Após os dois terminarem de fazer as compras no supermercado, os dois foram embora, passaram em uma floricultura para comprar um pouco de adubo para casa e as violetas que Martha pediu para plantar.
- vamos ver quantas sacolas, você aguenta segurar - Lois abriu o porta-malas - tire tudo que consegui tirar - Clark sabia que iria ser abusado dessa maneira, como havia apenas treze sacolas, Clark ficou com às onze sacolas. Lois pegou suas sacolas e fechou o porta-malas e os dois foram entrando na porta de fundos, deixando as sacolas na mesa - aqui não parece silencioso?
- não? Eles estão na sala, acho que estamos com visita - disse usando sua super audição, conseguia ouvi às três batidas de coração.
- e como você acha isso?
- ah... porque não estão nem trabalhando na fazenda e nem minha mãe aqui preparando as tortas para o Talon.
- Lois, Clark, pode vir até aqui na sala? - ouviram a voz de Jonathan Kent - os dois jovens trocaram olhares e foram até a sala, Lois permanecia calma, enquanto Clark estava um pouco nervoso, pensando que talvez seus pais haviam descoberto aquele relacionamento. Quando os dois chegaram na sala são surpreendidos pelo General Lane, Clark não entendeu o porquê dele está aqui e não atrás da sua filha menor, e Lois incomodada, já sabendo que ele havia vindo fazer aqui.
- papai, você sabe ser insistente - disse fria, Sam que estava sentado tomando o delicioso café preparado por Martha Kent, ele deixou a xícara na mesa e levantou para colocar seu quepe.
- eu estou aqui para te levar, você precisa achar a Lucy, e resolver os problemas dela - disse ordenado, Clark apenas notou Lois suspirar, ficando irritada.
- vamos para meu quarto, e conversar melhor sobre isso, papai - disse indo na direção do quarto de Clark, General seguiu sua filha até o quarto.
- espero que os dois não briguem - disse Clark.
- vamos torcer para que não brigue - disse Jonathan - enquanto isso vamos guardar as compras.
Conversa entre General e sua filha mais velha
Lois fechou à porta com força, e fez questão de sentar na cadeira de Clark e olhar já cansada para seu pai.
- eu queria ter uma conversa civilizada com você papai, mas acho que será impossível, sempre gritamos uns com os outros.
- escute Lois, você tem como obrigação cuidar da Lucy.
- com certeza, como irmã mais velha eu devia proteger-a, mas não como uma mãe, tem ensinado ele a ler, escrever, mandar ir para escola, fazer o dever de casa, era isso que você devia ter feito como pai! E não obrigado eu a irmã mais velha fingir ser mãe da Lucy!
- desculpe se isso tomou seu tempo na infância!
- devia pedir mesmo! Eu não ligava de estar ao lado da minha irmã, mas você! Sim precisava ter ligado para suas filhas, em vez de passar suas mágoas no trabalho, naquele momento, depois da morte mamãe, você não estava lá nem para mim e nem para Lucy, decidido jogar o mais trabalhoso para mim e continuar à sua vida, se fosse para fazer isso, então por que decidiu ter filhas?! - disse bem vermelha. Sam não disse nada no momento, ele apenas sentou-se na cama, cada palavra foi como tiros que atingiu seu coração, ele estava bravo, não porque Lois gritou contra ele, porque sabia tudo aquilo era verdade, ele fugia e continuava fugindo de suas verdadeira responsabilidades, ele levantou mais uma vez e tocou no ombro da sua filha.
- você está certo, eu estou fugindo, eu tenho responsabilidade com o país, mas também como pai, acho... que eu não posso jogar todas as responsabilidades para você, você gosta de viver nessa casa, com essa família?
- gosto, cada dia sinto como se pertencesse a essa família, mas eu não esqueço da nossa família.
- eu sei, eu vou ir embora, eu mesmo carregarei de achar a Lucy, aproveite sua vida aqui - General saiu do quarto, Lois foi até a janela, apenas observando o vazio e depois seu pai caminhando, como ele havia chegado seu seu carro forte? Lois jogou-se em sua cama/ de Clark também, seu pai conseguiu deixar ela cansada em uma única conversa curta.
Embaixo
- eu vou conversar com a Lois - disse Clark subindo.
- tenta não iniciar outra briga - disse Jonathan.
- eu não vou, eu prometo tentar - disse.
- não precisa preocupar-se, eles vão entender-se - disse Martha com seu sorriso confiante.
- como pode ter tanta certeza, sabe de algo que eu não saiba?
- que isso querido, confia em mim, para mim está tudo normal.
- se você diz isso.
No quarto
Clark bateu na porta levemente três vezes, e não ouviu nada, mas sabia que ela estava dentro, não sabia se devia entrar, mas ele era praticamente de aço, não ia machucar-se fisicamente, ele abriu lentamente à porta, espiando Lois deitada em sua cama, ele entrou e fechou à porta.
- oi Clark, eu não sei se estou a fim de mais conversas.
- acho que nem eu estou.
- então por que venho?
- porque eu quero te apoiar, não é para isso que namorados servem?
- acho que sim, ainda não entendi a verdadeira definição de namoro - Clark aproximou sentando na cama, próximo de Lois, para tocar na mão dela, Lois simplesmente agarrou na mão, precisava segurar em algo.
- seu pai não disse se voltaria, importaria em dizer o que aconteceu no nosso quarto?
- ele meio que libertou-me para ir buscar a Lucy, ele decidiu procurar sozinho, ou com ajuda de seus soldados.
- então vocês dois finalmente entenderam-se?
- eu não diria isso, acho que chegamos em um acordo.
- isso é um grande avanço, acho que você, seu pai e Lucy ainda podem se tornar uma boa família.
- você acha, ou é um jeito de querer tornar-se mais uma vez filho único?
- você pode ter sobrenome Lane, mas também faz parte parte dos Kent, e sempre vai ser, se você quiser.
- espero que não esteja pedido eu em casamento, não fique apressado, estamos namorados apenas dois dias, calma com seu foguinho aí, se não vai levar um pé na bunda - Clark riu.
- claro, eu vou deixar você sozinha - ele iria levantar-se até Lois puxá-lo para baixo.
- não, fique mais um pouco por favor.
- claro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Lucy
FanfictionSmallville 4 temporada ep 16 - você é incrível, sabia? - Clark ficou com interrogação no rosto - sempre ver o lado bom das pessoas mesmo quando elas abusam de você. - é - concordou - isso explica porque somos amigos. - nós somos? - ué, eu não conto...