Capítulo 18: O Ato e os Coelhos.

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Era 6 de Abril.

Hadrian seria acordado a qualquer instante, e Tom estava ao seu lado, aguardando o momento que ele pudesse voltar a si, completamente curado. Sirius em seu ombro agitava-se irritantemente, ansioso com a presença de seu Mestre, mas Tom sequer notou, e se tivesse notado, ele jamais seria capaz de ficar bravo com a serpente.

Durante o tempo que Hadrian estava desmaiado, ele ocupou a mídia longe, agindo de maneira extremamente protetora, até o boato começar a correr: Tom Slytherin Riddle e Hadrian Gryffindor Peverell estavam noivos. Tom particularmente gostou daquele boato, e não fez o mínimo esforço para desmentir, mas também não o fortaleceu.

Ocupara seu tempo reativando as casas de seus antepassados, contratando elfos para algumas, e usando as informações que Hadrian tinha distribuído para Aiden ao fazer seus investimentos e jogadas.

Estava dando certo, pelo menos.

Sua residência favorita era o Castelo Slytherin, e ele já tinha passado um dia inteiro explorando sua nova casa. E sim, ele desejava se mudar para lá, seria sua residência fixa. Para sua surpresa, o Castelo não precisava de elfos, ele era regado por magia pura e ancestral, ela lia o seu dono e fazia tudo por Tom.

As outras casas eram menores, mas confortáveis, e repletas de livros e conhecimento antigo. Tom aproveitou esse tempo para desfazer as amarras do Ministério em sua habilidades herdadas.

Hadrian piscou, ao mesmo tempo que soltava alguns grunhidos, completamente desperto agora. Os goblins murmuraram algo sobre deixá-los sozinhos, e saíram porta à fora. Com o barulho da porta se fechando, Hadrian se sentou na cama, assustado, mas logo deixando sua expressão ir embora lentamente, à medida que via Tom sentado na beira de sua cama.

— Olá, Hebi. — Tom cumprimentou, sua voz falhando de emoção, enquanto Sirius saía de seus ombros, sem cerimônias, e seguia velozmente para seu mestre.

Hadrian a segurou eu seus braços, mas seus olhos continuaram fixos em Tom, quase como se ele tivesse vendo uma assombração. Então algumas lágrimas desceram de suas esmeraldas, e Tom coçou a nuca, sem saber bem o que fazer.

— Tenshi — Hadrian gemeu, chutando as cobertas para longe, para pular nos braços de Tom. — Meu Deus, eu tive tanto medo!

Riddle ficou um pouco estático, mas logo seus braços envolviam Hadrian lentamente, o puxando para si sem se importar com o fato de que o Peverell agora estava sentado em seu colo. Seu abraço ficou mais firme, possessivo, e ele pousou seu queixo na cabeça de Harry, sorrindo para um Sirius completamente manhoso, enrolando-se firmemente em seu mestre.

— Você está seguro agora, Hadrian, eu prometo. Não vou deixar nada acontecer com você, foi a última vez.

— Tom? — Hadrian levantou os olhos para ele, e piscou lentamente.

Tom segurou seu queixo, e beijou sua boca com ternura. Suas línguas se tocaram com tanta saudade que quase doera, dançando juntas, enrolando-se uma na outra, enquanto o beijo ficou mais quente de repente, e Hadrian sentiu o habitual gosto de sangue. As mãos de Tom apertaram Hadrian para mais perto de seu colo.

— Que bom que você voltou, baixinho estúpido — Tom sussurrou contra sua testa, e Hadrian estapeou seu braço.

— Cale a boca, bafo de serpente!

— Ah, Hadrian, você fala com serpentes e beija a boca delas? — Perguntou, os olhos âmbar brilhando em diversão.

— Oh, eu odeio você! — Hadrian rosnou, mas apesar do que fora dito, seus braços estavam abraçando Riddle com força.

Sign Of The Times - Tomarry. [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora