O mal é bom e o bem cruel

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Oi gente!

Meu plano era lançar esse capítulo só amanhã, mas eu sei que amanhã a gente vai estar se empolgando com Butter, então já que a Belle terminou de betar hoje, me adiantei.

Tenho amado muito esse casalsinho Seokook, mas vocês já sabem que essa fic é NAMKOOK, então se apeguem mas nem tanto. Prometo que vai ser uma separação (quase) indolor. Nosso Namkook vem aí com a glória de mil sóis e o amor pra uma vida inteira!

Boa leitura e não se esqueçam de comentar aqui ou no twitter com a #TerapiaComJungkook

~Anna


***

Seojoon fechou os olhos, ainda ofegante. As sensações do orgasmo continuavam pulsando por seu corpo. Alguns instantes depois, Jungkook desabou sobre ele e os dois entraram num abraço molhado, enquanto suas respirações e corações iam se apaziguando no calor do corpo um do outro. Abriu os olhos quando o corpo se acalmou.

- Eu ainda não consigo acreditar que você nunca tinha transado com ninguém, Kookie.

Uma risadinha confiante revelava os dentes de Jungkook. Para enxergar por completo aquele sorriso que gostava tanto de ver, Seojoon retirou com um afago os fios úmidos dos cabelos longos, que caíam sobre o rosto suado do outro. Com o carinho, Jungkook afastou o rosto do peito que o abrigava. Estava deitado ali pra ouvir as batidas do coração do outro, mas então virou-se para encará-lo.

- Eu juro, Joon! Foi você que me ensinou tudo que eu sei...

Seojoon levantou a cabeça do travesseiro e tocou os lábios de Jungkook com os seus. Quando voltou a deitar-se, Jungkook começou a afastar o corpo do dele.

- Então, das duas uma: ou você tem um dom pra foder gostoso assim ou eu criei um monstro da putaria...

Jungkook riu desviando o olhar, e se afastou ainda mais. Seojoon sorriu de volta, encantado. Ainda era adorável perceber como Jungkook, depois de fazer tantas coisas sem muito pudor, ficava envergonhado quando Seojoon usava palavras como aquelas. Não que o rapaz não as dissesse quando estavam transando, embora de forma mais contida que o próprio Seojoon.

Na verdade, aquele tipo de vocabulário saía de sua boca com muita naturalidade durante o sexo. Jungkook era ávido, cheio de energia e curiosidade e parecia querer experimentar de tudo, inclusive brincar com as palavras. Claro, tinha suas reservas também, mesmo que poucas, e um certo acanhamento para certas coisas do qual vinha se desfazendo aos poucos, pelo que o mais velho podia observar.

No geral, eram bem livres enquanto estavam se explorando na cama. No entanto, no minuto em que a atividade sexual se encerrava, Jungkook voltava a se conter. E longe de ser estranho ou duvidoso, aquilo era fofo porque tanto seu descaramento, quanto sua vergonha posterior pareciam muito espontâneos. Naquele momento, Seojoon havia escolhido as palavras "foder" e "putaria" justamente pra vê-lo corar, mas não queria que ele saísse do abraço.

Depois de desviar o olhar, Jungkook fugiu. Se levantou, moveu-se lentamente para não espalhar ainda mais o líquido viscoso que aquele abraço havia esparramado entre o tronco dos dois. Caminhando nu pelo quarto, recolheu a camisinha jogada pelo chão, entrou no banheiro e voltou limpando-se com uma toalha. Depois, voltou para a cama e limpou também o abdômen de Seojoon, que o agradeceu estendendo um dos braços para que Jungkook fizesse de travesseiro.

Seojoon deixou a toalha displicentemente sobre si, mas Jungkook logo a retirou dali, revelando outra vez o corpo que agora já conhecia intimamente. Não queria que o tecido o impedisse de ver aquele corpo que dava a ele tanto prazer e que ele tanto gostava de tocar. Deitou-se de lado, com uma perna por cima das de Seojoon e uma de suas mãos pousou sobre o tronco. Ele ficou contornando cada traço daquela pele, parando às vezes nas pintinhas que Seojoon tinha no peito, ao lado e abaixo do umbigo. Depois de alguns encontros como aquele, sentia-se mais íntimo, mais livre e aqueles carinhos já não eram pensados demais. Era só algo que Jungkook queria fazer e conseguia fazer, ao invés de guardar aquele toque carinhoso somente para sua imaginação de outro corpo, de outra pessoa que ele queria acariciar.

Longe da razão, perto do coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora