05. Em carne, osso e botas

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— Tô entrandooo! —escuto a voz da Yara—

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— Tô entrandooo! —escuto a voz da Yara—

— Ué, não era eu que ia pra sua casa? —pergunto estranhando ela estar aqui—

— A gente vai pra minha casa. Vim aqui te perguntar se quer dormir lá para colocarmos o papo em dia. E aí, quer? —os olhos dela estão cheios de expectativa—

— Pode ser. —dou de ombros—

— Ótimo. —bate palminhas— Pega um pijama e avisa a sua mãe que você vai dormir lá em casa.

— Eu não te disse? —pergunto e ela me olha confusa— Minha mãe não veio comigo. Tô aqui sozinha. Não totalmente, a tia Laura vem aqui me ver.

— Lá em casa você me explica melhor essa história. Avisa a sua tia pra ela não ficar preocupada.

Pego o celular.

Tia Lauraaa

Olá tia maravilhosaaaaa
17:10

O que tu quer?
17:11

Só avisar que eu vou dormir na casa da Yara. (eu não lembrava que ela morava aqui ao lado)
17:11

Primeiro de tudo: Vou falar com a sua mãe sobre essa sua falta de memória.
E segundo: Você não me pediu permissão.
17:12

Fala serioow🙄
17:12

Acha que eu tô brincando?
17:13

Acho.
17:13

Certíssima, nunca errou.
17:13

Mulher, eu posso ou não?
17:14

Vai meninaaa! Tu acha que eu vou prender alguém? Prendo nem eu
17:14

Você é estranha
17:15

Eu sei, agora tchau. Vai pra casa da sua amiga
17:15

— E é sobre isso. —sorrio— Ela já está avisada. Agora eu vou pegar um pijama. —subo para o meu quarto—

Abro a gaveta de pijamas.

Eu nunca sei escolher roupa pra levar pra casa das pessoas.

E vamos de uni duni tê.

— Uni duni tê, salamê minguê, o sorvete colorê escolhido foi você!

Droga!

— Pijama do Snoopy? Sério? Você costumava não me decepcionar, uni duni tê.

Meu Coração É SeuOnde histórias criam vida. Descubra agora