Será que o amor pode sobreviver à fama?
Rebeca Fletcher sonha em ser escritora. Arrisca-se ao divulgar suas histórias na internet, colocando todo o seu coração em uma história sobre dois adolescentes que sonham um com o outro sem se conhecerem. Obvi...
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Rebeca.
Seis letras, um significado, um nome. Um nome odiado por mim, mas que com o tempo aprendi a aceitar. O motivo? Simples: Fama. E não qualquer tipo de fama. Não entendeu? Okay, vou explicar!
Bem, eu não achava que deveria começar a contar minha história sem explicar-lhes tudo que veio antes. Primeiramente, vocês devem saber que sou uma britânica que vive no Canadá desde os oito anos de idade. O motivo não é importante agora, pois contarei tudo com o tempo. Será importante manter a paciência enquanto lê minhas palavras, até porque minha principal característica é divagar. E eu divago bastante, sabe? Chego a imaginar coisas que inicialmente não apresentam nenhum grau de parentesco... Espera! Melhor modificar isso aqui para vocês entenderem melhor. Algumas ideias minhas são como fogo e água. E não, eu não estou dizendo isso para te assustar ou algo desse gênero. O que seria de mim se você fechasse esse livro agora, hein? Nada.
Viram? Já estou divagando!
Voltando... Sou uma britânica que vive no Canadá. Meu pai é canadense, meus avós são canadenses, minha mãe é brasileira. Sim, mamãe e eu somos a "estranheza" da família, mas isso apenas nos deixa mais intrigantes. Pelo menos é o que papai diz. De qualquer forma... Preciso informar-lhes de que escrevo desde pequenininha, minha maior diversão é escrever. Não namoro, não vou a festas, não vou ao Shopping. Vivo basicamente lendo e escrevendo. Ou não. Agora tem outra coisa que faço quase todos os dias: Cuido de Scott, um pequenino canadense que mora na minha rua. Os pais são ricos, trabalham bastante; o irmão dele é um esquisitão que vive trancado no quarto. Antes do que vou contar-lhes nas próximas páginas, eu não o ouvira se direcionar a mim uma única vez. Mas espere! Eu já contei para vocês porque estou trabalhando como babá do Scott? Se não, vou contar agora.
Sou escritora... Ou aspirante. Você escolhe o que acha que encaixa melhor. Escrevo para uma rede social de escritores. Tenho uma história hospedada lá, sobre dois adolescentes que sonham um com o outro sem nunca terem se visto. Tive a ideia para a história ao sonhar com um cara que não conhecia, mas, ao contrário dos dois, não conheci ele até hoje. O nome dela é "Entre o sonho e a realidade" por motivos bem óbvios. Escrevia nos tempos livres do colégio, e agora escrevo as continuações sempre que estou longe de Scott. Estou escrevendo-a há quatro meses e a reação dos meus leitores foi tão boa que aceitei o conselho deles para correr atrás de uma editora. Por isso estou trabalhando para os pais de Scott. Preciso de dinheiro para publicar minha história, entendem? Agora você se pergunta porque escrevi isso aqui também. Bem, percebi que são poucas as histórias que relatam como funciona a mente de um escritor, por isso meu principal objetivo ao escrever essa autobiografia diferente é mostrar para todos como a minha mente funciona. Desde o processo de criação dos personagens até o final de "Entre o sonho e a realidade". Do sonho até a fama... Possivelmente, mesmo porque estou escrevendo tudo isso aqui enquanto os fatos continuam me atingindo, okay? Não me perguntem como isso tudo termina porque nem eu mesma sei.
Por que eu disse todas essas baboseiras acima? Porque quero deixar bem claro que qualquer reação que eu tiver diante de cada situação será exclusivamente minha, por isso muitas vezes vocês podem acabar não entendendo como minha mente funciona. Novamente não digo isso para assustar ninguém, apenas quero contar como é a vida de uma escritora apaixonada pela vida. Se você imagina que a mente de uma escritora é confusa, imagine a mente de uma escritora apaixonada! Espero que a última frase tenha intrigado alguém, porque foi minha última tentativa de tentar chamar a atenção de pessoas que apenas devem estar pensando que tenho algum tipo de carência.
