Capítulo 29 - Ponto final

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Tive um tempinho e consegui revisar mais dois capítulos de Imoral. Uhu!! \o/

Acho que, na próxima semana, eu não farei atualização. Depende muito da minha disponibilidade :'D... Mas vamos ver no que vai dar kkkkk

Vocês sabiam que eu lancei uma fic nova? *----*

Se chama 'Triple Amour' e é uma threesome <3... Vão lá conferir, vocês vão adorar!

BJOKAS *3*


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JIMIN


"Eu ainda amo você"


Foi inevitável. Quando aquelas palavras saíram de sua boca, acabei rindo de tamanha ironia, e o fiz de novo ao olhar fixamente para ela. Dei risada com ainda mais sarcasmo.

— Me ama? — ergui as sobrancelhas, desacreditado, e farpei — Imagina se não amasse.

— Não acredita em mim?

— Claro que não! — revirei os olhos — Não seja tão sonsa para cogitar o contrário.

— Oppa...

— Sério, Hee Young, por que veio até aqui? Depois de tanto tempo, você simplesmente reaparece na minha frente e diz, sem um pingo de vergonha, que ainda me ama?!

— As pessoas não podem se arrepender?

Seus olhos castanhos estavam cravados aos meus, os lábios finos cobertos pelo batom rosa que eu adorava. Admito, ainda me sentia balançado por ela, mas de uma maneira tão estranha que chegava a ser incomoda. Àquela atração que eu sentia por todas as outras.

— Claro que sim. Mas a questão é: será que podem ser perdoadas?

Permanecemos calados um instante. Olhando um para o outro.

Hee Young não sabia o que responder e seu desconforto era nítido. O meu também estava bem evidente. Ela mexeu no cabelo e piscou, numa reação típica de quando discutíamos.

— Tudo depende do que sentimos. — ajeitou a bolsa no colo e abaixou a cabeça.

Sua resposta ridícula não fez mais nada além de me deixar nervoso.

Só podia ser brincadeira.

— Foi o melhor que conseguiu pensar? — franzi o cenho e ela não moveu um musculo. A indignação culminando em meu peito — Não lembrava que você era tão patética assim.

— Patética?! — ergueu o rosto e a expressão de "princesa" desapareceu.

— Melhor colocando, eu não lembrava que se fazia de patética tão bem.

— Oppa! — protestou — Eu não sou patética!

A voz aguda, saindo com raiva, me arrancou um sorriso.

— Não, eu sou. — encaramo-nos outra vez — Além de ser um perfeito idiota.

Levantei e, cheio de raiva, caminhei de um lado para o outro com as mãos no bolso.

Seu olhar acompanhou cada movimento meu, que perambulei envolto pelo silêncio e angustiado, não só pelo fato de tê-la reencontrado após dois anos, mas, principalmente, porque a expressão de desgosto estampada no rosto da noona não saía da minha cabeça.

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