O paciente Zero

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Aviso de gatilho: RELAÇÃO SEXUAL EXPLÍCITA

Hopper e Joyce chegam a entrada do hospital, não há sinal de infectados ou qualquer outra pessoa ou grupo. A chuva não deu trégua ainda, e Hopper e Joyce, mesmo com a roupa de proteção anti-contaminação, eles sentem o peso da chuva.

- Hospital ST. JOSEPH. - Diz Joyce. - Declarado epicentro da infecção em Seattle e talvez nos EUA.
- Espero encontrar algo, não viajamos metade do país pra não achar nada.
- Tenho certeza que vamos encontrar. Ao menos que a WLF tenha destruído tudo.
- Eu não gostaria de ouvir isso.

Eles adentram ao hall do hospital, há sujeira por toda parte, sangue e outras coisas quebradas. Joyce para diante de uma placa que indica as do hospital.

- Bom, a UTI fica para a direita no andar - 1, pelo relatório a WLF abandonou esse lugar há dois meses. - Ela diz tomando o corredor para a direita.
- Ouvi dizer que o alto escalão da WLF foi eliminado na invasão da ilha dos cicatrizes.
- Isaac era o líder deles, acabou sendo morto, acho que tanto a WLF como grande parte dos cicatrizes se eliminaram, só restou um punhado que fica por aí.
- Bom, eu não quero dar de cara com esse punhado.

Eles vão passando por leitos de enfermaria, a sangue seco por toda parte, mas paredes, nos vidros, nos leitos e equipamentos.

- Foi uma carnificina. - Hopper diz enquanto andando sempre com a arma erguida, Joyce está ao seu lado.
- Se minha teoria estiver correta, o surto levou ao menos uma semana para ocorrer no hospital.
- Como assim?
- A doença leva até 2 dias para apresentar o sintoma de agressividade e canibalismo, portanto o paciente zero atacou alguém, esse alguém se tratou aqui e dois dias depois atacou outra pessoa e assim por diante.

   Eles chegam até uma escadaria que está bloqueada com cadeiras e mesas, o andar para o subsolo aparenta estar escuro, mas por sorte, a passagem do elevador está aberta. Hopper volta e vai até a beirada, onde ele vê que o elevador está um pouco mais abaixo.

- Da pra pular.
- Da? Ótimo, só não quero quebrar as minhas pernas.
- Seu humor é nota 10...abaixo de zero. - Hopper vai para a beirada.
- Ha ha ha ha. - Debocha Joyce com um sorriso fofo no final.

  Hopper salta, seu peso faz o elevador tremer, mas ele não cai. Hopper olha para cima e diz:

- Vem. Eu te pego.
- Fala sério, eu não sou uma criança.
- Ainda logo, tô te oferecendo um serviço gratuito de cama de pouso.
- Até parece que eu vou cair sobre você.
- Ainda logo Joyce, não temos tempo.
- Tá. - Ela diz emburrada.

   Joyce salta, Hopper a segura exatamente pela cintura deslizando os braços para a região das axilas. Eles se olham por alguns segundos. E Hopper diz:

- Belo pouso doutora.
- Vai se foder. - Ela sorri. - Vamos. - Joyce liga a lanterna e toma a frente.

   O setor de UTI é escuro, úmido e assustador. Há sangue por toda parte, fungos como bolor espalhados pela parede. Matérias por todos os lados. Joyce para na recepção da UTI, ela olha ao redor, tudo está escuro e há esporos no ar, mas eles não precisam se preocupar, pois estão utilizando uma roupa de contenção Biológica.

- Como esperado, não tem energia. - Ela diz.
- Está cheio de esporos, devem haver infectados por aqui.
- Bom, pela planta que me passaram, o hospital possui geradores de emergência, será que você pode procurar pra mim? Eu vou ficar aqui.
- Tem certeza? - Diz Hopper.
- Eu sei me defender.
- Bom, eu suponho que os geradores farão um baita barulho, o que pode atrair infectados pra mim.
- Relaxa, você não vai morrer. - Diz Joyce tocando o capacete de Hopper e olhando em seus olhos.
- Tá. Prometo que eu deixo você cair em cima de mim novamente.
- Idiota. - Joyce sorri.

Stranger Things - Os Últimos De NósOnde histórias criam vida. Descubra agora