quatorze

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Hey! Não esqueçam de votar e comentar muito! Feliz 11 anos de banda para todes, espero que o aniversário tenha sido legal por aí! Tem uma playlist gostosinha nas mídias, deem o play e boa leitura!

Espero que gostem!

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No dia seguinte, o principezinho voltou. "Teria sido melhor se voltasses à mesma hora" Disse a raposa. "Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde astrês eu começarei a ser feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar meu coração... É preciso que haja um ritual"

-Antoine de Saint-Exupéry (O Pequeno Príncipe. Ele era de Lyon, a cidade desse capítulo)


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Verão

A ressaca o pega dessa vez. Louis não imaginaria que uma degustação de vinhos que durou um dia inteiro iria causar tal efeito, mas ali está ele, desperto com uma dor de cabeça aguda, graças à luz que entra pela janela exposta do quarto. Harry está encolhidinho ao seu lado - um pouco cômico para um homem de um metro e oitenta e tanto. Louis o acha gracioso. Ele puxa o lençol para cobrir seus rostos e se enrola em Harry, seu peitoral colado nas costas alvas. A dor é ignorada com sucesso, enquanto ele inala o cheiro de Harry, voltando a dormir facilmente.

Quando acorda novamente, Harry está abraçando-o firme, seus corpos grudados. Uma música toca baixo pelo quarto e uma brisa suave alcança seus pés descobertos. Isso o faz mexer, denunciando seu despertar para o outro.

- Bom dia, dorminhoco. - A voz rouca de Harry ecoa pelo ambiente, fazendo cócegas nos ouvidos de Louis. Então, ele percebe que sua dor de cabeça continua ali. A ressaca o pegou, não há como fugir desse fato.

- Bom dia, querido. - Sua voz sai falhada pelo sono. Ele massageia as têmporas brevemente.

- Sua cabeça dói? - Harry pergunta. Ele assente contra o corpo dele. O maior se desvencilha de Louis e se esgueira até a mesa de cabeceira. - Toma, vai ajudar.

Ele recebe os comprimidos de bom grado e os engole com o copo de água oferecido.

- Os trinta estão chegando. - Ele cobre um bocejo teimoso e se espreguiça.

- Para nós dois, pequeno. - Harry ri. - Para nós dois.

Depois do que parece uma eternidade, eles conseguem se levantar e se arrumar para partir. O check-out é repleto de agradecimentos - tanto por parte deles, quanto por parte do casal que os acolheu - e ele pilota até Dijon para um último almoço em Les Halles.

- Qual é a nossa rota, capitão? - Harry diz, comendo seu sanduíche com alegria (Louis estava faminto por não ter jantado e nem tomado café da manhã e fica feliz que o outro também esteja, pois assim, sua fome não é vergonhosa).

- A rota, meu caro marujo, começa na A31 e vai até a A6. Dessa vez, vamos ver duas cidades entre elas! - Ele fala bebendo seu suco.

Harry arruma os óculos escuros contra os fios crescidos, deixando as orbes verdes a mostra.

- Sim? Quais?

- Beaune e Mâcon. Elas são bem interioranas, mas podemos entrar e dar uma volta.

Ele reflete.

- Parece ótimo! Vamos mandar o postal de Andrea de Dijon antes de viajarmos e podemos mandar dessas cidades também!

- Se encontrarmos.

lonely roads that leads to no where | l.s. ficOnde histórias criam vida. Descubra agora