★彡 infantilismo 彡★

vinte e cinco.

a formatura estava próxima, e todo o terceirão estava ansioso para finalmente se livrar da escola. Mal sabiam eles, que ao se livrar do ensino medio, as cobranças da vida adulta seriam piores ainda, mais péssimas do que um trabalho enorme sobre rochas.

Mas a menina já estava acostumada com a correria de uma vida adulta, já que o seu estágio exigia muito da mesma, a fazendo voltar um pouco mais cedo da casa de Cíntia, já que ficava bem difícil dela sair da cama quente e confortável do interior e ir até o centro movimentado, pra trabalhar com o comércio exterior em um escritório de cadeira dura na multinacional.

Mas não iria reclamar. Estava ganhando experiência, o que seria bem mais fácil para conseguir um emprego propriamente dito, já formada em publicidade, que iria cursar no ano seguinte. (Além de conseguir ganhar o seu próprio dinheiro)

A menina logo se livrou das responsabilidades de arrumar a formatura próxima, deixando os outros nerds para fazer isso, só dando palpites em uma decoração legal que combinaria com o tema proposto pela escola. "O fundo do mar"

Ajudou também com uma quantia em dinheiro, os alunos do fundão, que iriam entrar com uma coisinha ilegal no colégio. Vodka e energético.

Não a xinguem, é o último ano dela tendo uma vida de um adolescente, então que aproveitasse até os últimos segundos.

Andou vendo vestidos pela internet, mas nenhum o alegrava de verdade, então pediu ajuda para a melhor pessoa da sua vida. Noah.

Noah decidiu que era melhor irem até uma loja. Mas não sabia qual, e isso era ótimo, já que iram procurar por Orange inteira uma loja que a interessa-se, o que significava que iram passar muuito tempo juntos.

Urrea estava tristonho esses dias. Sentia muita falta de sua menina em sua pacata rotina, mas ambos estavam super ocupados, estudando para as temidas provas finais.

(S/n) estava mais atolada ainda, já que seu chefe queria a promover no próximo ano, e enfiou emails e emails para a garota responder, com grandes cotações. Bom, pelo menos era isso que ela pensava, que apenas ela estava mais atolada ainda de trabalho. Quem disse que Noah não estava?

Ah sim, o menino de olhos verdes trabalhava fielmente em seu plano, passando dias ensaiando tudo o que iria falar. Falar? Isso mesmo. Falar. Se declarar em seu pedido de namoro.

Com a mesada acumulada, Noah comprou uma linda aliança. Sabia que a menina gostava de joias de prata, então comprou uma assim, com um único brilho no meio, pouco grossa, mas ainda sim delicada. Na parte de dentro, a caligrafia bonita da joalheira escreveu o que o garoto queria. "De seu sincero e único, cachinhos cheirosos"

Havia se apegado pelo apelido, então por isso decidiu marcar para sempre. Era isso que a cabecinha linda do mais velho pensava. Que uma aliança era eterna, que nunca pode ser tirada.

O seu anel já era um pouquinho mais grosso, de prata, com cintilância por todo ele. Dentro, também estava marcada com o nome dela. "(S/a), eternamente"

Estava nervoso. Passava os dias aflitos, já que não tinha a sua garota para o acalmar. Ela estava com ele em todas as suas noites mais escuras.

- "só mais um pouquinho nono. Já já eu entro de férias do meu trabalho, e nós vamos finalmente ficar juntinhos, ok?"- a menina explicou calmamente para a figura chorosa a sua frente. Já estava tarde, havia saído do escritório 00:00, e mesmo com uma terrível dor nas costas, conduziu sua bike até a casa de Urrea, que já se encontrava escura, denunciando que todos estavam dormindo.

Urrea estava agarrado ao moletom cheiroso que a menina deixou da última vez que passaram uma longa tarde juntos, enquanto escondia seu rostinho choroso e vermelhinho no pano.