabel da Nóbrega. Quando eles se separaram, em 1986, ele retirou a dedicatória)


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Primavera

A sexta-feira amanhece bem agradável. Seria melhor se Harry não tivesse acordado com uma tremenda dor de cabeça, a ressaca lembrando-o que ele estava bem mais próximo da casa dos trinta que dos vinte agora. Ele toma um remédio e vive seu dia no automático.

Para sua sorte, Gemma acorda atrasada e não há tempo para interrogatórios.

Ele está em seu trabalho, tomando a quarta xícara de café e querendo morrer quando ouve chamarem seu nome. Ele não reconhece a voz, por isso se levanta para enxergar de onde vem. Todos os olhos do escritório estão oscilando entre ele e o homem que o chamou.

Ele o identifica e levanta a mão para que o senhor o veja. É um entregador e Nessa surge das cinzas ao seu lado, queimando em curiosidade.

- Entrega para o senhor! - O homem parece estar na casa dos quarenta e ostenta um belíssimo bigode. Harry deseja um igual. - Assine aqui, por favor.

Ele assina e o homem entrega uma caixa pequena. Ele o deseja um bom dia e espera até que esteja no elevador para voltar a se sentar.

- Quem te mandou isso? - Nessa olha fixamente para a caixa. - E o que é?

- Eu não sei. - Ele diz, e ela sabe que é sincero.

Harry abre a caixa com cuidado, por medo. Por cima do que quer que seja, existe um post it amarelo em uma letra que ele não conhece - mas a assinatura sim.

"Eu gosto de coisas grandiosas, por menores que sejam. Obrigado por topar essa aventura comigo : ) -Louis"

Ele sorri e empurra o papel pardo para os lados, curioso a respeito do conteúdo. Quando ele vê, seu sorriso aumenta, tomando conta de todo o seu rosto.

Merda.

Louis lhe enviou um lenço.

Um belo lenço vermelho, com ornamentos em diversos tons. Ele passa um tempo apenas contemplando, porque, agora mais que nunca, a viagem se materializa em suas mãos. Por alguns segundos, tudo que existe é ele, sem o escritório ao redor ou Wanessa ou nada. Apenas Harry Styles contemplativo com um lenço nas mãos.

lonely roads that leads to no where | l.s. ficOnde histórias criam vida. Descubra agora