O beijo durou nada mais nada menos do que longos e arrastastes minutos, fazendo-os se separarem ofegantes, ainda sem acreditar no que os dois haviam feito.
Eles se beijaram. (S/n) e Noah. Novamente.
O coração do homem estava disparado, sendo nada diferente do da mulher a sua frente.
Ela não queria parar com isso agora. Os lábios macios, estupidamente macios e convidativos de Urrea não facilitavam em nada para dizer um não e se afastar. Então é por isso que não se importou com nada, e apenas subiu no colo dele, entrelaçando suas pernas na cintura bem definida e marcada no terno antes alinhado dele.
Noah a recebeu de muito bom grado, segurando a mesma com seus braços fortes por debaixo de sua bunda, ronronando como o belo gatinho manhoso que ele é (e sempre foi) pela proximidade do tronco magro de sua garota em seu peitoral.
- "Noah..."- (s/n) a chamou manhosa, encostando seu rosto na curvatura do pescoço cheiroso de Urrea, querendo ao máximo ser cuidada pelo mesmo. Tanto tempo longe, (s/a) clamava pelo toque do corpo quente dele.
- "shh, está tudo bem meu doce, eu vou cuidar de você. Eu estou aqui agora não estou? Você está aqui comigo. Eu não vou embora. Não vou ser irresponsável como fui antigamente, e não vou te deixar no meio da noite para sair. Eu nunca mais vou fazer isso"- ele garantiu, entrando na casa da mesma, sendo acolhido pelo local aconchegante que sempre foi.
- "eu... eu não sei o que pensar. Meu coração ainda dói pelo o que você fez Urrea"- ela disse após ser colocada calmamente no sofá, o fazendo fechar os olhos com dor. Ele foi um extremo de um cuzão com ela, nada se compara com o peso que ele fez (s/n) sentir, e é por isso que ele quer ao máximo mudar isso. Quer mostrar quem ele é, sem a casca dura de um executivo.
- "e eu sempre, a cada dia vou te falar as minhas sinceras desculpas. Não só falar, como também mostrar. Não estou pensando que vou ser perdoado instantaneamente. Eu só quero o seu coração de volta"- ele disse retirando seu paletó estilo preto fosco, o apoiando calmamente no braço do sofá, logo se ajoelhando na frente de (s/a).
O que ele não sabia, e que ele já tinha o coração dela, mas estava complemente quebrado. Urrea terá que lutar para juntar pedaço por pedaço, e reconstruir com muito amor e confiança.
Ela confia nele. Não de olhos fechados, mas ainda resta um pingo de confiança. Não levem ela a mau, o mesmo homem que a quebrou, é o mesmo homem que ela amou, cuidou e protegeu com toda a sua devoção. E é por isso que ela dará uma nova chance a ele.
- "cuide de mim"-
- "eu irei fazer isso doce. Eu sempre irei fazer isso"- Noah a garantiu, beijando sua testa com carinho.
Ele terá mais dela para si. Ele sabe disso. Ele se garante em quem é agora.
Noah tirou seus tênis. Por mais chique que ele seja agora, nada no mundo iria fazer o mesmo usar sapatos sociais. E é por isso que usa seus fiéis tênis brancos surrados.
Se sentou no sofá, virando para (s/n), que refletia, com a cabeça encostada na parte superior do sofá. O que ela estava fazendo de sua vida?
Além de ter reencontrado a pessoa que mais abominou encontrar, essa mesma pessoa é ser "chefe". Não diretamente seu chefe, já que ele contratou a empresa em que ela trabalha, e não ela, mas de qualquer forma, era ela que cuidava da imagem dele, e do negócio do mesmo.
Ela está começando a acreditar em destino...
Porque pense. (S/a) foi para o Canadá para justamente ficar longe dele. Mas em messes procurando um trabalho como publicitária, ela achou um justamente na maior empresa de lá, que foi JUSTAMENTE a qual Urrea contatou. Sem nem saber que a mesma trabalhava lá, já que a mulher sempre preservou sua imagem.
E agora, assim que ela volta, encontra Noah novamente.
Eles não sabem o que aconteceu em 5 anos da vida deles. Nenhum dos dois sabem quem eles se tornaram, mas o sentimento é o mesmo de quando eram apenas dois adolescentes.
E isso é bizarro, porque eles se tornaram estranhos novamente, mas estranhos com memórias. Estranhos com sentimento de que ainda se pertecem. Que os dois corpos ainda habitam em uma casa, um coração. Estranhos sim, mas não desconhecidos, já que desconhecidos não se sentem em seu lar uns com os outros.
A menina também se virou para quem a olhava, parando frente a frente com ele. E foi aí que ela teve a certeza que anos podem se passar, mas ela achou a sua alma gêmea, e nada disso vai mudar. O sentimento vai continuar o mesmo da primeira vez.
Os dois não sabiam, mas a borboletas foram colocadas na barriga deles a partir do momento em que um sorriso sincero foi trocado.
Agora os dois sabiam. Que as borboletas nunca morreram, e sim repousaram.
- "venha"- Noah a chamou baixinho, delicado, submerso na atmosfera de amor que os dois estavam.
Ela não pensou duas vezes. Escorregou do estofado do sofá para o colo confortável do homem, que soltou uma risadinha adorável. (S/n) sorriu com isso. Ele ainda era o seu Nono. Não é?
- "Nono..."- a menina chamou esfregando sua bochecha contra o pescoço bem cheiroso do homem a sua frente, que paralisou o carinho que estava fazendo nas costas dela. Era demais para ele.
Após 5 anos (e alguns messes, já que se tornou rebelde na época e não gostava desse apelido) ele conseguiu escutar novamente a sua (s/a) o chamar assim.
- "você é luz Nono. Luz. (S/n) te ama"- a garota disse em terceira pessoa também, arrancando uma risadinha do garoto em seu colo.
Ele queria chorar. Ele definitivamente iria chorar.
Apertou a mesma em seus braços, ofegando quando sentiu beijinhos por todo o seu pescoço.
Talvez fosse a energia concentrada naquela sala que os faziam se sentir assim. Amados novamente, como se nada tivesse acontecido.
Noah então deitou o corpo da menina no sofá, arrancando um risinho satisfeito dela. O mesmo cobriu o corpo dela com o seu, se apoiando pelos seus braços ao lado da cabeça dela, logo distribuindo beijinhos delicados por todo o seu rosto.
(S/n) segurou o rosto marcado com suas duas mãos, pressionando o maxilar dele, o fazendo abrir, e rapidamente enfiou sua língua ali, aprofundando o beijo.
- "me chama de Nono de novo..."- pediu em um fio de voz, logo que o beijo acabou. Fazendo algo dentro de (s/n) pular.
- "eterno Nono.."-
- "seu eterno Nono"-
bom dia caralhoooo
Ai ai não se animem não viu k
Autora de vocês tá morena iluminada agora 💁🏻♀️
As partes em itálico, (como quando fala sobre as borboletas e em que a (s/n) chama o Noah de "Nono") são partes antigas da fanfic, como se fosse um flashback.
Beijos da tia lua 🌙🖤
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★彡 infantilismo 彡★
Romance❝ Os dois não sabiam, mas a borboletas foram colocadas na barriga deles a partir do momento em que um sorriso sincero foi trocado ❞ ─✧ onde Noah tem infantilismo, e (s/n) ao descobrir, está disposta a cuidar do -agora- seu pequeno'- ...