Me conte

999 134 48
                                    

Connie escovava seus dentes cuidadosamente, enquanto olhava o seu reflexo no banheiro, as vezes mordendo os lábio, tentando sensualizar para si mesmo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Connie escovava seus dentes cuidadosamente, enquanto olhava o seu reflexo no banheiro, as vezes mordendo os lábio, tentando sensualizar para si mesmo.

Quando ouviu o som insuportável da campainha pela quinta vez, o jovem desistiu de ignorar, lavando correntemente sua boca e indo até a porta, reclamando baixinho quando bateu o dedinho na mesa de centro no caminho até a porta, que foi aberta em seguida, relevando um rosto nervoso oolhando.

— Eae Jean. Qual foi? — Perguntou a colega, que apenas entrou na casa, fazendo o Springer se perguntar quando havia dado tanta liberdade aos amigos, ao menos não foi como Sasha, que entrava direto para a cozinha.

— Cara, tenho que te contar uma coisa...— O acastanhado falou, observando o amigo se sentar no mesmo sofá em que estava, esperando que terminasse.

— Mano eu já sei que você gosta do Marco, tá meio que na cara e...

— Não é isso! Merda... — Jean impediu que o amigo terminasse, respirando fundo, tentando encontrar coragem dentro de si. — Eu apaguei a mensagem. — Ditou de uma só vez. Deixando Connie totalmente confuso.

— Do que você 'tá falando?

— A que você enviou, o Marco não ignorou nada, fui eu que apaguei.

Demorou um pouco para que o garoto mais baixo pudesse raciocinar sobre o que foi dito pelo amigo.

— Então ele não viu? — O Springer disse depois de finalmente entender sobre o que se tratava. — Achei...Que ele estivesse com raiva...— Abaixou um pouco a cabeça ao dizer a frase, passou certo tempo bastante incomodado de não conseguir ao menos conversar com o amigo, Marco era como um irmão mais novo para si, e quando cogitou que ele ignorou a mensagem por estar magoado, sentia a amizade de anos desmoronar cruelmente, contudo, não era o que estava acontecendo, ainda  poderiam conversar e se resolver de meneira menos infantil.

— Connie? — Jean chamou sua atenção.

— Cara...— O Springer colocou as mãos sobre os joelhos, encarando o chão por alguns segundos. — Eu tô muito ferrado. Fiquei um tempão pensando se devia mandar ou não a mensagem.

— Fica tranquilo. A culpa foi minha, ele não vai ficar magoado com você. — O acastanhado falou, colocando a mão sobre o ombro do colega, tentado o dar apoio.

— Não é isso, é que...Eu já sabia de tudo. — O mais alto se via cada vez mais confuso  a cada palavra do amigo. — Eu disse aquilo...Mesmo sabendo que ele ia ficar mal. — O timbre do mais baixo trazia arrependimento e culpa, as mãos que estavam nos seus joelhos se apertaram.

— Do que você 'tá falando? — O Kirstein tirou a mão do ombro do colega rapidamente.

O Springer finalmente contou o que sabia, e sobre ter falado que não iria gostar da pessoa que estivesse ficando com ele, mesmo secretamente sabendo que era o Bodt. Suas falas foram ouvidas atentamente, no entanto, não foi repreendido em momento algum, o acastanhado permanecia em silêncio, processando as frases.

— Não vamos discutir? — O menor disse, curioso sobre a reação do outro.

— Mano...Você fez merda, mas 'tava inseguro. — Falou de forma compreensiva, dando dois tapinhas fracos nas costas do amigo. — vamos precisar da ajuda um do outro se quisermos falar tudo 'pra ele.

— E quando vamos fazer isso?

— Essa semana. — O Kirstein respondeu rapidamente. Libertando o ar de maneira cansada, assim como o Springer fez em seguida.

(...)

Marco entrou em seu dormitório com o corpo totalmente exausto, lembraria Jean de ser mais cuidadoso da próxima vez.

Fechou a porta atrás dele com força, olhando o quarto em volta de si, analisando tudo, mesmo estando aparentemente vazio, tinha certeza de que o loiro estava ali em algum lugar.

— Pode sair Reiner, não vou brigar com você. — Sua voz ecoou pelo quarto, e rapidamente o Braun se retirou da parte de trás do armário, que havia usado para se esconder caso o Bodt tentasse o bater ou algo do tipo. — Pode me explicar o que aconteceu ontem? Desde quando você fica com o meu irmão? — O moreno cruzou os braços, sua face estava irritada, afinal, ele e o loiro não escondiam as coisas, até conseguia entender Bertholdt ter omitido aquilo, porém o Reiner deveria ter confiado em si.

— Não estamos ficando...— O loiro sorriu fraco, se lembrando do Hoover. — Ele estava em dívidas se gostava de homens, e como estávamos na casa dele eu resolvi ajudar.

— Tirando a roupa dele? — O sardento falou em um tom irônico.

— Não íamos fazer aquilo, é sério. — O semblante do Braun parecia bastante verdadeiro a cada frase dita. — Eu só subi a blusa dele porque queria saber se ele ia gostar caso eu chupasse os-

— Entendi!

Interrompeu o amigo, era muito estranho pensar no seu irmão fazendo aquele tipo de coisa. Ignorava esses fatos desde que o mesmo começou a namorar na adolescência.

— Eu ia te contar, mas sua mãe me dedurou antes. — O loiro cruzou os braços, se sentando de maneira esparramada na cama. — Ela não está sendo legal como futura sogra.

Marco riu da forma fraca quando o amigo disse aquilo, de maneira convencida, era engraçado como o Braun tinha certeza de que iria namorar o seu irmão.

— Ei Marco. — Reiner sorriu gentilmente, olhando para si. — Ainda somos amigos não é?

— Somos. — O moreno retribuiu o sorriso ao outro, sentindo a mão do loiro bagunçar seus fios de cabelos. — Você realmente não contou a ele?

— Não. Não sei mesmo como ele descobriu sobre você e o James...

— James? — O sardento riu. Provocando uma reação descontraída no seu amigo, assim que percebeu que havia errado o nome do acastanhado.

— Jean...Não contei sobre você e o Jean.

— O Bertholdt. O que ele te disse ontem? — A conversa mudou bruscamente, deixando um ar frio tomar conta.

— Ele chorou. Seu irmão chora bastante mas...— O Braun falou, ficando em silêncio por poucos segundos, antes de voltar a dialogar. — Ele ficou mal por ter dito aquelas coisas, ele não queria te ofender. Só foi...Muita coisa de uma só vez, não sabia como agir.

— Eu entendo. — O moreno se aconchegou sobre a cama macia. — Vou conversar com ele amanhã.






Notas;

Oi oi, me desculpem por qualquer erro de escrita.

Não sei se é muito tarde pra avisar mas faltam só 5 capítulos pro fim da fic.

Até segunda, beijos.

Conselheiro amorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora