Totalmente falso

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Jean percebeu depois de um tempo conversando, que o garoto não queria algo a mais consigo, o que levou a deduzir o mais óbvio, ele presisava de algo, era nítido pela conversar, estava tentando descobrir algo de si.

Eles estavam escondidos ali a certo tempo, a biblioteca da escola era extensa, ficaram na parte mais afastada possível, para que pudessem conversar, mesmo que um pouco baixo, sem a bibliotecária perceber. A sala tinha um piso marrom, padrão de locais de leitura, as estantes também possuíam a mesma coloração, o dois adolescente estavam em um espaço  que tinha entre duas delas. Sentados, aproveitando o ar fresco que corria de uma janela próxima.

Jean não pensou que pudesse se soltar tão rápido com o outro, no entanto já tinha quase uma hora que conversavam, Marco era calmo, e sempre mais ouvia o outro do que falava. Sempre gostou mais de escutar o que as pessoas tinham a dizer, tanto sobre elas, ou sobre o que gostavam.

O Kirstien ficou confortável com aquela pessoa, sentindo que poderia falar sem parar ao lado dela. Jean amava conversar, entretanto, não demonstrava isso, com medo de ouvir os supiros ou perceber que a pessoa não tem interesse em ouvi-lo.

Marco sorria e perguntava mais sobre as coisas que o deixavam animado, tão gentil. Lindo.

O Bodt soltava uma risada muito gostosa de ouvir sempre que o acastanhado contava alguma piada ruim ou de histórias suas com Sasha e Connie.

— A Sasha é assim mesmo.— Falou entre as risadas baixar que deixava escapar dos lábios finos, as bochechas do moreno se encontravam avermelhadas após tanto rir, o contraste da pele corada com as sardas o deixavam ainda mais bonito.

Jean poderia inventar qualquer mentira para passar mais tempo com aquela pessoa. Como passaram tanto tempo sem se falar?

Por achar que Marco não gostava de si, antes, tentava se contentar em apenas o observar de longe. No entanto, agora havia possibilidade de aproximação. Mesmo que pela parte do moreno, fosse apenas interesse.

Aquilo fez o Kirstein voltar a pensar no que ele planejava conversando consigo. Sempre tocando nos assuntos de ficantes ou namoradas, o Bodt era bastante conhecido por ter feito várias pessoas ficarem juntas na escola. Esse era o propósito das perguntas? Contar sobre ele para outra pessoa?

Quando Marco iria pensar nele mesmo? Jean não gostava que as pessoas fossem assim, o moreno o deu falsas esperanças de aproximidade.

Por outro lado naquele momento os pensamentos de Marco eram de apenas pura curiosidade sobre a sexualidade do outro. O pouco que haviam falado sobre vida amorosa, Jean citou apenas mulheres.

Talvez fosse forçar demais falar aquilo do nada, mas o Kirstein estava olhando para si a um tempo, era melhor que entrasse no assunto, e rápido, já que deveriam ir para os dormitórios logo.

Conselheiro amorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora