Capítulo 31 - Conturbado

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Olá, meus amores. Unnie na área, yo!! \o/\o/\o/

Eu sei, eu sei... Não tenho vergonha na minha cara de demorar 84 anos pra voltar, mas com o trabalho e a fic nova, além de outros afazeres, quase não tive tempo de corrigir 'Imoral'.

Além disso, esse capítulo em específico me fez bater em um muro reflexivo, pois o que acontecia nele já não condiz mais com o que eu defendo e acredito atualmente. Por essa razão, eu tive que reescrever boa parte dele, porque não ficaria confortável e soaria até como hipócrita se o mantivesse da mesma maneira de seis anos atrás. Eu não sou a mesma pessoa daquela época e não acho certo manter esse tipo de "situação".

Enfim, era isso o que eu queria falar, vamos parar de enrolação que queremos nossa Praga Park depois de quase duas semanas sumido.

BJOKAS *3*

P.S.: Acompanhem minha nova fic, 'Triple Amour', vcs vão adorar! <3

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Enquanto analisávamos o esquema do Meet&Greet, olhei de soslaio para Mike, e disse:

— De verdade. Eu ainda não sei como agradecer a Margot.

— Não precisa agradecer. Sabe que ela te adora tanto quanto eu. — afagou minhas costas e me observou de cima a baixo — Além disso, essas roupas ficaram muito bem em você.

— Temos praticamente o mesmo porte físico. Lembro até hoje que, quando íamos às compras juntas e só havia uma peça que nós duas queríamos, quase saíamos no braço.

— Está aí a razão do porquê eu nunca fui junto.

Damos risada. Ele realmente não ia querer estar lá.

— Mas agora, mudando de assunto, estou impressionada em como a April cresceu.

— Crianças nessa idade se desenvolvem rápido. Às vezes, nem eu acredito que ela está daquele tamanho.

— Ainda bem que ela puxou a mãe. Porque se tivesse puxado o pai...

— Ei! Todos me acham bonitão, 'tá?!

Piscou e, inevitavelmente, gargalhei do tamanho de sua cara de pau.

— Posso contar um segredo? — assenti, esperando a pérola — Sou mais assediado pelas mulheres quando estou com a April do que sozinho. Por isso, de vez em quando, eu saio apenas com ela.

— Você é um cretino mesmo, Mike!

Começamos a rir feito loucos, até que, de repente, uma microfonia quase nos ensurdece.

— Porra!

— Alguém derrubou o microfone.

— E, por um triz, não leva o teatro junto. — resmunguei.

Deixamos a conversa de lado e voltamos a focar em nossos afazeres.

Revisamos os termos da casa e outros relatórios, e, durante algum tempo, não dissemos nada. O único barulho que se ouvia era o dos meninos repassando o som no palco. Tanto que, no momento em que escutei a voz de Jimin, meu coração acelerou. Parei o que fazia só para ouvi-lo melhor. Eu adorava o modo como cantava e as palavras pareciam deslizar através de seus lábios, provocando aquele misto de emoções que eu mesma desconhecia.

Contudo, consciente dos riscos, eu tinha de esquecê-lo.

Esquecer o que passamos e seguir em frente. Afinal, a verdadeira dona do seu coração havia regressado, e eu nada mais era do que uma peça sobrando em toda aquela história.

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