Cáp18-Você ficará bem.

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No momento em quê eu vi o criminoso disparando em sua direção, senti como se por alguns instantes meu coração tivesse parado, e meus pensamentos fossem tomados por uma preocupação excessiva. A dor quê eu senti por ter ficado todo esse tempo longe dele, não se comparava a dor imensa quê eu senti quando o vi caído no chão da cafeteria em quê a alguns minutos atrás nos divertíamos.

O medo de perdê-lo não me ajudava a raciocinar direito, a angústia tomava conta de mim e a essa altura as lágrimas já escorriam pelo meu rosto sem permissão. O único som quê eu conseguia ouvir no momento era de Jay reclamando de dor, e de meus soluços altos quê havía sido ocasionados pelo meu choro desesperado quê havía se iniciado repentinamente.

—Ér..P-preciso T-te dizer..—dizia Jay em pausas aparentemente sentindo dor.

—Esquece oquê te falei, não diga nada meu amor, por favor poupe suas forças.—falei tentando controlar o choro, e em seguida pegando o rádio para avisar a central.

"5021,lincoln.Preciso de uma ambulância para a minha localização, Polícial baleado. E perdendo muito sangue...—falei e desliguei assim quê ouvi a confirmação da central."

Assim quê desliguei o rádio corri para a cozinha do local e abri alguns armários buscando por algo quê pudesse me ajudar a conter a hemorragia. E me senti aliviada quando ao abrir uma gaveta me deparei com alguns panos, então peguei o máximo que pude e em seguida voltei ao lugar onde Jay estava.

Enquanto eu pressionava suavemente com um pano de prato, o buraco quê havía se formado por conta do tiro, pude ouvir o som da sirene se aproximando do local. E em seguida Bratt e Gabby entraram com uma maca retrátil e com alguns equipamentos para primeiro socorros.

—Ei, amiga oquê houve?—questionou Gabby enquanto iniciava os procedimentos.

—Ele foi baleado e estava perdendo muito sangue, então peguei um pano para tentar conter a hemorragia.—falei enquanto observava Jay sendo socorrido pelas paramédicas.
—E-ele vai ficar bem Gabby?
—perguntei sentindo um aperto se formar em meu peito.

—Erin você fez muito bem em ter pressionado o local para conter a hemorragia...E eu te prometo amiga quê iremos fazer o possível para quê ele se recupere logo e fique bem—disse enquanto arrastava a maca onde Jay havía sido colocado com ajuda de Bratt.

Jay foi colocado na ambulância por Gabby e Bratt, e eu decidi quê iria acompanhá-las até o hospital de Gaffney Chicago Medical Center. Dentro da ambulância o medo de perdê-lo aumentava cada vez mais, vê-lo daquela maneira tão fragilizado me deixava angustiada. Jay estava pálido e se encontrava quase desacordado, minhas mãos apertavam as suas á todo instante na tentativa de mostrar a ele quê eu estava aqui, e quê não tinha pretensão nenhuma de deixá-lo sozinho.

—Estou aqui Jay...E-estou aqui meu amor, vai ficar tudo bem, você ficará bem.—falei apertando suas mãos, enquanto as lágrimas de dor e sofrimento em ver o amor da minha vida daquela maneira, escorria por meu rosto.

—E quando você melhorar, irei te levar para almoçar. Assim como te prometi hoje mais cedo.—sussurrei e respirei fundo tentando buscar a calma, quê havía desaparecido no momento em quê eu o vi caído naquele chão sangrando, enquanto reclamava de dores.

...

Quatro horas...Quatro malditas horas haviam se passado desde que Jay foi levado para realizar uma cirurgia. Á última notícia quê eu havía recebido era de Will quê conseguiu a informação através de Crockett, de quê a bala havía atingido o tórax e teriam quê realizar uma cirugia para a  remoção. No momento meus pensamentos era meu pior inimigo, o medo vinha para acompanhá-lo, juntamente com uma sensação terrível de angústia quê havía surgido dentro de mim, e quê parecía piorar a cada minuto quê se passava sem notícias dele.

Nem mesmo os meus amigos quê haviam chegado ao hospital assim quê eu os avisei sobre Jay conseguiram me ajudar a controlar esse medo grande quê eu estava sentindo. Porquê por mais quê eles tentassem, eu sabia quê no fundo estavam sentindo tanto medo quanto eu e isso era algo inevitável.

O dia havía começado super bem com a presença de Jay, estar ao lado dele fazia com quê eu me sentisse extremamente feliz. Porém a felicidade quê eu sentia, tornou-se tristeza em questão de alguns minutos quê eu sai para esperá-lo do lado fora, enquanto o mesmo pagava a conta.
As imagens de Jay ferido e tão frágil não saía de minha cabeça, a todo instante as lembranças voltavam fazendo com quê eu me sentisse culpada por ter o deixado sozinho, talvez se eu tivesse o esperado teria chances de ele não ter sido atingido, já quê juntos poderíamos ter detido os criminosos inicialmente.

—Wil como ele está?—perguntei quando avistei o mesmo e levantei-me da poltrona em quê estava acomodada, sendo seguida por meus amigos quê também queriam saber notícias de Jay.

—Foi uma cirurgia delicada, ele perdeu muito sangue e está na UTI, vamos esperar e ver como ele reagirá nas próximas horas. —informou e soltou um suspiro, era visível o quanto ele estava cansado e preocupado com o irmão caçula.—Erin podemos conversar?—indagou e em seguida caminhou para um canto afastado do quê o pessoal se encontrava, assim quê eu assenti balançando a cabeça.

Will estava cansado, as olheiras quê se encontravam em baixo de seus olhos estavam visíveis e o cansaço era notável por qualquer um quê o olhasse. O mesmo estava em silêncio, parecia estar pensando em algo.

—Eu...Acho quê estava errado sobre você.—iniciou parecendo pensar em quais palavras usar.—Quando você foi embora e deixou o meu irmão desolado, comecei a pensar quê você não o amava verdadeiramente.

—Wil, Eu A-amo o...—falei e fui interrompida pelo mesmo quê soltou um:
"Me deixe terminar por favor."

—Achei isso por um bom tempo, inclusive quando você voltou e tivemos aquela conversa eu estava convicto de quê seus sentimentos por Jay não era real.—disse o mesmo e abaixou a cabeça.—Mas hoje percebi quê estava errado, e sejá lá qual foi o motivo para você ter o deixado, não há nenhuma dúvida de quê você realmente ama o meu irmão.

—Jay me fez ver o mundo de outra maneira, me ensinou várias coisas, entre eles quê o amor realmente existe, e quê é o melhor sentimento quê alguém pode sentir.—falei sentindo um nó se formar em minha garganta.—Eu amo o seu irmão, e eu irei lutar para quê algum dia ele consiga me perdoar.

—Jay concerteza já te perdoou Erin. Era visível na forma quê ele me falou sobre você durante essa semana.. Ele também te ama, e quando melhorar vocês poderão conversar e se resolverem definitivamente. E eu irei apoiá-lo em sua decisão, quero muito quê vocês sejam felizes.—disse e em seguida saiu me deixando refletir sobre suas palavras.

...

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