XI

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Voltei amoras, não me matem.
Capítulo meio fofo, meio autoavaliação da vida, meio bombástico, meio tudo.
Beijinhos e até sábado.

Sobre o livro, não penso em fazer ele grande, então não esperam muitos capítulos. Era para ser um conto, que encerraria a serie, mas quis alongar um pouquinho.

Vocês estão gostando?




Ser Charlotte Madsen Antonelli, pode ser um fardo, muitas vezes. E esse, era um desses momentos.

Minha única opção era um quarto vazio, no hotel de uma cidade que não é a minha. Isso nunca me incomodou antes, mas agora...
Minha melhor amiga está com meu mais novo amigo, meu antigo melhor amigo, está com sua amada noiva. E eu? Estou sozinha e não posso nem tomar um porre, pois serei manchete no dia seguinte e me arrependerei eternamente.

Argh! Droga!

Mas quer saber? Pelo menos uma vez na vida, vou fazer algo não planejado.

Mas o que eu farei?

Um táxi para e eu entro, peço para o motorista dirigir até decidir onde irei. Além da minha tia Samantha e dos Mackenzie, não conhecia mais ninguém na cidade, não tinha para onde ir.

— Moço? Você conhece alguma pista de patinação? Pode me deixar lá?

Ele olha pelo retrovisor e sorri.

— Claro que conheço e garanto que vai adorar.

Sorrio nervosa, colo as costas no banco do carro e encaro o trânsito pesado.

Pego o celular e ligo para minha irmã, a ligação não se completa, meu ânimo despenca.

— Moça? Posso perguntar uma coisa? — O motorista se manifesta.

Viro o rosto para ele.

— Claro.

— Voce é aquela moça da tv? Que vai estrear um filme na cidade? Charlotte...

— Sim — confirmo sabendo que era questão de tempo até ser reconhecida.

— Minha filha é sua fã. — Fala orgulhoso — Já viu todas as temporadas daquela série de dança.

Minha personagem na série, Amber, ama dançar ao contrário de mim.

O carro para em frente a um rinque de patinação.

Olho para os lados ficando com medo.

— É aqui? Não deveria ser aberta?

— É aqui mesmo. Tem um time famoso que joga aqui, mas eles abrem a pista a noite, quando não tem jogo.

Saio do carro, um pouco receosa, entrego o dinheiro e permaneço encarando o rinque.

— Posso tirar uma foto sua? Para mandar para minha Zoe — Pede tímido, as bochechas vermelhas.

— Por que não mandamos um vídeo para ela? Aposto que vai amar.

O sorriso dele cresce no rosto.

Pego o celular dele e começo a gravar.

— Olá Zoe, tudo bem com você? Conheci seu pai, muito simpático por sinal e ele me contou que você é minha fã. — Alterno a gravação entre mim e ele — Por conta disso, estou dando a vocês, dois ingressos para a estreia do meu filme. Um beijão e espero lhe ver lá.

Para de gravar e entrego o celular a ele.

— Isso é sério?

— É sim. — Pego o cartão com o número da Zara — Você vai mandar seu nome completo e da Zoe, para esse número. — Entrego o cartão a ele. — Ela vai cuidar dos detalhes.

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