reconciliação

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Connie se lembra do sermão por telefone que Sasha a deu por ter usado Marco, quando saiu da casa da garota no dia anterior, estava com medo de ouvir a verdade, de aceitar a verdade

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Connie se lembra do sermão por telefone que Sasha a deu por ter usado Marco, quando saiu da casa da garota no dia anterior, estava com medo de ouvir a verdade, de aceitar a verdade.

Era errado que no fundo ele não quisesse que o Kirstein ficasse com outra pessoa? Sentia que não poderia de forma alguma ver algo assim. Era um grande mentiroso, preferia que Jean guardasse seus sentimentos pela outra pessoa, para sempre.

Agradeu a Marco por ter o ligado, já que teria uma desculpa para não responder mais a amiga, porém ao chegar no dormitório do moreno o notou com as olhos vermelhos, o amigo desabafou consigo sobre a conversar que teve com o acastanhado. Foi ali que percebeu.

Jean gosta de Marco Bodt.

Aquilo era óbvio, mentiu para se mesmo durante tanto tempo, no entanto não tinha mais como fugir da realidade.

Rolou na cama tentando afastar as lembranças e pensamentos da mente. Havia ficado solitário depois que seu colega de quarto, Armin, havia sido transferido.

Levantou ao ouvir as pequenas batidas na porta. A abrindo rapidamente.

Marco estava com um sorriso no rosto e um bolo, era o seu favorito do Springer, ele se lembrava.

— Boa noite. — O Bodt disse, entrando quando o menor deixou um espaço para ele passar.

— Boa noite. — Respondeu, direcionando um sorriso ao garoto. — Obrigado! — Disse feliz, pegando o bolo.

— Aconteceu algo? — O moreno sentou na cama, sendo acompanhado por Connie, que se sentou em seguida. — Você faltou hoje. Você quase sempre falta, mas, sempre nos diz o motivo, Sasha ficou preocupada.

— Eu só fiquei um pouco pensativo, só isso. — Ele levou a colher com um pedaço de bolo até a boca. — Nossa Marco, isso tá muito bom.

— Obrigado... — O Bodt agradeceu um pouco envergonhado, sempre ficava tímido quando provavam a comida que ele mesmo fazia. Respirou, tomando coragem. — Connie, me desculpa...— Marco parecia deprimido ao dizer, algo que fez o colega o interromper rapidamente.

— Qual é mano. — Falou de boca cheia. — Não é legal obrigar você a me ajuda, e eu te entendo.

— Sério? — Ele sorriu, seu maior medo era que o amigo se afastasse de si.

— Vem! — O menor falou, abrindo os braços alegremente, com a boca recheada do bolo, poxa, Marco era muito bom na cozinha. — Fica assim não mano. — O Bodt abraçou o amigo, mesmo que de forma desconfortável, já que estavam de lado um paro o outro. O moreno se sentiu acolhido. Connie era seu melhor amigo, ele nunca o faria mal.

...

Reiner estava conversando com Bertholdt a vários minutos.

— E se tiver acontecido algo? — O tom de preocupação saiu pela voz do moreno, havia ido ver seu irmão, ele sempre ia, mas nunca entendia o motivo de não o levar ao dormitório, Marco dizia que seu colega era maluco, mas achou o loiro uma pessoa muito agradável de conversar.

— Está tudo bem. Ele sempre chega mais tarde que eu. — O moreno sorriu para o Braun, como uma pequena forma de agradecimento pela resposta, já que a mesma o deixou menos ansioso.

Reiner não pode deixar de notar o quanto o sorriso do outro era bonito, aproveitaria que Marco não estava ali para o impedir de falar com o maior.

— Vamos trocar nossos números. — O mais alto jogou sua cabeça para o lado, tentando entender a intenção do outro, afinal, tinha uma namorada, não era legal passar o número para qualquer um. — Calma. — O loiro riu em um tom divertido, ao ver a expressão preocupada do moreno. — É para você poder me perguntar sobre seu irmão, vivemos praticamente grudados. E já está tarde, é melhor ir para casa. — O outro concordou com a cabeça. Estava ficando tarde, e tinha que estudar para resolver algumas lições da faculdade.

— Ótima idéia. — Respondeu o moreno.

A troca foi bastante rápida, o Braun agradeceu mentalmente ao colega de quarto por ter demorado mais naquele dia.

Após se despedirem um do outro, eles tiveram um breve aperto de mãos, a mão do moreno eram bastante macia, mesmo que os dedos fossem longos por culpa de sua altura, eram bem magros e tinham delicadeza.

Demorou poucos minutos após a ida do mais alto, para que seu irmão chegasse.

— Oi Marco...— A voz do outro era  forçada, tentando zombar do mais novo.

— O que aconteceu dessa vez? — Era incrível como com tão pouco o loiro tirava toda a paciência do amigo.

— Consegui o número do seu irmão. — Sorriu o Braun, balançando de forma eufórica o celular em sua mão.

— Bem, mas vai ser impossível isso. — Tentou fingir não ligar, Marco era um irmão bastente protetor, e mesmo que Bertholdt estivesse namorando uma mulher, Reiner parecia ir até o fundo do poço por uma pessoa que achava atraente. — Ele namora.

— Vai mudar de ideia quando ver meu abdômen blindado. — Falou, rindo quando o Bodt tentou conter uma risadinha, falhando totalmente.

— Não tá se achando demais não? — Disse entre risadas, quase não audíveis.

— Meu pau no seu irmão.

Marco arremessou o travesseiro na cabeça do colega ao ouvir o trocadilho sem graça.

— Você é muito idiota.

O outro ficou rindo da reação exagerada do amigo, mas não durou muito tempo, estava curioso sobre algo.

— Mudando de assunto. — O loiro olhou para o amigo, que ficou curioso também. O deixando prosseguir. — Por que seu irmão não tem o mesmo sobrenome que você?

— Nossa já descobriu até o sobrenome? — Disse o moreno, surpreso com a pergunta.

— Aqui é rápido. — O Braun sorriu convencido.

— Minha mãe se casou com o pai dele quando eu tinha cinco anos. Eu fiquei com o sobrenome do meu pai. — Se sentou sobre sua cama, começando a tirar seus tênis. — Eu tinha cinco anos e ele sete. Meu padrasto disse que Bertholdt sempre quis um irmãozinho, por isso ele é tão cuidadoso.

— Nossa, que fofos. — Reiner sorriu, a personalidade dos dois era bastente parecida, mas o mais velho parecia ser mais preocupado e ansioso, Marco era muito calmo e pacífico.

— Sim, quando éramos menores ele...— Seu celular vibrou no momento de sua história, fazendo sua atenção ir para o mesmo. O loiro também parecia curioso, quem era aquela hora? Já era nove da noite, os dormitórios fechavam de vez as dez, todos tinham que estar nos quartos certos.

Número desconhecido:

Oi Marco!
                 21:10

Aqui é o Jean
                       21:10

Precisamos conversar.
                                      21:11













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Oi oi, esse capítulo foi bem bonbinho, mas é porque agora vou trazer apenas duas atualizações por semana, e os capítulos vão ser maiores também. Os próximos vão focar bastante no Jean e no Marco, já que a fic é deles claro.

Sim, temos um casal secundário.

Mds gente, a fic já tá com 70 favoritos, eu tô muito feliz, amo vocês aaaa❤

Bebam bastente água e até quinta.










Conselheiro amorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora