lonely roads that leads to no where | l.s. fic

quinze

Oie!! A playlist de hoje deu errado :/ MAS eu coloquei uma música na mídia e peço que vocês coloquem ela no momento indicado! Boa leitura! Não esqueçam de votar e comentar muuuito! Novo capítulo em breve <3

"Meu querido garoto,

Não há nada que eu deseje mais na vida que tê-lo comigo constantemente"

- (Trecho de cartas trocadas por Gilbert Bradley e Gordon Bowsher dois soldados que se apaixonaram na Segunda Guerra Mundial, em tradução livre)

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Verão

Harry desperta aos poucos, voltando lentamente do mundo dos sonhos, a luz da França invadindo o quarto. Nesse meio tempo, ele tateia a cama ao seu lado, encontrando um grande vazio no lugar que deveria existir um corpo quentinho. Ele respira fundo, criando coragem para abrir os olhos, deparando-se com um Louis em pé, apoiado na parede próxima a janela, uma xícara de café nas mãos, as pernas delineadas formando um quatro perfeito. Para sua surpresa, o jornalista está vestindo sua camisa da noite anterior. Harry esfrega os olhos, sorrindo todo covinhas para aquela cena.

Milhões de vezes ele imaginou Tomlinson trajando suas roupas - algumas inclusive quando ele jurava não existir nada entre eles. No entanto, nenhuma delas é tão reconfortante como agora.

Ele suspira novamente, vendo o sol acentuar a cor de Louis, o bronzeado leve do rapaz, o fecho de luz subindo por suas coxas desnudas até seu rosto virado, oculto para Harry no momento. Ele entende muito sobre a paixão que Elizabeth falava. Porque, se aquilo que ele está sentindo não for o que a mulher sempre o incitou a buscar, bom, ele vai pegar fogo quando sentir.

- Bom dia dorminhoco. - Louis vira o corpo para ele totalmente, como se prevendo seu despertar. Ele sorri, os dedos penteando a franja mais longa a essa altura.

- Bom dia, querido. Está acordado a muito tempo?

- Não muito, na verdade. Precisamos fazer o checkout em breve...

Harry olha para o relógio na mesa ao lado; Louis está certo.

- Volte para a cama e me dê um bom dia apropriado, depois pensamos nisso. - Ele fala e soa mais manhoso que o pretendido, ele sabe, mas a forma como Louis desliza até a cama, entrando por baixo dos lençóis, beijando desde seus tornozelos até a sua boca faz o tom valer a pena e ser apropriado.

Esses momentos em que Louis volta para a cama e eles conversam em silêncio, deixando seus corpos se conhecerem mais e mais são os momentos que Harry mais preza naquela viagem. Obviamente tudo no quesito viajar com Louis é especial, único e queima em Harry como nada antes o fez, entretanto, quando eles estão assim, entrelaçados dos pés à cabeça, Harry deseja que nunca precisem se soltar.

Eventualmente, eles se levantam e vão tomar banho, provavelmente a primeira vez que Styles usa o banheiro em seu quarto desde que chegaram a Lyon. Depois do café da manhã, eles leem o diário e Louis beija o nariz de Harry de novo e de novo, aproveitando-se do fato dele estar abaixado para ter seu capacete colocado pelo outro. Harry põe uma playlist diferente para tocar e Louis acelera a moto, enquanto o maior passa os braços em sua cintura para se firmar.

Ele aprendeu a manter o equilíbrio apenas com os seguradores da garupa, é verdade, mas viajar colado a Louis é bem mais interessante.

- Esse é o trecho mais longo que já pegamos. - O jornalista comenta parados em um semáforo quase saindo da cidade.