Capitulo Quatro - Doce Tentação.

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Eu estava preste a contar, estava preste a terminar com isso de uma vez por todas, só que quando abri a boca pra falar meu marido entrou no elevador. Ele estava usando um terno cinza listrado e com seu cabelo branco perfeitamente arrumado em um topete, passou a mão em minha bunda sem se intimidar com Thiago. Quero alguém que me ame de verdade, mas como poderia ter um relacionamento com Thiago, e se ele soubesse o problema que eu tenho?

Meu marido no mesmo antes do nosso, fomos para a sala de fotografia enquanto ele foi para uma reunião. A sala é grande com algumas cadeiras para que os clientes fiquem esperando enquanto um grande fundo branco e outras diversas cores ficam mais no fundo da sala junto à diversidade de câmeras fotográficas.

- Você pode se sentar, eu tenho umas coisas pra falar com os fotógrafos...

- Posso te acompanhar?- ele perguntou deixando a jaqueta em uma das cadeiras.

Seu cabelo estava raspado do lado e em cima em um topete que ainda estava da mesma forma que o vento deixou, bem diferente do cabelo grande tampando a testa que ele usava.

- Claro! – por fim disse.

Andamos alguns metros ate que chegamos ao fotografo John que estava com uma câmera pendurada no pescoço, distraído no celular. Ele trabalha na empresa dês de quando eu comecei sempre se veste bem quase parecendo um modelo e seu namorado Tony trabalha junto dele.

- Olá John esse aqui é Thiago um dos rapazes que serão fotografados hoje.

Ele se levantou, e cumprimentou Thiago.

- Você é muito bonito – apertou a mão dele – imagino o resto da banda...

Ele deu um sorriso sem graça.

- Tony sabe que você esta cantando caras por ai? – perguntei o contrariando.

Ele virou os olhos e se sentou novamente.

- Bom, você podia me amostrar um pouco o lugar – Thiago disse.

Meu coração por um segundo saltou da boca – como assim levar ele pra conhecer o lugar? – relaxei e disse:

- Eu posso te amostrar, as coisas por aqui mesmo. Esta tendo reunião em outras salas e não seria muito agradável ficarmos passeando pelos corredores.

- Pelo visto você não gosta de quebrar regras – puxo um sorriso saliente.

Comecei a andar o deixando pra trás.

- Você não vem?

- Claro! Enganei-me sobre você – ele disse.

Abri a porta de madeira e fomos para os corredores, às janelas de vidro tomam todo o lugar enquanto os percorremos e eu o amostro as diversas salas e suas funções – mesmo que em pequenas placas grudadas do lado das portas indiquem o que é a sala.

- O que é essa sala? – perguntou já abrindo a porta.

- Isso só é onde guardamos os produtos de limpeza - entrei na sala junto a ele.

Grandes armários se espalham pelo recinto, junto a algumas caixas.

- Vamos sair logo daqui, pode ter baratas por aqui – observei o chão.

E foi nesse meio tempo que ele me segurou pelo braço e me colocou contra um dos armários, me beijando ferozmente e eu continuei o beijando enquanto arfava descontroladamente. Eu não posso deixar...

- Para – o empurrei.

- Por favor me diz que você e a garota daquele dia na minha casa...

Não sei se devo contar, e se contar... O que vai ser de mim?

- Você não entende... O que vai ser de mim se descobrirem no que eu me meti, o meu marido vai acabar comigo...

- Aquele ogro que você chama de marido? – passou a mão na boca a limpando – Se você estava na minha casa naquele dia tenho certeza que ele não esta te fazendo feliz – fez uma pausa – depois daquele dia, eu fiquei

pensando em você diariamente, não conseguia tirar de minha cabeça estava ficando louco – me encarou – e quando por fim te reencontrei, foi como achar um copo de agua no deserto.

- Você não precisa de mim, tem diversas mulheres que querem você, e pode conseguir qualquer uma no momento que quiser...

- Exatamente isso, você não se iguala a elas ré melhor – segurou em minha mão – eu posso te fazer feliz, mas só se deixar.

-Isso é uma coisa momentânea que esta sentindo, não é amor – soltei minha mão da sua – agora precisamos voltar pra sala.

Ele me agarrou novamente e me deu um beijo – como posso suportar essa tentação? – foi então que o empurrei pra trás e dei um tapa em sua cara. Ele gemeu e então eu sai da sala, logo em seguida ele veio atrás de mim segurando em meu braço.

Foi quanto uma das salas abriu e de dentro dela saiu diversos homens de terno, entre eles meu marido.

- O que esta acontecendo aqui? – exigiu saber.

Doce VenenoOnde histórias criam vida. Descubra agora