vinte e seis.

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Ah... a Tão sonhada noite da formatura é hoje, e Noah não poderia estar mais ansioso para isso.

Acordou cedo, sua mãe deixou o menino ir de bicicleta com (s/n), então iria se arrumar todinho, já que havia cortado o seu cabelo (antes grandinho), na tarde anterior, enquanto a menina trabalhava.

Vale lembrar que ele não deixou a mesma ir para a sua casa de noite, apenas para fazer uma surpresa. A menina só falta se corroer por dentro de saudades, além de que Noah está na mesma.

Já prontinho e cheiroso, foi até a frente de sua casa, onde (s/a) o esperava, fingindo normalidade ao ver a garota arregalar os olhos e abrir sua boca, em completo espanto. Uau? Noah estava... tão fodidamente perfeito com o cabelo cortado.

Claro.. seus cachinhos continuavam, mas apenas na parte de cima, já que aos lados, seu cabelo estava cortadinho, mas não raspado, apenas aparado.

- "Noah? O que?"- disse a menina ainda em espanto. Não podia acreditar que agora o seu pequeno estava com a real aparência de um daddy. Isso foi o suficiente para a deixar molhada.

- "gostou (s/a)? Fiz pra você"- o menino disse envergonhado, olhando para os seus pezinhos calçados com seus fieis tênis surrados. A fala em primeira pessoa deixou claro para a garota que não era o seu pequeno indefeso ali, e sim o seu garoto. O seu quase homem.

- "o que? Tá brincando Nono? Eu amei! Você está perfeito amor.."- ressaltou sua informação largando a sua bicicleta e indo até o Urrea envergonhado, que já olhava com adoração para a menina.

Beijou com afinco o menino, que suspirou adorável, pegando com força na cintura dela, e aprofundando o beijo. Como sentiram falta disso, mesmo que apenas ficaram um dia longe.

...

Quando chegaram na escola, viram um amontoado de gente no mural de informações, claramente desesperados, procurando se haviam passado de ano ou não.

O casal correu até lá também, procurando sua sala e seus nomes no papel cravejado no mural. Logo que acharam, fecharam seus olhos e apertaram suas mãos entrelaçadas, com medo e receio do resultado.

- "(s/a)... nono passou, e você também"- o menino foi o primeiro a falar, dizendo baixinho, esperando a garota abrir os olhos também.

- "PUTA QUE PARIU PASSEI"- ela gritou animada, pegando o menino no colo e o rodando, escutando a gargalhada gostosa do mesmo.

Isso foi o suficiente para escutarem os gritos histéricos dos adolescentes ao lado, que estavam se segurando para não gritar de alegria (ou de frustração) com o resultado em mãos.

...

A aula foi tranquila, aos olhos dos professores e dos outros alunos, já que só faltava a menina se corroer por dentro com as provocações incessantes do menino ao decorrer do dia.

Óbvio, Noah nem tinha noção do que estava causando em (s/n), mas obviamente estava gostando de todos os olhares fogosos das orbes lindas da mesma. Porra! Isso causava coisas estranhas nele.

Um cachinho aparado caiu como uma cascata em sua testa. A merda de um único cachinho definido saiu de seu quase topete de cachinhos quando o menino foi escrever.  A garota teve que se controlar para não gemer.

Claro. Ela poderia culpar apenas os hormônios, e não a obsessão maluca que tem pelo garoto. Claro!

...

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