Vou tentar te convencer a ler essa história.
Harper e Diego são "inimigos" desde a infância.
Na adolescência, Harper se mudou para outra cidade com a sua mãe.
Alguns anos depois elas retornam e o "ódio" pelo irmão da sua melhor amiga ainda existe.
P...
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— E vocês agora são amigos? —minha mãe pergunta com o cenho franzido—
— Não. —Diego e eu respondemos juntos, ainda prestando atenção no filme que está passando—
— Eu não tô entendendo é mais nada. —escuto os passos dela indicando que ela saiu da sala—
O negócio é o seguinte, não fui para a escola hoje. Na verdade fui, mas só até a diretoria.
Conversei com a minha mãe ontem a noite quando ela chegou do trabalho, contei a ela exatamente tudo o que aconteceu. Desde a zoação na escola, até o reaparecimento do Thomas. Ela ficou extremamente furiosa e fomos as duas falar com o diretor do colégio para saber quais as medidas ele ia tomar com as pessoas que fizeram bullying comigo.
Quando tudo foi resolvido e nós tivemos certeza que providências seriam tomadas, ela precisou ir trabalhar e eu voltei para casa. Diego viu que eu estava sozinha em casa e veio me fazer companhia. Segundo ele, para estar comigo caso Thomas voltasse a aparecer. Mas a verdade é que ele estava sem fazer nada em casa.
Então ficamos os dois aqui assistindo Grey's Anatomy, comendo besteiras, chorando por mortes e quase matando um ao outro algumas vezes. É que ele sabe ser bem irritante quando quer.
Um barulho de notificação soa no cômodo. Pego meu celular para verificar, mas não é o meu. Então olho para o Diego, que encara a tela do seu celular com os olhos arregalados. Acho que ele nem está respirando.
— Ei! —chamo ele— Não morre aqui não, pelo amor de Deus! Diego! EI! —dou um tapa no pescoço dele e ele solta a respiração, e só então olha para mim— O que foi?
— Amanda me mandou mensagem perguntando se posso encontrar ela.
Reviro os olhos.
— E eu pensando que era uma coisa séria. —resmungo— Vai encontrar ela então. Ficar encarando a mensagem não vai mudar nada na sua vida. —dou o meu "incentivo"—
— Valeu, pimentinha. Tô indo. —reviro os olhos pelo apelido e ele vai embora sorrindo para o celular—
O tal do trouxa é trouxa mesmo, não é?
★★
– Tá ansiosa para o seu aniversário? —Danielle pergunta e eu sorrio animada com o assunto—
— Claro! Vocês vão vir, não é? —pergunto para os meus amigos de Chicago, que estão na chamada—
– Lógico! Você acha que eu vou perder a oportunidade de comer de graça? Digo, de ver a minha querida amiga depois de meses? —Lucca sendo Lucca—
– E você vai fazer a não-festa com algum tema? —Alyssa pergunta—
Não-festa porque eu não quero fazer algo grande. Só comer, conversar, talvez fazer um karaokê e rir muito com algumas pessoas aqui em casa.
