Ao enlaçar as mãos

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Os fios castanhos do Kirstein caíam sobre sua testa, o mullet não estava tão bem penteado como de costume, o capuz do moletom vermelho que usava escondia um pouco da bagunça dos fios, estava frio, era estranho, já que no dia anterior estava um cli...

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Os fios castanhos do Kirstein caíam sobre sua testa, o mullet não estava tão bem penteado como de costume, o capuz do moletom vermelho que usava escondia um pouco da bagunça dos fios, estava frio, era estranho, já que no dia anterior estava um clima até agradável, ele encarava o celular com atenção, aguardando a mensagem de Marco, um bom dia habitual que ele sempre mandava, e Jean respondia quase sempre de imediato com várias figurinhas e corações, da maneira mais melosa possível.

Estava nervoso, havia planejado em pedir o de sardas em namoro naquele dia, mesmo que o outro já tivesse dito várias vezes que ambos já namoravam, o Kirstein estava convicto do que deveria fazer. Ele sorriu assim que o celular vibrou e o seu "bom dia" se fez presente ali, o Bodt era bastante gentil e companheiro, se preocupava com as mínimas coisas, qualquer expressão pouco estranha o fazia o encher de perguntas sobre seu dia e como estava se sentindo, a voz calma e as palavras cobertas de ternura faziam seu coração se acalmar e palpitar mais rápido, porque Marco tinha essa força sobre o Kirstein, o deixando irreconhecível, mudado completamente sua personalidade mais bruta, seus pensamentos egoístas e ações que refletiam isso, se sentia um ser humano completamente mudado.

Mudado por ele.

Quando ouviu o som de batidas na porta ele desceu rapidamente para atender, durante toda a noite ambos haviam marcado de se encontrarem pela manhã e procurar por alguns apartamentos em conta na cidade, como o Bodt já possuía carteira seu irmão de muito grado o emprestou o carro. Quando Jean abriu a porta ele estava lá, as sardas do rosto marcadas em um tom rosado por conta do frio, o gorro azul em um tom bastante escuro, assim como suas roupas, quase totalmente cobertas pelo casaco longo e preto.

Um sorriso foi distribuído ao acastanhado, os olhos de Marco ficavam quase que totalmente escondidos pelas bochechas fardas, era uma expressão meiga.

— Olá querido. — O Bodt falou em um tom baixo, mas foi o bastante para o namorado em sua frente ser extremamente pego de surpresa, ele nunca o chamou assim, o rosto do qual a palavra foi entregue esquentou rapidamente, e o de sardas sorriu, satisfeito com a reação que recebeu.

Jean se aproximou com cuidado e selou os lábios do moreno com sutileza, em um beijo rápido, calmo....Era tão aconchegante, esquentando o corpo deles naquela manhã tão fria.

— Vamos. — A mão de Marco foi até a do namorado, a segurando e o puxando rumo ao veículo, estava fria, diferente da outra que segurava, que não havia sido tão afetada pela temperatura, e o calor era transmitido para a sua, a esquentando também. — Estou tão empolgado para morarmos juntos.

— Eu também, fico com um pouco de medo que você comece a me odiar por ser desleixado.

— Ah Jean, espero que você não seja do tipo que deixa a tolha molhada por cima da cama. — O de sardas falou, e o silêncio o fez concluir que o amado era exatamente esse tipo. — Meu Deus Jean!

— Juro que vou ser mais comportado.

— Sua mãe o mimou demais. — O moreno ditou entre risadas baixas.

Conselheiro amorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora