doze.

3.7K 332 245
                                    

- "O QUE?"- josh gritou ao escutar tudo o que tinha acontecido com a sua amiga, que sumiu por quase dois dias inteiros. Apesar do menino estar incrédulo, seu sorrisinho não saia de seus belos lábios rosados, afinal, o casal que mais torce para, está finalmente voltando, e ele não pode estar mais feliz.

- "é, pois é"- ela murmurou com suas bochechas coradas. Falar e pensar sobre tudo que vivenciou no momentos anteriores a deixava meio boiola. Claro, sua paixão da adolescência voltando. E não só a pessoa, e sim o sentimento, de uma pura paixonite adolescente. Se sentia jovem novamente.

- "usaram caminha hum?"- o seu amigo perguntou rindo, em tom de brincadeira, sabe que sua amiga não iria falhar nesta. Mas parou de rir assim que a expressão leve da outra fechou. Em um preocupada.

- "como assim (s/n)?"- não era preciso palavras para o garoto entender que nenhuma proteção havia sido usada. O rosto dela já denunciava tudo.

- "calma, tá tudo bem, eu vou comprar o anticoncepcional e tá tudo certo!"- ela falou já levantando do sofá, tentando acreditar em suas próprias afirmações.

Merda! Ela queria se bater agora por ter sido tão descuidada. Claro, (s/a) não estava nem um pingo arrependida do que aconteceu, mas estava triste por ter esquecido o preservativo.

Confiava em Noah, então está despreocupada em relação a doenças sexualmente transmissíveis, mas claramente está preocupado em relação a filhos.

Não se julga "muito jovem" para ter uma criança, mas agora em sua vida as prioridades são outras, como o seu trabalho. Principalmente o seu trabalho, já que ela finge ser outra pessoa, e não sabe como vai ser a reação do homem agora. E nem quer saber, por isso, vai deixar tudo isso até o último momento. Julga melhor assim.

- "garota não sei como consegue ser tão desligada!"- o de olhos azuis murmurou, apoiando sua cabeça em sua mão, tentando não acreditar nisso realmente.

(S/n) riu nervosa, pegando sua bolsa e partindo enfim para a farmácia.

...

- "Os números estão consideravelmente aumentando, o trabalhado de publicidade está sendo incrivelmente executado!"- um homem engravatado discursou alegremente, a frente do auditório, gesticulando com sua taça de champanhe bollinger rosé.

Tudo muito lindo e satisfatório de escutar, certamente os funcionários sorridentes estavam incrivelmente orgulhosos da empresa e de seu chefe, pensando que o mesmo estaria assim também.

Mas na realidade, Urrea estava agoniado por não ter nenhuma chamada resposta, nem mesmo uma mensagem, de sua menina.

Encarava a tela do celular com pesar nos olhos, roendo as unhas, com sua taça ainda cheia. Não estava com estômago nem mesmo para o álcool.

O que o deixava tranquilo de certa forma eram os pensamentos do dia anterior. O domingo.

Ficaram juntos no sábado, aquela noite maravilhosa, onde se entregaram novamente um para o outro, e no domingo, passearam pela cidade, juntos, parando depois em um local bem afastado, em um morro, podendo apreciar a vista de toda a cidade.

- "desculpa senhores, preciso atender uma ligação de negócios, continuem com a festa, temos muito a comemorar"- Noah disse sorridente, levantando sua taça (ainda intocada) com os gritinhos animados de sua equipe.

Quando saiu da sala, se controlou para não pular de alegria, com o visor piscando o nome de (s/n).

- "hey!"- ele saudou, escondendo um sorrisinho, caminhando pelo corredor com o telefone na orelha, indo até sua sala particular.

★彡 infantilismo 彡★Onde histórias criam vida. Descubra agora