| Em Andamento| Para Sempre Amor |Série Amor Eterno |Livro 4

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Connor

Caminho para a sala de espera um pouco nervoso, Jenni e Charlotte estão se encarando como se estivessem prestes a voar no pescoço da outra.

— Ei, vocês — Falo atraindo a atenção das duas — Tudo bem aqui?

Elas me olham assustadas.

— Tudo sim — Charlotte garante, ela pega a bolsa na cadeira — Já estou de saída.

— Na verdade, preciso de mais um favor — exclamo sentindo a tensão das duas — Pode me deixar em casa?

Jenni sorri para Charlotte, depois vem me beijar.

— Sinto muito querido, mas preciso encontrar os organizadores da festa beneficente. — diz, beijando minha boca rapidamente. — Nos encontramos a noite?

Seguro sua cintura.

— Estarei esperando.

Jenni exibe um sorriso estranho para Charlotte e vai embora.

— Sr. Mackenzie? Esqueceu isto na sala de exames — A enfermeira que me atendeu se aproxima, ela estende meu colar da sorte. — É extremamente importante que não fique sozinho nas próximas horas. Sintomas como letargia, fala arrastada, vômitos ou desmaios, são sinais de que precisa voltar ao hospital.

— Anotado — falo pegando o colar e o colocando no pescoço.

A enfermeira se afasta e seguimos para o elevador.

— Ainda tem isso? — Charlotte questiona sem me encarar.

Espero estar no elevador para responder.

— Foi presente de uma amiga, não poderia me desfazer dele.

Ela fica vermelha.

Charlotte me deu aquele colar, foi antes do meu primeiro jogo oficial. Ela disse que me daria sorte e tinha razão, vencemos. O colar, possui um pingente em formato de uma bola de futebol.

— Deixarei você em casa e seguirei para o hotel, preciso resolver algumas coisas.

As portas se abrem, enquanto caminhamos para fora do hospital, algumas pessoas reconhecem Charlotte e nos fotografam. Controlo a minha raiva.

— Não ouviu a enfermeira? — Indago em tom sério — Não posso ficar sozinho — Completo, me divertindo com a irritação dela.

Observo ela revirar os olhos e quase quebrar a porta do meu carro, ao fechar com força.

— Cuidado Charlotte! Esse carro foi presente. — Exclamo sentindo o ódio dela crescer.

Ela se vira no banco e me encara.

— Ah foi? Do papai? Pelo quê? Deixe me ver — Ela coloca o dedão no queixo e o indicador na lateral do nariz — Hum, por ser um bom menino e seguir os passos dele ou pelo aniversário de dezoito anos?

Ela para de sorrir ao ver minha expressão triste.

— Você pode me levar para casa, por favor. — Coloco o conto de segurança e olho para a janela.

— Connor, eu não queria... — Interrompo sua fala.

— Tudo bem. Apenas me leve e depois pode ir.

Charlotte leva alguns minutos para reagir e colocar o carro em movimento.

Mamãe me deu aquele carro, foi presente de formatura. Ela disse que ficou muito orgulhosa e que eu não deveria mais ir de bicicleta para todos os lugares, pois é muito perigoso. Aceitei porquê não queria decepciona-lá.