lonely roads that leads to no where | l.s. fic

douze

Oie! Semana passada não tivemos att :/ como vocês estão?? Contem para mim!

Fico feliz de finalmente começar a escrever sobre a viagem! Demorou muito para arrumar essa att, mas eu me sinto tão orgulhosa dela! Como eu disse nos avisos dessa história, agora a porra fica séria! (amooo!!) Fiz uma playlist LINDA com as músicas do capítulo, espero que vocês gostem! É só dar o play nas mídias e deixar rolar (se você gostar de alguma, tem o nome na tela pra buscar depois!). A ideia a partir de agora é que cada att tenha uma playlist assim <3

Mais uma coisa: quem me acompanha no twitter viu a puta coincidência que rolou com o nome de um dos personagens aqui citados. Queria dizer, porém, que o personagem não pode ser responsabilizado pelas ações da pessoa verdadeira. Quando fiquei sabendo de como o cara era, cogitei mudar o nome, mas preferi manter assim, espero que ninguém se ofenda : ) brigada pelas quatro mil leituras!!!

Espero que vocês gostem! Boa leitura, não esqueçam de votar e comentar bastante!!

Xx

De sorte que este eu, isto é, a alma pela qual sou o que sou, é inteiramente distinta do corpo, e até mais fácil de conhecer que ele, e, mesmo se o corpo não existisse, ela não deixaria de ser tudo o que é."

-René Descartes

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Verão

Quando seu alarme toca, Harry pensa que vai morrer. É sábado, a véspera da viagem, e ele sente uma leve dor de cabeça que pode, ou não, ser por causa do vinho na noite passada.

Ele não consegue esquecer as palavras de Zayn ao se despedir dele.

- Harry, antes de ir, eu gostaria de te pedir uma coisa...

- Oi! - Harry respondeu alegre. Ele olha de soslaio para onde Louis está, conversando com Gemma sobre design ou algo assim. Eles estão sorrindo e o homem gesticula animado. O cacheado fita Malik com expectativa.

- Queria que você cuidasse do nosso Louis. - Sua mão tatuada o segurava Styles pelo braço. - Ele parece durão e tudo o mais porque teve que criar esse casco para aguentar as quedas da vida, mas ele ainda é tão sensível e vulnerável por dentro quanto uma canoa em alto mar, esperando qualquer balanço para se despedaçar. Ele é forte e astuto, mas ele te deixou entrar e agora você pode acabar com ele em uma ventania. Então, cuida bem dele, ok?! - Seus olhos são grandes e atentos.

- Eu não vou despedaça-lo. Prometo. - Harry o encarava profundamente para que ele tivesse certeza daquelas palavras. - Vou cuidar bem dele.

Suas palavras ecoam; ele poderia ter dito tanto mais, coisas mais profundas ou mais bonitas, conforme o sentimento que amassa seu coração como um padeiro sova um pão. Mas tudo entre Louis e ele é sagrado e ele quer manter em segredo.

Harry pega o telefone e olha todas as mensagens. Louis não mandou nada. Harry torce para que ele esteja dormindo, mas duvida daquilo.

Depois de responder a maioria das coisas, Styles levanta e se enrola em seu robe. Ele desce e coloca a cafeteira para funcionar, os pães na torradeira, arrasta os pés até o jardim para molhar as plantas. O gerânio recém-plantado está muito bem e Harry sabe que ele vai sobreviver. Olive se arrasta por suas pernas até que ele o pegue no colo.

Sentado na mesa do lado de fora, ele escuta Billie Holiday com o gato em seu colo, as torradas crocantes em sua boca.

Harry tem uma sensação nostálgica, como se estivesse fazendo aquelas coisas pela última vez. Como se tudo nele fosse mudar depois que voltasse de Positano. E não é ruim ou assustador, é apenas uma coisa estranha que o arrepia, mas logo passa.