E se eu ficar?

Cáp25-Me perdoe.

Primeiramente, quero iniciar o capítulo prestando solidariedade a todos quê perderam uma pessoa querida ou quê tenha alguém internado por conta desse vírus.

As vezes a gente vê na televisão e imagina quê não irá acontecer com alguém próximo, mas quando acontece é um baque e eu sei bem como é isso...

Desejo quê Deus conforte o coração das famílias enlutadas e quê as pessoas internadas assim como meu pai,se recupere logo e volte para suas famílias!

Boa Leitura!❤

Narrado por Jay Halstead...

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Seu choro me causava uma dor imensa, vê-la daquela maneira no dia em quê encontramos Bunny foi torturante, eu não gostava de Bunny por causa de tudo oquê ela fez Erin passar, suas idiotices a levaram a esse lugar e sem se importar levou sua filha também, mas eu não desejava mal a ela, gostaria quê um dia ela decidisse mudar e finalmente entendesse o quão tóxica ela estava sendo para si mesmo e para as pessoas quê estavam a sua volta em especial sua filha quê sempre acabava machucada por sua causa.

Naquele dia conseguimos levá-la ao hospital a tempo, a mesma teve quê passar por uma cirurgia arriscada e infelizmente acabou entrando em coma, sem previsão de quando ela acordaria. Erin ficou abalada e chorou muito nos primeiros dias, por diversas vezes a peguei chorando e tentei acalmá-la. Mas teve uma hora em quê ela deixou de chorar e tentou manter-se forte diante de todos, até mesmo no trabalho parecía tudo normal e se eu não a conhecesse tão bem realmente acreditaria nisso, mas eu sabia quê ela não estava recuperada e quê sofria por não entender o porquê de sua mãe ser tão inconsequente daquela maneira.

Hank também percebeu quê ela não estava bem e chegamos até a conversar sobre isso. Mas Erin acabou descobrindo da nossa conversa e não gostou nada, achou quê a preocupação era desnecessária e mentiu dizendo quê estava bem, mas no final ela acabou entendendo o nosso lado.

Amar alguém é querer ver a outra pessoa feliz independente de qualquer circunstância e era exatamente oquê eu gostaria no momento. Se pudesse escolher um poder, eu escolheria um quê me ajudasse a tirar toda a dor quê Erin estava sentindo e se fosse preciso eu preferia ser eu a sentí-lo, somente para vê-la feliz novamente, seu sorriso e o som de sua gargalhada era oquê eu mais necessitava nesse momento e eu faria o possível para quê Erin os recuperasse.

***
Erin olhava ainda surpresa com oquê eu havía preparado, a idéia surgiu quando me lembrei do almoço incrível quê ela fez para mim quando eu estava afastado do trabalho, então para tentar animá-la decidi fazer um café da manhã especial. Preparei para ela algumas delicias e comprei vários buquês de flores, assim como Erin nunca fui muito de fazer coisas românticas, era tudo muito novo para mim, mas ela despertava esse lado meu quê eu pensei ser inexistente.

—Quê lindo amor, muito obrigada.—comentou com um sorriso largo e envolveu seus braços em meu pescoço, selando nossos lábios.

O beijo durou alguns instantes até quê finalizamos por causa da maldita falta de ar.

—Gostou? Sei quê poderia ter feito algo muito melhor mas nunca havía feito algo do tipo em minha vida, então não sabia bem oquê fazer.—falei um pouco receoso.

Erin segurou em minhas mãos e olhou-me, seu olhar me trazia paz e demonstrava carinho e amor. E nesse momento havía sido acrescentado mais uma qualidade a lista dos porquês de eu ter me apaixonado perdidamente por ela.

—Amor está perfeito, eu adorei de verdade. Ninguém nunca fez isso por mim e eu te agradeço por isso e por ter ficado do meu lado em todo esse período difícil quê passei e estou passando.—confessou e um sorriso formou-se em seus lábios.