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Passei novamente na padaria e comprei algumas coisas para passar a noite, logo cheguei em casa, me troquei e arrumei algumas coisa enquanto ainda tinha um pouco de luz do sol.

Após terminar, me deitei e fiquei olhando pra janela vendo a noite chegar e ficar tudo escuro, fiquei contemplando as estrelas até pegar no sono.

~20:00Pm~

Acordei com uma gritaria na sala, peguei o relógio da cômoda e fui até a janela, vi que marcava oito horas em ponto, esfreguei os olhos e fui em direção a sala.

Desconhecido: Cadê ela karalho?- disse gritando e apontando uma arma na cabeça do meu pai.

Safira: Pai? O que tá acontecendo?- disse ainda meio sonolenta mas já com as voz chorosa.

Desconhecido: É ela?- disse me olhando dos pés a cabeça.

Ricardo: É ela sim, por favor não a machuque.- disse chorando.

Desconhecido: Menor, vai com ela buscar as coisas dela.- disse olhando pra outro homem atrás dele.

Eu não conseguia raciocinar direito o que estava acontecendo, o homem veio me pegando pelo braço e indo pro meu quarto.

Menor: Ae mina, arruma tuas coisas rápido aí.- disse encostando na porta e me olhando sério.

Safira: O que tá acontecendo? Por que tenho que arrumar minhas coisas?- disse com lágrimas no olhos.

Menor: Teu coroa te vendeu pro perigo meu irmão, aquele com a arma, acho melhor você arrumar as coisas logo ou ele vem aqui e tá arrasta pelo cabelos sem você levar nada.- disse sério.

Assenti com as lágrimas rolando em meu rosto, peguei duas mochilas e coloquei só o que realmente precisava, em uma mochila meu material e na outra as roupas que tinha comprado hoje, outras 5 roupas que ainda estavam novas, meu dinheiro guardado e a foto da minha mãe.

Terminei de arrumar tudo e sai do quarto acompanhada por ele que vinha trazendo minha coisas.

Ao chegar na sala vi meu pai ainda na mesma posição chorando.

Safira: Posso falar com ele antes de ir?- perguntei ao menor, mas que respondeu foi o tal perigo "Meu dono".

Perigo: Vai logo aí, nois precisa meter o pé logo.- disse me olhando serinho.

Safira: Pai?- disse me abaixando perto dele.

Ricardo: Filha me perdoa, eu tava fora de mim quando fiz isso, por favor perdoa o pai.- disse tocando meu rosto.

Safira: Eu te perdoou pai, mas me promete uma coisa?- ele assentiu- Promete que vai procurar uma clínica e que vai se tratar pra poder você reerguer a vida?- disse pegando em sua mão.

Ricardo: Eu prometo filha e prometo que vou te buscar.- disse em meio às lágrimas.

Antes de eu dizer qualquer outra coisa fui sendo puxada pra fora de casa e sendo colocada em um carro. Vi meu pai cair de joelhos e chorar igual um criança que perdeu seu doce.

Menor colocou minhas coisas ao meu lado e entrou no banco do passageiro e o tal perigo demorou um pouco do lado de fora, mas logo entrou ligando o carro e saindo.

Vendida (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora