Conselheiro amoroso

Uma semana

Bertholdt estava dirigindo o carro, concentrando, mesmo com a música Axel F - grazy frong tocando alto, pedido de Connie, que cantarolava o início da música que acabava de começar.

Haviam pedido para que ele os levassem a casa de um amigo, iriam fazer um trabalho juntos, Marco parecia bastente nervoso ao entrar no carro, no entanto o Bodt agora não tinha tempo para se preocupar com isso, já que sua prima estava de carona com eles, e tinha acabado de pegar o celular de seu bolso.

— Devolve Ymir! — Falou alto, para a garota com bochechas cheias de sardas, assim como as dele, era a única coisa em que os dois se pareciam, já que eram totalmente contrários de aparência e personalidade.

Connie cantarolava a música com altos "Dan tam, taram taram taraam" no banco da frente ao lado do Hoover, enquanto os outros dois adolescentes no banco traseiro discutiam sobre Marco não saber colocar senhas difíceis em seu celular.

— Pega! — Disse a morena, jogando o celular para o maior, que o pegou em suas mãos. Morrendo de medo que o mesmo caísse.

— Chegamos. —  O mais alto dos quatro falou, desligando a música que tocava, algo que fez Connie resmungar um bem baixinho; "bem no refrão".

Marco respirou fundo, olhando para o residência que havia ali, estava tão ansioso. Não deveria agir de tal maneira, era apenas um trabalho.

O Springer saiu primeiro do veículo, segurando as alças da bolsa azul que tinha nas costas. Connie sorriu para a amiga assim que a viu na janela, a mesma correu para chamar o acastanhado.

— Você não esqueceu de nada Marco? — Berthold disse preocupado. Continuou a falar quando o garoto respondeu um rápido "não". — Tenha cuidado ao voltar para casa.

— Eu já tenho dezessete. Não deveria se preocupar tanto. — O Hoover iria concordar com o irmão, no entendo o som alto dos outros adolescentes conversando o impediu. O fazendo olhar para os mesmos rapidamente.

Connie e Sasha diziam algo alegremente um para o outro, e um garoto, alto para a sua idade, se aproximou.

Não que Berthold pudesse julgar a altura de alguém, afinal, ele era bastante alto, e seu irmão também.

—  Oi Marco. —  Jean sorriu para o moreno, que nem havia visto eles saindo da casa, e já estavam todos ali. Menos Reiner, fato que não os preocupava, o colega sempre era o último a chegar.

Ymir tirou a atenção de seu celular por um tempo, apenas para poder entender melhor a conversar do primo com o outro garoto.

—  Oi! — O de sardas sorriu também, de forma agradável, e por um momento, esqueceu-se do nervosismo.

O moreno desceu do carro, recebendo um aperto de mão do Kirstien, acompanhado com um ''Bem vindo''.

Marco estava pronto para se despedir do irmão, quando o mesmo o interrompeu.