Wasting My Time | l.s. |

24

Sábado chegou, e com ele o jogo decisivo para Louis.

Se eles ganhassem, passariam para as quartas de final, e a chance de impressionar os olheiros na final do campeonato ficando cada vez mais próxima. Ele estava nervoso.

Percebendo isso, Harry decidiu passar o dia inteiro com o namorado, cuidando dele, e esperou que fosse uma boa ideia. Sabia que Jay estaria trabalhando, e Fizzy estaria fora com as gêmeas, ficando em casa apenas Lottie e Louis.

O jogo seria no final da tarde, na cidade vizinha, onde era a escola de seus adversários. E Styles sabia que quando Jay não estava em casa, Tomlinson não comia direito. Ficava preocupado, pois ele teria que estar bem para jogar e dar o seu melhor.

Com isso, pediu ajuda para Anne. Antes de sua mãe ir trabalhar, passaram no mercado para comprar algumas coisas e ela o deixou na casa dos Tomlinsons.

Ainda era bem cedo de manhã quando Harry chegou. Ficou parado alguns minutos decidindo entre tocar a campainha ou bater na porta. Não tinha certeza se tinha alguém acordado. Quando estava prestes a bater na porta sua mãe o chamou. Ele foi até o carro.

- O que foi, mãe?- Perguntou quando chegou próximo à janela do motorista.

- Você acha que os dois ainda estão dormindo?

- Acho que sim... não sei. É bem cedo ainda. – Disse desapontado, achando que sua mãe iria falar para desistir e ir para casa.

- Sabe, eu não sei se deveria dizer isso, mas Jay me contou uma vez que deixa uma chave da entrada dos fundos dentro de um vaso, embaixo da janela. – Sussurrou cúmplice, como se estivesse contando o segredo de um cofre para alguém. Era quase isso naquele momento.

- Mãe, eu te amo! Você é a melhor. – Gritou animado, seus olhos brilhando e suas covinhas aparecendo.

- Cuidado para não quebrar nada, Edward! – Ela tentou gritar para que ele ouvisse, mas seu filho já estava desaparecendo em direção ao quintal da casa. – Meu Deus, não sei se isso foi uma boa ideia...

Anne ficou preocupada porque sabia que seu filho era um pouco... desastrado. Mas não havia nada que ela pudesse fazer agora. Por isso, suspirou fundo e ligou o carro, indo para o trabalho.

Harry parou em frente à janela que dava para o quintal. Havia quatro vasos ali.

- Ótimo! E agora? – Resmungou, batendo a mão na testa.

Pensou um pouco antes de pegar o primeiro vaso e chacoalhar. Nada. Olhou embaixo também. Nenhuma chave. Repetiu isso com os outros dois. Nada.

- Que merda! – Xingou baixinho antes de pegar o último vaso.

O levantou com cuidado, pois aquele era o maior de todos. Lá estava ela. Grudada no fundo do vaso, a chave pequena e brilhante.

- Isso! Ai! Droga! – Xingou ao cortar o dedo quando foi colocar o vaso de volta no lugar. Por sorte foi um corte superficial. Nada demais. – Shhhh silêncio! – Disse para ele mesmo.

Aproximou-se da porta novamente, apoiou a sacola do mercado no chão e colocou a chave na fechadura. Ela não entrou de imediato e ele já pensou que era a chave errada, uma chave de outra porta antiga talvez, mas com um pouco de jeito ela entrou. Provavelmente estava assim por falta de uso.