Capitulo Dez - Doce Emma

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Não poderia ser um sonho por que acordei 3hrs atrás, e muito menos estar bêbedo apesar de ter acordado de uma bela ressaca. Emma me ligou e disse que queria que eu fosse vela só que eu não faço a menor ideia de onde ela more... Bem pra falar a verdade eu sei só que é em outro estado, a não ser que eu vá com um de meus helicópteros, mas será que isso é verdade?

Vou até meu closet e procuro uma bermuda no meio de um mutirão de roupas, elas poderiam estar arrumadas só que não deixo de maneira alguma a empregada entrar no quarto, ainda depois que achou uma camisinha jogada em cima da cama, foi um fato engraçado e vergonhoso ao mesmo tempo, por fim encontro a bermuda e uma camisa branca gola V e um blusão jeans não muito amarrotado, e visto. Desço as escadas e peço a empregada pra que avise meu piloto que daqui a vinte minutos estarei chegando pra ele me levar até a casa de Emma.

- Avise a meu agente pra providenciar as coisas de minha viagem de ultima hora, diga que vou pegar um helicóptero e vou pousar no prédio do senhor Júlio e que ele providencie algum meio de transporte pra que quando eu chegue lá eu possa usar — digo para a empregada, que esta parada ao lado da porta.

Assim que chego do lado de fora avisto minha moto ao longe, vou a sua direção subo nela tirando o capacete do guidão e o coloco na cabeça bagunçando todo meu cabelo.

Corro o mais rápido que posso, sentindo o vendo batendo em minha roupa as fazendo grudarem em meu corpo e ouvindo o barulho do motor que mesmo silencioso é como se pudesse sentir cada pesa sendo movida. Por fim, chego ao heliporto e Roggi já esta me esperando encostado no helicóptero.

- Demorou a chegar, patrão! — debochou.

Se conhecermos no principio de minha careira quando eu nem tinha esses tipos de coisas "particulares", e acabamos se tornando amigos de certa

maneira. Como parte do contrato, eu apenas uso o helicóptero para fazer viagens para shows só que ele acaba me dando uma forcinha às vezes.

Aperto sua mão e dou um abraço breve nele.

- Só você pra me salvar — dou um sorriso.

Dou meia volta e entro do outro lado da aeronave, ele entra em seguida e então dá partida, o barulho das hélices começa e então estamos voando. Voar sempre foi algo que gostei, na verdade eu tinha medo de altura que acabou ao decorrer do tempo.

A viagem dura cerca de 01h30minhrs até que chegamos ao heliporto de Manrata.

- Cuide de minha boto, em breve estarei voltando e se ela sofrer qualquer aranhão você vai se ver comigo — apertei sua mão.

Ele deu um sorriso já conhecendo meu jeito descontraído de ser e concordou com a cabeça. Sai correndo pra umas das escadas que ficavam mais próximas e desci até que por fim encontrei uma porta que dava pra mais escadas — o helicóptero parou em um prédio que eu ajudei fazendo um jantar beneficente que contribuiu bastante -, por fim chego a um corredor com um elevador que se encontra no final e entro.

Meu telefone toca — nem passou por minha cabeça que eu tinha o trago — vejo que é uma ligação de Júlio dono do prédio e atendo de imediato.

- Tudo bem? — digo.

- Acho que suas fãs descobriram que você esta no prédio, aconselho que você saia pelos fundos, lá se encontra um carro que vai levar o senhor ao seu destino!

Desligo o telefone, e for fim quando chego ao térreo, sou cercado por seguranças e ouso o grito de algumas fãs histéricas, olho para elas e lanço um sorriso. Se não posse pela porta de vidro elas já teriam pulado em cima de mim. Acelero os passos e os seguranças me acompanham até que por fim estou do lado de fora, só que como sombras minhas fãs também me

perseguem até a entrada do carro. Uma pessoa abre a porta e entro em seguida, algumas meninas ou até mesmo rapazes começam a socar a janela — me sinto como se fosse à única pessoa com a cura em um ataque zumbi — e logo em seguida não estou mais vendo ninguém além às ruas lotadas de carros.

Por fim chego até meu destino — o que um localizador de ligação não faz — estou de frente pra um prédio suburbano classe media alta.

Subo as escadas e por fim chego a recepção da entrada, uma mulher de cabelos negros e morena esta concentrada digitando alguma coisa no computador, enquanto um rapaz bonito a espera com os cotovelos na bancada enquanto me devora com os olhos.

- Você poderia me informar onde se encontra o quarto de Emma? — pergunto a mulher.

- Existem vários tipos de Emma no prédio — ela diz sem se quer olhar pra mim.

- Pera, qual seu nome? — rapaz pergunta.

- Thiago! Por que a pergunta?

- Então você é o famoso Thiago que Emma falou comigo, ela realmente tinha razão em você ser um gato — ele tira os cotovelos da bancada e fita seus olhos nos meus — se quiser eu te levo até o quarto dela, é do lado do meu.

Foi quando a mulher olhou pra mim, e pareceu estar espantada.

- Meu Deus, você é o Thiago... — gritos — Pode me dar um autografo?

Ela caçou uma caneta e um papel e me entregou, e em seguida tirou uma foto comigo enquanto chorava desesperadamente. Que loucura.

Acetei o pedido do rapaz e entramos no elevador, ele não chegou a falar nada até chegarmos a porta do apartamento de Emma.

- Bom ela mora nessa casa — sorriu — se vocês forem fazer alguma coisa, pelo amor de Deus não faça muito barulho por que quando sou eu com

meu marido a povo todo reclama — ele me deu um abraço meu que de inesperado e eu retribui.

Apertei a campainha e alguns segundos se passaram quando por fim Emma me atendeu me dando um beijo na boca e eu a afastei de mim.

- Eu estava com muita saudade de você Thiago — ela disse.

Eu entrei e fechei a porta.

- As coisas não funcionam assim, Emma.

( GENTE, desculpa se eu fico as vez um tempão sem postar é que eu estou MEGA atrapalhado com meus outros livros e estudos, mas eu não esqueci de vocês não hahah não esqueçam de votar nesse capitulo, aproveitem e entrem no meu perfil vocês podem gostar das outras obras)

Doce VenenoOnde histórias criam vida. Descubra agora