dezessete.

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A garota quase não acreditou quando sua nota em matemática -a matéria que a mesma abomina- estava máxima. Sim! Máxima! E o motivo para elas estarem assim tem nome e sobrenome. Seu garotinho: Noah Urrea.

A semanas atrás, quando Urrea já havia melhorado da gripe, (S/n) conheceu mais uma das facetas inteligentes do menino prodígio. Noah é extramamente bom em exatas, estudando -do seu jeitinho- com a menina.

Seus estudos estavam salvos, tanto no primeiro bismestre quanto tanto no segundo, que era aonde eles estavam agora.

Noah sempre teve ótimas notas nessa escola onde reside desde pequeno. Já (s/n), teve que mudar de escola justamente pelas notas caindo. Nada muito demais, mas preferiu dar mais destaque para o terceiro ano, estudando tudo o que não tinha estudado no ano anterior. E na sua escola antiga, onde o professor parecia estar sussurrando ao falar, não daria para ela se concentrar.

A garota já havia achado um estágio muito bom com o programa jovem aprendiz que sua escola oferecia. E agora com suas notas aumentando mais ainda, isso só beneficiava a sua situação, a deixando ansiosa para saber a resposta da multinacional onde precisavam de estágio.

Não era a área que ela queria seguir, mas o salário e a experiência de trabalho eram muito boas e convidativas. Ela não poderia viver com o seguro de vida que o seu avô havia deixado para a mesma. Agora ela tinha a Noah, seu bebê que ela adorava mimar, então precisava sim se esforçar a mais em um emprego propriamente dito, tendo assim economias para mimar ao seu bebê.

Ah sim, a garota sempre foi mimada pelo seu avô extremamente rico, fazendo assim, quando o idoso faleceu, deixou toda a herança para (S/n), além de uma mesada mensal.

Ela tinha um bom dinheiro, mas sua tão sonhada vida de publicitária não dependia somente do dinheiro, e sim do trabalhado e de seu esforço. (S/n) quer trabalhar, quer se sentir útil e reconhecida.

O menino ainda não voltou para a escola. A polícia ainda investigava o caso, doidos por provas, já que a família Urrea tinha grande influência na polícia do condado onde viviam, então todos os investigadores se encontravam paranóicos e doidos, sabendo que o tesouro de Wendy havia sido machucado.

Enquanto isso, Urrea ainda ficava em casa, pegando toda matéria e não ficando atrasado no colégio. Wendy só o levava para a secretaria quando havia a temida semana de provas, fazendo assim seu pequeno nunca ficar para trás da turma. Pelo contrário, mesmo com a distância, Urrea ainda era mencionando na escola como o melhor aluno de todo o terceiro ano.

(S/n) sorriu para a professora orgulhosa de sua nota. Mesmo matemática sendo a pior matéria para a mesma, a professora Roberta era a sua favorita, sempre a ajudando. Elas tinham uma relação legal.

Correu para a saída, vendo o carro da senhora Urrea estacionado à frente do portão grande, esperando o horário da saída dela.

A secretaria do colégio ficava bem no pátio, onde Noah fazia suas provas, então quando acabava, Urrea pedia para a sua mamãe esperar a menina, assim podendo ir junto com ela para casa, como faziam antigamente.

Logo que o de cachinhos viu sua garota ali, sorridente indo em ao carro, se animou e pulou no banco atrás do carro, sorrindo animado e ansioso para abraçar a mesma.

- "bom dia querid"- Wendy não conseguiu completar a sua frase, já que a menina mostrou a sua prova maravilhosa com o número 100 bem grande em vermelho. Urrea sorriu amorosa, orgulhosa de ver o progresso da menina.

- "Oh! Que maravilha! Entre querida! Vamos comemorar!"- a senhora deu um gritinho arrancando risadas felizes da menina.

entrou no carro no banco de trás, dando de cara com Noah animado e eufórico, que logo saltou para o colo da menina.

- "parabéns (s/a), nono tá' muito orgulhoso de você"- Urrea falou no pescoço cheiroso da menina, dando um beijinho envergonhado no mesmo, a fazendo arfar baixinho.

- "oh amor! Isso tudo é seu mérito! Obrigada por me ensinar matemática"- a menina disse feliz, afagando o cabelo cheiroso dele em seu colo.

Noah deu uma risadinha, se ela soubesse o quanto ajudou o menino, não agradeceria pela prova com 100, e sim pensaria que foi apenas uma simples troca de favores.

-"bobinha, isso não é nada perto do que você fez pro Noah!"- Urrea disse retirando brevemente o seu rostinho corado da clavícula da garota, olhando profundamente nos olhos dela, suspirando apaixonado.

O carro já havida dado partida a muito tempo, mas os dois estavam tão envoltos naquela bolha de amor, que nem sequer repararam na movimentação.

(S/n) colocou sua mão quente entre a bochecha e o maxilar marcado do garoto, mexendo o seu dedão na maçã do rosto do mesmo.

Sorriu terna, observando Noah gravar seu rosto com os olhinhos penetrantes e brilhosos que são. Resistiu à vontade de lhe dar um beijo, porque estavam no carro da mãe dele, ela não iria fazer nada assim. Mas Urrea não queria saber disso, e também não aguentava ficar tão perto da menina e não poder fazer nada para chamar a sua atenção, e virar o mundinho dela, então, lhe deu um beijo recheado de sentimento, suspirando satisfeito quando aconteceu.

- "tão bonitinhos!"- Wendy exclamou feliz, talvez ela era a mais feliz dali, ao ver as demonstrações de afeto ao vivo.

- "mamãe!"- Noah separou os lábios do da garota sorridente, escondendo novamente o rosto envergonhado, (s/n) riu com a vergonha do menino, abraçando forte o mesmo.

...

A comemoração da nota máxima da menina foi feita em um restaurante brasileiro dali de Orange, a deixando extremamente feliz, já que seu pai é brasileiro, e sentia muita falta do velho, que agora trabalhava que nem doido na empresa brasileira do falecido avô de (S/n).

A comida estava divina. Noah gostou muito de feijoada e foi difícil não comer o terceiro prato da iguaria brasileira.

(S/n) também começou feijoada, e Wendy comeu uma comida nordestina, também repetindo.

De tarde, fazia um pequeno solzinho, o frio ainda não abandonava o local, mas havia dado uma trégua. Noah logo pensou no parquinho, mas desistiu da ideia ao lembrar que não podia sair por tanto tempo de casa.

- "o que foi pequeno?"- (s/n) viu que noah estava amuado no banco do carro, olhando tristemente para a janela.

- "Nono queria brincar no parquinho, mas não pode"- Urrea respondeu manhoso, (s/a) sorriu triste, entendia a dor do menino que antes vivia no parquinho, mas sabia que também tinha uma grande influência do sono ali.

- "já já nós vamos brincar nono. Só espere um pouquinho sim? Pode fazer isso? Por mim?"- a garota persuadiu o menino, apenas para parar de vê-lo triste. Odiava o ver tristinho.

- "tudo bem!"- exclamou e logo depois bocejou, fechando pesadamente seus olhos.

- "sabia!"- Wendy deu risada, vendo Noah quase dormir no banco. (S/n) também due risada, com a fofura dos dedinhos se esconderem na manga do grande suéter dele. Agarrou os dedinhos e entrelaçou suas mãos, passando uma confiança que nem mesmo ela sabia que transmitia para ele.

he he he

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Não sei o que falar, só estou pensando em acabar a fic hoje, e começar a segunda temporada do sábado. Não sei mds.

Beijos da tia lua 🌙🖤

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