Capitulo Três - Doces Coincidências.

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No dia seguinte, estava ansioso esperando pela ligação de Emma e na verdade já haviam se passado três dia dês de o ocorrido. Eu estava ficando louco, como fui estupido ao ponto de confundir ela com...A mascarada, se posso chamar assim. Eu preciso dar mais uma festa em minha casa e ela precisa vir, eu quero sentir seu corpo novamente.

-Senhor telefone - disse a empregada tampando a parte de baixo do aparelho.

Fiz sinal com a mão e ela me entregou, continuando deitado no sofá.

-Desculpa pela demora, e por esta ligando em cima da hora - eu conhecia essa voz -, eu gostaria que hoje as três horas os integrantes da banda viesse pra podemos começar a tirar as fotos - eu estou ficando louco, não é a mulher daquela noite - Alo ?

-Tudo bem! - disse, saindo do transe.

Desliguei o telefone, entregando para a empregada, e me sentei no sofá passando a mão sobre a testa jogando o cabelo para trás. Peguei meu celular no bolso da calça, e no mesmo instante entrei no grupo da banda e falei para os rapazes o horário e que se encontraríamos lá, segundos depois todos me responderam confirmando presença, inclusive Adam fazendo piadinhas do tipo "Nossa, vocês viram os tamanhos dos peitos daquela mulher, uma delicia" e quando eu disse que ele parecia mais um adolescente virgem, simplesmente se calou.

Peguei minha jaqueta em cima da mesa de centro e fui para o lado de fora da casa, pegando uma de minhas motos - MV Agusta F4CC - e fui em direção a estrada, com toda a velocidade sentindo a pele do meu rosto vibrar com as batidas do vento. Cheguei no prédio em menos de meia hora. Sua estrutura é completamente feita de vidro esse realmente parecia aquele ditado " Quem tem telhado de vidro não deve jogar nos dos vizinhos" tenho certeza que se uma única migalha de pedra atingir o prédio ele vai todo a baixo.

Deixo minha moto ao lado de alguns carros estacionados na rua, e subo as escadas de concreto que dão para um pequeno pátio onde logo a frente esta a entrada do estabelecimento , dou uma olhada pra trás colocando a mão na frente do rosto para tampar o sol forte em meus olhos e em seguida volto-me para frente. Chegando a porta de vidro com o nome "Entreteriment" colado, a empurro para dentro e entro. De inicio me deparo com os diversos seguranças espalhados pelo local, e logo a minha frente a estendida bancada de madeira vou até ela e de inicio uma funcionaria de cabelos negros se levanta.

-No que posso te ajudar?-perguntou com um sorriso, que provavelmente era ensinado a fazer com qualquer pessoa que aparecesse por aqui.

Foi então que eu ouvi uma voz me chamar e olhei para o lado me deparando com Emma em um vestido azul colado ao corpo se aproximar de mim - ela era obrigada a usar roupas desse tipo? Principalmente em uma empresa tão grande como essa? Que seja...

-Que coincidência te encontrar aqui em baixo, pelo visto só você chegou até agora - soltou um sorriso, com seus dentes perfeitos.

Ela tem os cabelos loiros que caem sobre seus ombros e talvez isso possa ter feito com que eu acaba-se a confundindo, inclusive o fato de ter olhos encantados como o daquela mulher. Eu preciso esquece-la.

-Eu sou sempre pontual - fui simpático.

Por fim desapoiei meu braço da bancada.

-Você chegou com uma hora de antecedência - ela disse enquanto olhava para o relógio no pulso - Se você quiser subir, e os esperar logo no estúdio de fotos.

-Vamos.

Ela se virou, amostrando sua abertura em v do vestido enquanto andava clamorosamente. Fiquei do seu lado até que por fim chegamos a um dos elevadores e ela apertou o botão na parede e em poucos segundos a porta se abriu e entramos. Era só eu e ela dentro dele.

-Me desculpa pelo que disse a você naquele dia, eu realmente pensei que te conhecia de algum lugar.

Ela ficou calada por um tempo, como se temese o que mesmo ia dizer. E então foi quando ela abriu a boca pra falar, a porta abriu novamente e um homem alto e forte aproximadamente uns quarenta e cinco anos entrou.

-Que coincidência se encontramos amor - ele disse e foi então que lançou um beijo em Emma.

Ela parecia um pouco envergonhada e disse:

-Thiago esse é meu marido Robert, Robert esse é Thiago o rapaz em que falei com você.

Apertei sua mão, e ele simplesmente fingiu nem notar minha precença enquanto passava a mão na bunda de Emma.

Doce VenenoOnde histórias criam vida. Descubra agora