Capítulo 12 - Convença-me

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É um milagre da fé, eu postando mais cedo? Não, é porque não poderei usar o computador mais tarde mesmo kkkk... Por isso trouxe os capítulos antes (bem antes). Começar o sábado com a Praga Park é só delícia (*aquela carinha*)


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Jimin me arrastou para o banheiro como se fosse o dono do apartamento e a primeira coisa que fez ao chegarmos lá foi abrir as torneiras da banheira. Apoiei no batente da pia e observei meu reflexo através do espelho. A bela visão do meu rosto totalmente borrado que o garoto teve.

Suspirei profundamente. Meu trabalho estava destruído.

— O que foi?

Park me abraçou por trás e firmou o queixo em meu ombro. Nossa imagem refletida diante de nós. Era uma cena bastante inusitada, diga-se de passagem, e eu não soube o que sentir.

— Como conseguiu olhar para mim, desse jeito?

— Porque suas expressões são muito excitantes. — beijou meu pescoço — Ursinho panda.

— Ursinho panda?!

Ergui uma das sobrancelhas e o garoto assentiu com um sorriso quase inocente, referindo-se as manchas pretas ao redor dos meus olhos. Foi impossível não rir com o comentário tão infantil.

— Adoro quando você sorri. Mais do que sua cara de brava.

Seu comentário repentino fez minha gargalhada cessar. Fitei-o demoradamente pelo espelho e foi então que percebi como minhas bochechas ficaram vermelhas de tanta vergonha. Droga!

— Pare de dizer besteiras e desligue a água antes que transborde. — tentei evadir mudando de assunto e, vendo o meu nervosismo pelo o que dissera, ele apenas sorriu e se afastou.

Ouvi o som característico de ele entrando na água e abri o armário em busca do demaquilante, embora fosse apenas uma maneira ridícula e totalmente improvisada para tentar me acalmar.

— Noona, venha. — Jimin chamou num tom manhoso.

Odiava quando fazia isso, pois, esse jeitinho era capaz de me dobrar muito fácil.

— Vou tirar a maquiagem primeiro.

— Mas quero tomar banho com o meu ursinho. — brincou e acabei olhando para ele.

— Seu ursinho? — ironizei e a praga, com seu característico atrevimento, concordou sem pestanejar — Não sou ursinho e muito menos seu. — virei novamente e o escutei bufar.

Procurando não dar atenção para o fedelho atrás de mim, comecei a limpar os borrões escuros do rosto, tendo em mente que eram – incontestavelmente – provas da minha entrega à Jimin.

Permanecemos calados, eu retirando a maquiagem e ele dentro da banheira, e, mesmo não querendo demonstrar interesse, acabava espiando pelo canto do espelho. Seu olhar continuava fixo em minhas costas, percorrendo sem qualquer pudor cada centímetro de pele exposta.

— Sabe, entre todas as mulheres com quem estive, você é a mais linda de todas.

Dei risada com o comentário descarado e caminhei em direção a banheira. Jimin estendeu a mão, tencionando me ajudar a entrar, e usei o apoio para sentar no lado contrário. Nossas pernas se enlaçaram debaixo d'água devido ao pouco espaço. Estávamos praticamente grudados.

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