Perdido

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— Ah, estou aqui a mais tempo, tenho certeza que ele vai precisar da minha ajuda

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— Ah, estou aqui a mais tempo, tenho certeza que ele vai precisar da minha ajuda. — Ela sentou no sofá também, o mais longe possível do acastanhado.

— Vamos ver então.

A resposta de Jean veio rápida e seca, torcendo internamente para que o Bodt não aceitasse aquela ajuda.

Os dois arrumaram suas posturas assim que Marco se aproximou deles. Jean encarou o parceiro rapidamente, e o moreno sentia-se em uma péssima atmosfera.

— Está tudo bem com vocês?... — Indagou rapidamente.

— É que, queríamos saber se vai precisar da minha ajudar. — Akemi perguntou.

— É. — Jean cruzou os braços, e Marco sentiu vontade de rir da situação, o acastanhado evitando ao máximo sequer olhar para a mulher perto de si.

— Muito obrigado Akemi, mas hoje não temos nada de muito difícil para averiguar. Pode deixar que nós dois damos conta.

Após a fala do Bodt, a mais baixa se levantou, o Kirstein agradecia internamente. Como se tivesse ganhando uma aposta.

— Tudo bem então...— A menor abraçou ligeiramente o garoto antes de se retirar da sala, Jean revirou os olhos antes de se despedir de forma seca.

— Garotinha insuportável. — Falou assim que a porta foi fechada. O Bodt trancou a mesma, admitia que preferiu assim, Akemi era uma pessoa legal, contudo estava incomodando e não conhecia o "espaço pessoal" e nem o respeitava. Se encostou na mesa, observando o acastanhado se aproximar.

— Você estava com ciúmes. — Proferiu, vendo o outro ficar ainda mais próximo.

— Claro que estava. — O moreno se arrepiou quando a mão grande tocou sua coxa, por cima da calça que usava, a mesma subia lentamente.

— Jean...— Chamou baixinho, segurando a mão do outro, arfou baixinho quando a língua quente tocou seu pescoço. — Podem nos ouvir.

— Então tenta não gemer alto.

Não era como se o Bodt fosse recusar, na verdade, internamente, ele gostava daquela adrenalina, fazer aquilo no trabalho do seu pai era errado, porém parecia extremamente bom.

Ele fechou os olhos, sentando na mesa. O Kirstein estava entre suas pernas, e ele aproveitaria a situação com o outro, aos mãos o tocando, e os beijos sobre sua pele, só pensaria naquele momento por agora.

(...)

Dois dias depois

Era manhã, a aula mal havia dado início e Connie estava totalmente ferrado.

Desde que conversou melhor com Jean a alguns dias, a relação entre ele e o amigo melhorou, isso era ótimo, contariam tudo, estavam certos de que fariam isso. Quando foi visitar Sasha, aproveitando que o amigo Colt havia ido ver Niccolo, a morena o disse para que fosse rápido em dizer a verdade, e o Kirstein havia concordado.

Conselheiro amorosoOnde histórias criam vida. Descubra agora