A inda dos Dursley e solitário

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POV; HARRY

Estava mais uma vez na rua dos Alfeneiros, pelo menos era final das férias e os meus tio e primo estavam indo embora. Por mais, que eu e eles não temos tido uma boa convivência, não poderia permitir que eles corresse risco de ser sequestrados por Voldemort , e ser torturados para chegar até mim. Tio Válter colocava as malas no carro e Duda, o ajudava. Eu me virei e entrei dentro de casa, vi Tia Petúnia que estava no meio da sala vazia. E me olhou, por um tempo até que finalmente falou - Morei nessa casa por 20 anos, e agora, numa noite como outra qualquer, eu sou obrigada a deixá-la. 

- Eles vão torturar vocês! Se você ao menos imaginar para onde estou indo, nada poderá detê-los. - expliquei, a ela em forma de tenta consolar. Ela se virou e me olhou por um tempo e finalmente disse.

- Você acha que não sei do que ele é capaz? - ela fez uma pausa e ainda me olhando nos olhos, continuo - Assim como você perdeu sua mãe naquele noite em Godric's Hollow, sabe? - e mais uma vez, veio uma pausa e ela olhou para baixo antes de continuar. - Eu perdi uma irmã. 

E foi ali, naquele momento que reparei em algo. Algo que me fez olha minha tia de outro modo, nunca parei pra pensa, que ela e minha mãe antes de morre, estavam brigadas mas ainda eram irmãs, assim com Percy se arrependeu e foi recebido na família novamente. Minha tia nunca teve essa chance, nunca pode fazer as pazes com a irmã e ainda ganhou um lembrete disso, eu era a figura viva que minha tia, nunca mais poderia pedir desculpas ou dizer que amava a irmã. Tinha percebido também, que ela perdeu alguém, sabia a dor disso como sabia. Sem saber, o que fala apenas a deixei passar.

A seguir para fora da casa e ela caminhou em direção ao carro e entrou no mesmo, Tio Válter e Duda ainda estava fora, então meu tio falou.

- Isso não é apenas um adeus, não é? É uma despedida. - balancei a cabeça em concordância.

- Eu não entendo, ele não vem conosco? - disse Duda. 

- Quem? - respondeu meu tio. 

E Duda falou - Harry! 

- É claro que não vai! - respondeu, meu tio preparado para entrar no carro. 

- Por que? - perguntou Duda. 

- Por quê? Por quê? Porque ele não quer, não é? - e meu tio se virou para mim.

- Absolutamente NÃO! Além do mais, eu só seria um desperdício de espaço, não é, Tio Válter? - respondi.

- Ande Duda, vamos embora - ignorando minha última fala, entrou no carro.

Porém, Duda não entrou, ele veio caminhando até mim, estedeu a mão e falou - Eu não acho que você seja um desperdício de espaço. 

Aquilo me deixou surpreso, então apenas disse - Obrigado.

Depois de aperta as mãos, Duda caminhou até o carro e finalmente entrou. Assim, os Dursley partiram, eu entrei de dentro de casa e percebi, como estava sozinho. Sei que a ordem logo ira entrar em contato mas ainda me sentia solitário. 

Meus pensamentos foram diretamente a Draco, me perguntava se estava bem, se estava conseguindo ser forte, se ainda me amava como eu o amo. As vezes, tenho vontade de invadir a Mansão Malfoy atrás de Draco, tira-lo de lá e o trazer para meus braços novamente. O beija e faze-lo se sentir amado.

Sei que logo, estarei com a ordem mas sei que ainda sim, a solidão que me cerca continuará, pois o único que pode acaba com ela, está preso e tento que fingir que me odeia. 

Só o que me resta é a doce solidão. 

A 7 anos atrás, eu adorei saber que era um bruxo que me livraria do inferno que é minha vida, mas agora queria ser alguém comum, desejava que Draco também fosse e então poderia planeja minha vida, sem me preocupa com ser O ELEITO e Draco não precisaria mentir sobre quem é, e poderimos ser felizes. Juntos.

QUEBRA DE TEMPO

Após descer com o malão e a gaiola de Edwiges e os coloquei no final da escada, perto da porta, andei pela casa e então parei perto do armário de vassouras que costumava ser meu quarto. Entrei e sentei na cama que ainda tinha ali, e vi alguns brinquedos, quis chorar, por mais uma vez, ser o menino solitário no armário de vassouras da escada. Algumas lagrimas caíram mas respirei fundo e dizia a mim mesmo: Se não consegue ser forte por você, seja forte pela família que o acolheu e Draco, eles precisam de você.

Me recompus e escutei um barulho, peguei a varinha, sai do armário e andei até a porta que era de onde vinha o barulho, e quando cheguei mais perto e abri, sorri instantaneamente e Hagrid diz - Olá, Harry! 

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Hello pessoas!

Espero que tenha gostado do cap, percebi que escreve pelo PC é melhor então vai ter capítulos maiores, de agora em diante. 

É isso...

Bjs, Anjinha

Baby, I'm right here (Drarry - Draco e Harry)Onde histórias criam vida. Descubra agora