Jantares e confissões

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Bertholdt respirou fundo, estava tudo pronto, seu pai iria chegar as sete horas, junto a sua mãe, que prometeu a si tentar acalmar o Hoover o mais velho

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Bertholdt respirou fundo, estava tudo pronto, seu pai iria chegar as sete horas, junto a sua mãe, que prometeu a si tentar acalmar o Hoover o mais velho. Tinha tudo para dar certo, tinha que sair tudo como planejado.

Já que o irmão estava mal emocionalmente, não o forçou a participar, daria conta sozinho, e Reiner também parecia empenhado na função de contar aquilo para o pai do maior, estavam nervosos, e estariam mais ainda se não fosse Ymir e as piadas ruins que a sardenta contava.

— Nem acredito que terminamos a tempo. — A mulher falou orgulhosa, olhando para a mesa bem arrumada. — Se o Tio fizer bagunça nessa mesa eu mesma expulso ele da casa, deu um trabalho pra arrumar, e o Reiner mais atrapalhava do que ajudava.

— O que? Eu ajudei muito. Sem falar que foi você que tentou comer um pedaço do frango escondida. — Acusou, jogando o tecido que segurava em mãos na de sardas, que fez uma careta.

Em poucas horas, Bertholdt aceitou que aqueles dois não iriam conseguir conviver sem brigar o tempo inteiro.

— Tanto faz, eu vou tomar banho e me vestir, já que sou a única que não fez isso.

Ela olhou, observando a vestimenta dos dois. O Hoover vestia uma camisa social branca, mas apenas a gola e bem pouco das mangas apareciam, já que o suéter preto que o mais alto vestia por cima, a cobria quase toda. A calça preta  que ele usava  combinava com toda a roupa. Ser mais "formal" era realmente o estilo do seu primo, não conseguia ver um terno sem se lembrar dele.

Bertholdt apoiou suas costas na parede assim que a menor se retirou, respirando fundo e fechando os olhos. Não era o tipo de homem bom em manter a calma.

— Bertholdt...— O loiro se aproximou, se encostando perto do moreno. — Eu posso ser sincero? — Contínuou assim que o outro concordou levemente com a cabeça. — Acho que hoje vai ser uma verdadeira loucura.

— Eu também acho. Por isso estou assim. — O Hoover relatou. — Sabe, eu e o Marco éramos muito próximos do nosso pai. Isso até a adolescência, e agora, eu não sei nada sobre ele, não tenho ideia de como ele vai reagir, mas julgo que não vai ser algo bom, já que ele é um homem que sempre cresceu em meio a famílias tradicionais.

— Eu sei que é difícil, mas tente ser positivo, ele sempre foi um bom pai não é? Sempre demonstrou ser bom com vocês, pelo que me contou dele, acho que vai ficar tudo bem. Talvez só seja difícil no início.

O Hoover concordou silenciosamente, tentando esvaziar sua mente, o que era bem difícil naquele momento. Ficou até mais calmo após minutos em que o cômodo ficou em completo silêncio, esse que foi atrapalhado pela campainha, tinha certeza de que não era seu pai, já era quase sete horas, mas o mais velho geralmente costumava chegar atrasado em reuniões de família.

O loiro se afastou de onde estava, abrindo a porta e dando de cara com Colt, que o olhou supreso.

— Oi. — O mais baixo disse para o Braun.

Conselheiro amorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora