Capítulo 20 - Cansada

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Oi amores, como vcs estão? :3

Hoje teremos apenas um capítulo do Imoral, porque passei a semana finalizando "Minha tentação, Luna", a outra fic do nosso maravilhoso Jiminnie (quem ainda não leu, corre lá que está concluída <3). Vou me organizar para revisar mais capítulos essa próxima semana.

Mas enquanto isso, vamos matar a saudade da Praga Park, e surtar com a cara de pau desse homem lindo! BJOKAS *3*

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Eu queria esganar Park Jimin!

Como ele teve coragem de fazer aquilo e, ainda pior, fingir mais uma vez que nada aconteceu?! Ah, sim, definitivamente eu iria matá-lo e do modo mais desumano possível.

A grande verdade era que as brincadeiras dele estavam me cansando.

Independentemente se tínhamos um tipo esquisito relacionamento ou não, e que eu mesma enxergasse a situação como um passatempo, suas atitudes inquietavam-me a ponto de causar frustração. Eu, sendo adulta, caindo nas provocações de um garoto?

Patético!

Ter consciência de seu desejo por mim, provocava àquela expectativa inexplicável. Uma ambição desmedida, um comichão na boca do estômago. E eu acabava, mesmo que inconscientemente – ou nem tanto assim –, esperando por ele. Sempre esperava.

Honestamente, concordemos, me tornei uma pessoa digna de pena.

Guardei o presente de Seokjin perto das minhas bijuterias e claramente o embrulho caro destoou dos outros pertences mais modestos. Eu ainda não sabia ao certo o que fazer com o conjunto e nem o porquê decidi aceitá-lo, então busquei mantê-lo o mais distante possível da minha vista até ser capaz de entender aquelas circunstâncias inesperadas.

Parecia até mentira que logo eu, a manager durona, me deixei levar no papo daqueles dois. Claro que o fofo do Jin nunca poderia ser comparado ao canalha da praga Park. Ele era o total oposto do amigo e, por esse motivo, eu tinha o receio imenso de magoá-lo.

Com Jimin sempre foi algo carnal, um acordo mutuo de prazer e diversão entre nós, mas Jin nutria sentimentos e deixou-os evidentes. Refletindo sobre isso, dava para entender de alguma forma o lado da praga e o seu: "Amor, Sophia, eu nunca poderei te dar".

E era exatamente o que eu sentia em relação ao Jin. Nunca poderia retribuir.

Nunca poderia amá-lo.

Contudo, se por um lado eu entendia Park Jimin, por outro estava exausta de aguentar sua imaturidade. Ele era minha fantasia, o único que conseguia dar o que eu desejava. Mas, em contrapartida, era só um garoto mimado que vivia nos holofotes. O que tornava tudo ainda mais difícil, bem como vários outros fatores. O mais absurdo era que sabíamos desde o início que era loucura e mesmo assim insistimos nisso. Principalmente eu.

Principalmente eu.

Faltando apenas duas semanas para a turnê, a rotina dos produtores e a minha se transformou em um verdadeiro caos! Os únicos que de fato não tinham afazeres eram os meninos do BTS e, graças a isso, o CEO liberou para que pudessem visitar suas famílias. Óbvio que todos ficaram extremamente entusiasmados com a ideia, afinal de contas, a agenda sempre lotada não permitiu que voltassem para casa há algum tempo.

— Só uma mochila basta? — indaguei.

Jungkook assentiu e ajeitou a bolsa nos ombros ao responder:

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