Manhã Turbulenta - Capítulo XIII

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https://www.wattpad.com/1045284065-diarios-de-um-ca%C3%A7ador-nova-era-cap%C3%ADtulo-11 

(Entrelaço na história dela com a minha, para os capítulos baterem certo se quiserem ler com mais detalhe tanto as dela como as minhas.)

Após terminar a minha higiene pessoal após falar com a Sara, decidi ir á rua, como normalmente faço.

Eu sou daqueles tipo de pessoas nada bom ao acordar e muitos inclusive até dizem que tenho mau feitio, o que eu discordo plenamente.

Peguei no meu casaco de cabedal preto, vesti a minha t-shirt branca, acompanhadas das calças jeans pretas que nunca tirei e os meus ténis-bota pretos.

Trouxe a minha caçadeira á pressa nas minhas mãos que tremiam por temer algo pior para a Maia, para o Wesley e para a Sara.

Ao acabar de vestir o meu casaco de cabedal, oiço um chiar de umas rodas, o que achei estranho porque geralmente não se ouvia muito movimento da parte da manhã por aqueles lados se me recordo. 

Eram duas carrinhas pretas a deterem uma carrinha igual á "Augusta 2.0" do Wesley, mas nem associei que pudesse ser alguém de valor, possivelmente alguns amigos ou até mesmo os rufias a armarem confusão como é habitual.

Revirei os olhos e ignorei o acontecimento... até que vi um conjunto de homens vestidos de fato preto e óculos escuros sair de ambas as carrinhas e vi o Wesley e a Maia a saírem fora da carrinha.

O que raio fazem estes dois parvos aqui? E quem são os tipos da carrinha? Autoridades? A legião?

Seja lá o que eles forem, eles querem algo, ninguém os iria parar assim em plena luz do dia.

Ao examinar a carrinha do Wesley, deparei-me com o facto de estar uma pessoa no banco de trás mas era um rosto que eu não conhecia, o que me fez suscitar algumas dúvidas sobre o que estava a acontecer.

Fechei a porta do meu quarto, agachando-me de seguida para ficar um pouco fora do campo de visão de todos eles.

Assim que do meio dos homens de preto saiu a Sara... voluptuosa, espontânea como sempre, com um sorriso vitorioso no rosto eu percebi que algo estava errado, aquilo não eram caçadores, possivelmente não eram humanos mas derivado á matemática nem quis arriscar disparar até porque podia fazer feridos.

No que raio andava a Sara metida? Porque raio se aliou áqueles tipos... não seriamos bons o suficiente? Estaria a fazer pelas rupias? Pela fama como eu?

Antes de eu sequer pensar, certo de 2 minutos depois chegou uma outra carrinha que foi usada para o sequestro de ambos Maia e Wesley, contudo, eles não foram as únicas pessoas a serem sequestradas.

Com aquele aparato todo, ainda a mulher com mais uns anos em cima tentou a sua sorte ao atirar 2 frascos que continham um liquido roxo ao chão de modo a criar uma barreira mas sem sucesso algum.

O meu bando de amigos foi levado e com eles foi esta mulher que referi anteriormente, uma bruxa possivelmente?

Ou seja, restou a rapariga que estava sentada no banco de trás da carrinha do Wesley pelos meus cálculos rápidos.

Esperei que se fossem embora, com muito paciência enquanto os tipos procuravam se havia algum ser humano na área, mas felizmente não me encontraram.

Sem mais demoras, foram embora e saí do meu local de cobertura ao que fui agachado direto á carrinha do Wesley, procurando sempre a melhor rota para não ser muito visto.

Assim que cheguei perto da carrinha, levantei a caçadeira e continuei agachado até ao banco de trás. Num movimento rápido, abri a porta da carrinha e apontei a caçadeira lá para dentro.

Diários de um caçadorOnde histórias criam vida. Descubra agora