O tempo já escasseava ao que já se tornava num belo fim de tarde, vésperas de uma noite fria, rondando as suas 19:35. Na minha cabeça restava o trabalho de "Drunok" a se realizar isto se queria ter a Liliana do meu lado, aquela succubus maldita.
Mais um trabalho bem feito com as criaturas de Porto Real seria o suficiente para manipular a Liliana e com sorte resgatar a Maia e o Wesley.
Então, sem hesitar/vacilar, fui para Porto Real ao que o meu coração palpitava derivado á minha demanda imensa pelos meus amigos.
Demorei cerca 15 minutos na carrinha do Wesley ao que fui sempre com o pé a funda na tábua de maneira a não me deixar ficar esquecido no espaço-tempo.
Os portões rolaram, marcando 19:50 no relógio da igreja que ficava de frente para o portão. Ao que eu deixei a carrinha do lado de dentro dos portões porque poderiam passar saqueadores e levar me a carrinha.
Assim que apareci, os guardas que me rolaram o portão para cima despediram se ao que eu era a última pessoa a entrar em Porto Real.
Ninguém estava na rua ao que os cidadãos temiam pelas suas vidas derivado ás leis ríspidas na cidade ao que aproveitei o meu tempo para ir ao meu telemóvel e inclusive descansar um pouco, fazer algum tempo até ás 23:30.
Mas havia uma pessoa que não temia e que gostava de viver no limite, esse alguém era eu.
Agarrei na minha velharia da minha caçadeira com a mão direita, a minha princesa e comecei a caminhar lentamente para as docas. Eu camuflava me bem naquela cidade derivado a ser uma cidade enegrecida pela engenharia e magia abusiva com as criaturas.
Estava com o meu típico casaco de cabedal preto com uma camisola branca, jeans pretas e os meus tênis pretos e brancos.
Parecia que a cada passo que dava, me sentia mais sem rumo. Estava destinado a trabalhar com a Liliana pelo menos por enquanto, era o que eu sabia. Eu seria o mercenário que trabalharia por rupias, levando o dinheiro a uma parte nova do meu ser.
Ao longe, perto de umas casas quase lado a lado, apenas separadas por um beco no qual não podem andar 2 pessoas em simultâneo, ouvia se um barulho mecânico, o que despertou alguma curiosidade acerca do mesmo.
O barulho era atípico, parecia uma máquina a pegar á corda mas algo no mecanismo não estava certo. Curioso como sou, aproximei me por barulho das engrenagens, agachado, passo após passo porque eu também não sabia o que estaria do outro lado.
Com alguma delicadeza, escondi me no canto da casa que fazia uma esquina para a rua de onde estava a vir o barulho e assim que me virei para ver o que era deparei me com um outro experimento macabro. Não era a aranha biónica/mecanizada mas sim um ser parecido a um lobo.
Mas... Imaginem um lobo macho Alfa de pêlo cinzento escuro de 5 metros com um açaime grande dourado para cobrir a sua boca enorme coberta de dentes afiados e que nas suas patas dianteiras tinha uns cabos conectados dentro da sua própria carne, mas ligados ao seus dedos, como se sugasse a essência desta... coisa.
O mais arrepiante acerca do lobo era o dispositivo que ele carregava ás suas costas. Parecia um compartimento estranho, algo parecido a um frasco injetor com um liquido azul efervescente como se de um candeeiro a lava se tratasse para evitar que a besta sobreaquecesse mas agora não sei é o seu real motivo, nem sei se vale a pena saber.
O lobo estava a entrar em pânico ao que era nítido pela forma como batia no chão com raiva com as patas dianteiras. Restava saber o motivo, de modos que isso me deixou totalmente curioso para saber o motivo.
Assim que soou o sino da igreja de Porto Real que tocava às 00:00, a besta começou a examinar o que resta á sua volta, atirando-se a ela mesma contra as estruturas para ver se existem "ratos" a não cumprir com o recolher obrigatório ao que ela me parecia também um pouco descontrolada, talvez seja este o motivo pelo qual a besta estava raivosa... talvez uma caça falhada, ou até mesmo impaciência gerada pelo próprio sino.
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Diários de um caçador
ParanormalUma história que retrata a paranóia de Ramiro. E como a minha vida mudou com o simples olhar, um simples sorriso. Claro que ainda por cima, para além dos problemas todos que eu tenho, ainda possuo uma maldição, que toda a minha família carrega, port...