❝ Os dois não sabiam, mas a borboletas foram colocadas na barriga deles a partir do momento em que um sorriso sincero foi trocado ❞
─✧ onde Noah tem infantilismo, e (s/n) ao descobrir, está disposta a cuidar do -agora- seu pequeno'-
...
- "Tudo muito lindo... eu pego o carro e vamos"- josh se pronunciou emocionado, secando algumas lágrimas que acabaram caindo ao observar -com uma linda vela que era, leia-se candelabro- o casal envolto em uma bolha de amor.
(S/n) resmungou, saindo do colo de Urrea, que deu risada pelo modo que ela ficava ao ir para um hospital. Noah estava nem aí para nada, ele poderia ser pai da mulher que ama, e isso já era um bom motivo para dar gargalhadas atoa.
A mulher pegou sua bolsa, onde estava seus documentos, provavelmente necessários para dar entrada ao hospital.
- "Vamos"- e finalmente ela deu o braço a torcer, pegando na mão de seu namorado, que a beijou, sorrindo durante o selar das bocas. Suspirou nervosa antes de sair, indo até a garagem.
Foram até o carro, e como nos velhos tempos, sentaram no banco de trás, com (S/n) no colo de seu namorado. Uma pequena diferença, já que se fosse a uns anos atrás, seria o homem que estaria em seu colo.
E então, foram até o hospital.
- "Como você se sente com tudo isso hum?"- Noah perguntou amoroso, querendo realmente saber como sua menina estava com a possibilidade de estar grávida, afinal, se importa muito com ela.
Realmente, poder ser mãe a assusta. Por não ter tido uma das melhores experiências com a figura materna em sua família, sempre julgou que no final iria acabar como uma delas. Sua avó, sua mãe, etc.
Mas também é de se pensar que tem um homem maravilhoso ao seu lado, que quando o mesmo tinha uma cabeça de criança, ela soube o cuidar muito bem, mimando da maneira correta, e o ensinando muito também.
Tudo bem que o ensino foi por outro lado, são situações diferentes, mas tudo começou como uma coisa totalmente inocente e pura. E ela teve total dissentimento para levar a situação da maneira correta.
- "A ideia de poder ser pai não te assusta?"- ela o perguntou abafado, ainda sem estruturas para tirar seu rosto da pequena toca que estava, escondido no pescoço de Noah. Respondeu a pergunta dele com outra pergunta.
O mesmo riu, já sabendo o porque ela estava assim, afagando as costas cobertas dela, esquentando sua mão no pano grosso do casaco, antes de adentrar o mesmo, tocando agora sem barreiras a pele quente de (S/n).
- "Sim e muito! Não tive uma experiência boa com meu pai, ele me batia por eu ter infantilismo, e sei que você também não teve uma das melhores vivências com a sua mãe. Mas (S/n), tudo isso que aconteceu serve de lição para quando tivermos nosso filho. Nós vamos finalmente descobrir como é o amor fraternal, a criança vai nos ensinar a amar, e nós vamos ter uma família de verdade"- ele ditou baixinho, tirando a face emocionada de sua namorada de seu pescoço, expondo para si enquanto falava.
- "Não vai ser impossível. Nós já descobrimos como sentir a paixão de um verdadeiro amor. E agora o próximo passo é descobrir como uma família ama"-
...
Dizer que depois de todo o apoio de Urrea a menina não ficou tranquila era uma pura mentira. (S/n) se sentia nas nuvens, mesmo estando na sala de espera de um hospital assustador, e totalmente branco, horrendo, ela se sentia nas nuvens.
Josh apenas ria internamente com a cara de bobo de Noah, que esperava ansiosamente para descobrir o resultado do exame de sangue, que a menina tinha acabado de fazer. Foi tranquilo, aos olhos apenas de quem não estava na sala.
- "Você não vai enfiar isso em mim!"- (S/n) esbravejou para a enfermeira, que apenas riu, balançando a cabeça e segurando a injeção mais forte. Sorte que a menina tinha pego o turno de uma enfermeira totalmente doce e simpática, porque se fosse ao contrário, ela já estaria em prantos com uma agulha enfiada de mal jeito em seu braço.
- "Não sei porquê você está assim agora, já aguentou coisas bem mais grossas que essa agulha entrando em você"- Noah disse risonho, não perdendo a oportunidade de perder a piada.
Toda a sala ficou em silêncio, pra depois caírem na risada, não aguentando com a cara corada e brava de (S/n).
- "Você é um homem morto e sem namorada Urrea"-
- "Senhora (S/n)"- foi chamada, fazendo seu coração palpitar forte, levantando rápido da cadeira.
(S/n) olhou para seu namorado, que sorria bonito, a encorajando para pegar o exame já pronto.
Fechou os olhos, suspirando e dando um passo de cada vez, até ir no balcão, pegando o resultado de seu exame, em um papel com a logo do hospital, lacrado até então.
Agradeceu a moça que a deu, dando um sorriso simples e nervoso, antes de voltar para aonde estava sentada, sendo acompanhada pelos olhos curiosos de Noah e Joshua.
- "Abre logo!"- josh foi o primeiro a se pronunciar, fazendo o casal rir, e ela finalmente rasgar o envelope onde o resultado estava envolto.
- "Independente do resultado, eu te amo ok?"- Noah falou, segurando na mão trêmula da garota. Ela concordou com a cabeça, incapaz de falar, apenas o olhou, desviando seu olhar do papel, dando-o um selinho rápido.
Suspirou e leu o exame, demorando um pouco a entender.
Beta hcg - 250.3 mlU/ml 4 semanas
*Se o intuito desse exame é determinar o resultado de uma gravidez, saiba que o resultado é positivo.
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