Bônus: Terça-feira.

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Tom bocejou novamente, a caneca fumegante em sua mão, quando abriu a porta de sua sala, na intenção de voltar para o trabalho. O surpreendendo, a luz estava apagada, então logo seus sentidos ficaram em alerta.

Ele tinha deixado a luz acesa, afinal tinha saído para ir buscar café, na intenção de passar a noite toda ali, trabalhando. Riddle tinha acabado de elevar à sua posição dos sonhos, era uma necessidade pessoal resolver todos os erros dos ministros anteriores o quanto antes.

Quando ele acendeu a luz com sua magia, ainda em alerta, ele notou que sua cadeira estava virada de costas para ele. Colocando a caneca em uma mesa lateral, Riddle entrou na sala, e, no momento que ele entrou, a porta se fechou violentamente, com um estrondo ensurdecedor.

— Está tão tarde, senhor Ministro — A voz de seu namorado arrepiou seus nervos. — Posso saber porque meu homem está aqui, trabalhando, quando já deveria estar em casa?

Os olhos de Tom arregalaram, em seguida procurando furiosamente na sala pelo calendário mais próximo. Ele engoliu em seco.

Terça-feira.

— Amor — Ele começou. — Eu estava trabalhando, me descul-...

— Calado. — Hadrian mandou, ainda sem se virar. — Eu não te dei permissão para falar, dei?

— Não, senhor.

Hadrian virou a cadeira, e Tom arrepiou, como sempre fazia ao ver seu namorado. Principalmente nas terças, quando um demônio sádico parecia ter substituído seu dócil e submisso cônjuge.

— Venha aqui — O mais baixo mandou, ignorando a expressão culpada. — Sente-se. — Ordenou, dando um único tapa em sua própria perna.

Tom engoliu em seco, ansioso, já se sentindo brevemente excitado. Ele se sentou no colo de Hadrian, que continuou encostado na cadeira, como se seu namorado não estivesse em seu colo, dolorosamente submisso, diferente do comum.

— Você tem sido um menino tão mau, Tom. — Harry sussurrou. — Por que você não está em casa, e sim no trabalho? Eu mandei você ir cedo para casa, querido.

A mão dele deslizou nas costas do mais alto, até alcançar o cabelo sedoso do Riddle, puxando-o para trás sem qualquer pena, até que a cabeça do Ministro estivesse em seu ombro.

— Você não passa da minha propriedade hoje, querido, você sabe. Não sabe?

— Eu sei, me desculpe, senhor.

— Eu não vou desculpá-lo — Harry disse, a voz irritada. — Eu sou muito rancoroso, querido. Principalmente com meninos malvados que não obedecem seus donos.

— Mas-...

Um tapa violento na coxa do Riddle ecoou na sala, e, em um movimento rápido, o corpo impossivelmente forte de Hadrian empurrou Tom de barriga para a mesa. Tom se moveu minimamente, sentindo sua excitação ir às alturas, assim como a necessidade de ter seu dono enfiado profundamente dentro dele, o fodendo duro.

— Você merece ser punido, você tem que estar purificado para mim, Tenshi. — Hadrian disse suavemente, sua voz saindo quase de maneira inocente. — Seu dono detesta garotinhos teimosos.

Tom sentiu Hadrian estar em pé novamente, e um calafrio percorreu sua espinha, quando ele ouviu o som seco do cinto sendo puxado da calça de seu namorado. O corpo de Harry cobriu o seu lentamente, e o beijou na nuca, apenas para alcança seu ouvido, para dizer:

— Eu acho bom você controlar sua boca, amor, eu não quero ouvi-lo.

Tom assentiu rapidamente, sentindo uma ansiedade apertar seu peito, assim como a vontade estrondosa de que a punição acabasse logo para que seu Hadrian estivesse o agradando com seu próprio pau.

Sign Of The Times - Tomarry. [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora