| Em Andamento| Para Sempre Amor |Série Amor Eterno |Livro 4

VI

Hey pessoas, como estão?
Estão gostando da história?
Quem quer bater no Connor?

Mil coisas passam pela minha cabeça e só consigo lembrar que Alexia é a mais velha de nós duas. Acho que, eu sou a criança aqui.

Connor está me tratando como se toda a culpa pela ruindade do mundo fosse minha. Não sei até quando conseguirei não explodir com ele.

Respiro fundo e o encaro.

— Alexia precisa ir para o hospital! Estamos perdendo tempo aqui.

Connor bufa, mas concorda.

— Estacionei no beco, atrás do boate — Informa pegando a irmã no colo. — Vamos.

Connor abre caminho, pego Liz pela mão e a arrasto para fora da boate. Ela parece chocada com a situação de Alexia, impressionada demais para abrir a boca.

— Você está bem? — Pergunto baixinho.

Ela balança a cabeça, me confundindo.

— Liz? Prefere ficar na casa do seu pai ou da sua mãe? — Connor questiona, sem virar para nós olhar.

— Do meu pai — choraminga — Eles estão fora da cidade, mamãe fará um escândalo, se me vir assim.

Connor para ao lado de um Land Rover preto, ele coloca Alexia no banco de trás, atada ao cinto de segurança. Liz ocupa o lugar ao lado dela, deixando o banco da frente para mim.

Praguejo baixinho.

— Vai entrar ou prefere voltar sozinha? — Ele rosna.

Entro no carro, passo o cinto e viro para a janela, não queria ser alvo do ponto tensionado entre as sobrancelhas dele.

Liz foi deixada em um condomínio de luxo, felizmente, sóbria o suficiente para chegar até a casa do pai.

No caminho para o hospital, Connor fez o impossível para não descontar sua raiva em mim. Sua mão fez tanta força no volante, que os nós dos dedos ficaram brancos.

— Precisamos conversar — Falo baixinho — Em três ou quatro dias, voltarei para Los Angeles — Ele não esboça reação — Podemos manter o mínimo de civilidade?

Ele faz uma curva brusca para a esquerda, depois estaciona no meio fio.

— Por que você voltou? Por que está aqui? — Ele me encara, ódio salta de seus olhos. — Por que não ficou em Seattle?

Connor não dá tempo para uma resposta, ele abre a porta do carro e salta. Levo um tempo para perceber que estamos em frente ao hospital.

Ele pega Alexia no colo e a leva para dentro, tranco o carro e o sigo.

— Posso ajudar? — Uma enfermeira se aproxima com uma cadeira de rodas.

— Sim, minha irmã bebeu demais. — Connor explica.

— Ela foi dopada, não bebeu mais que cinco shots. — Exclamo atraindo a atenção.

— Ok. Cuidaremos dela — A enfermeira leva Alexia para o final do corredor.

Caminho para um bebedouro, pego um copo descartável e o encho de água.

Bebo-o em silêncio, mas sinto a presença de Connor atrás de mim.

— Amanhã, sairei da sua casa — Viro para ele — Irei para o hotel, com a equipe.

— Meus pais...