Capitulo Sete - Doce Briga.

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Emma era uma das mulheres mais diferentes que eu já conhecera, seu que já pensei isso diversas vezes, mas não irei desistir até conseguir o que eu quero.

Estávamos dentro de um restaurante a algumas quadras do prédio, já que ela me disse que seu marido ligou para ela avisando que sairia um pouco mais tarde que o normal, e aproveitamos pra jantar enquanto conversávamos calmamente.

- Eu estou parecendo uma oferecida, não estou? - ela perguntou enquanto passava a mão lentamente e colocava uma colher de sorvete na boca.

- Pra sobremesa você deve esta parecendo bem esfomeada, mas pra mim não! - sorri.

- Sabe às vezes me arrependo de ter ido aquele dia na sua casa e...

- Não precisa ficar com essa cara - peguei uma de suas mãos que estavam sobre a mesa - Se você não tivesse ido aquele dia em minha casa, nunca teria conhecido você.

- É estranho, saber que já rolou uma coisa entre nós dois, sabe. Isso parece errado pra mim, eu fui estupida tentando fugir de minha rotina e tentar algo novo - respirou fundo - Queria que nada disso tivesse acontecido, eu não digo apenas o lance com você, digo sobre tudo.

Por que ela esta sendo tão sincera comigo? Por que agora?

Simplesmente fico sem palavras, não tenho nada a dizer para ela, a não ser uma única coisa.

- Eu não me importo com a vida que você tem agora, mas tenho certeza que posso te fazer muito feliz que aquele homem.

- Eu sei...

- Se você sabe, por que não larga ele? Eu posso te fazer muito feliz, como te fiz aquela noite - ela soltou minha mão.

- Acho que já podemos ir, o tempo esta fechando! - as palavras soaram tão rapidamente de sua boca, que foi como um anagrama a ser desvendado.

Olho pela janela ao nosso lado e realmente nuvens carregadas começam a aparecer junto a alguns trovoes. Não procurei tocar no assunto.

Um dos garçons chegou e perguntou se queríamos mais alguma coisa, apenas disse que queria a conta e em questão de segundos a trouxe para mim - duzentos e oitenta -, me levantei junto a Emma e fomos para o caixa.

- Você quer que eu ajude a pagar? - perguntou.

Fiz que não com a cabeça e entreguei meu cartão para uma mulher de cabelos grisalhos Chanel que o pegou.

Minutos depois que saímos do estabelecimento começou a cair uma chuva forte, e corremos pra chegar ao prédio. Uma das coisas mais engraçadas foi quando uma senhora foi atravessar a rua e um carro passou jogando agua sobre ela. No primeiro momento fiquei com pena, mas não aquentei e soltei uma gargalhada alta.

Por fim chegamos ao prédio e entramos no elevador, no principio ela não queria que eu a acompanha-se, mas insisti.

- A reunião de Roberth, já acabou? - ela perguntou para um dos seguranças que se posicionava no inicio do corredor.

- Sim, aproximadamente a algumas horas!

Dava pra sentir o espanto em seu rosto, mas preferi não falar nada.

Ela começou a acelerar os passos, que estavam duros e por fim chegamos a sala dele. Eu queria muito que Emma termina-se com ele, mas não vendo uma cenas dessas ou passando por essa situação.

Ele estava fudendo uma mulher em cima da mesa da sala.

Queria impedir Emma de fazer qualquer coisa só que isso seria impossível. Ela puxou ele do meio das pernas da mulher e começou a dar fortes tapas em sua cara e peito, enquanto as lagrimas desciam pelos seus olhos.

- Eu dei tudo de mim pra você, confiei em você - disse - e você faz isso comigo seu canalha?

Ele não respondeu, apenas colocou o zíper da calça e antes que Emma desse mais um tapa em sua cara ele segurou sua mão e deu na cara dela, fazendo seu rosto voar longe a fazendo cair no chão. No mesmo instante pulei pra cima dele e soquei sua cara diversas vezes, ele tentou se proteger e pegou um jarro de flores batendo contra meu braço, fiquei um pouco ferido, mas nada que me impedisse de socá-lo ainda mais.

- Você não deveria esta se metendo nisso - ele disse, limpando o sangue que escorria de seu nariz.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, fui surpreendido quando Emma bateu com seu salto na cara de Robeth o fazendo desmaiar.

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