Que cilada o amor me armou

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Oi amores!

Chegou mais um capítulo enooooorme. Mas é um dos meus favoritos  porque é do ponto de vista do Namjoon e a gente entende mais sobre a vida dele e como ele vê o mundo. A gente se perde nas memórias e pensamentos dele junto com ele, e nisso a gente sente bastante como ele sente o mundo. Esse capítulo também tem uma conversa engraçadinha entre os meninos, num grupo deles do whatsapp e a gente vai perceber como Park Jimin é a própria definição de cupido. Eu também gosto muito de ver o JK todo crescidinho diante do crush que antes deixava ele nervoso e sem ação... enfim, não vou falar muito, mas eu adoro.

Agora em um assunto totalmente off: eu escrevo poesia também (assim como o Namjoon!!!) e estou lançando um livro. Ele se chama Lua em Escorpião e já está a venda no site da Editora Penalux OU pra quem quiser receber o seu exemplar com dedicatória, entra em contato aqui ou no meu instagram (annacaribee). Se vocês gostam do que eu escrevo e querem conhecer o meu lado poeta, deem uma olhada no que tenho postado ou no site da editora e considerem comprar meu primeiro livrinho cheio de amor, sangue, suor e lágrimas! Agora às 18:00 do dia 01/08, vou fazer uma live de lançamento pra falar do livro, mas vocês podem assistir depois, vou compartilhar o link lá no meu instagram, então fiquem de olho.

Boa leitura e não esqueçam de deixar seus votos e comentários aqui ou com a #TerapiaComJungkook!

~Anna

P.S.: Quando eu fiz a parte das mensagens, configurei tudo direitinho mas depois de mandar pra betagem, não consegui voltar às configurações que faziam parecer mais com mensagens, o wattpad não me deixa alterar isso no editor daqui e se eu edito no word ou docs e trago pra cá desconfigura de novo, então sorry mas as mensagens vão ficar só em negrito e itálico mesmo. Quem sabe eu descubro como alterar depois? Por hoje preferi trazer a atualização pra fechar a semana, depois me preocupo com isso, então por enquanto desconsiderem esse probleminha gráfico, ok?

***


O sol ainda não estava firme no céu. Mostrava-se apenas como um raio luminoso azulando o céu ainda púrpura, mas o calor estava forte no ar, fazendo Namjoon acordar suado, incomodado com a camiseta e o short largo que usava para dormir, colados em sua pele.

Depois de se levantar para ir ao banheiro, voltou a se abraçar aos travesseiros e a se embolar nos lençóis, tirando as peças de roupa molhadas de suor. O sono, no entanto, não voltava mesmo com o incômodo resolvido, e sabia que não era só o calor que o perturbava.

Não entendia precisamente o que era aquela inquietação, mas sabia que tinha a ver com o fato de que logo iria se encontrar com Jungkook. Depois de alguns minutos encarando o teto sem sucesso em sentir sono e revirando-se em novas tentativas de se entender com os travesseiros e lençóis, decidiu-se por sair mais cedo do que o combinado de casa. Afinal, a ansiedade inominável agitava não só a mente, mas também seu corpo e o impedia até de ficar quieto na cama.

Depois de se espreguiçar, abriu as cortinas do quarto, acendeu um incenso de lavanda, na esperança de suavizar suas vibrações mentais enquanto se vestia e aguava as plantas da varanda. Ao menos tinha tempo para arrumar a bolsa transversal com tudo que precisaria levar à cachoeira e conferir várias vezes se não tinha esquecido nada, porque sempre se esquecia.

Não queria parecer atrapalhado e esquecido, embora o fosse. Mesmo que Jungkook já conhecesse alguns de seus piores defeitos, não queria dar mais motivos para a interação entre eles continuar sempre estranha ou até mesmo piorar. Jimin havia construído com delicadeza e destreza pontes entre os dois e agora Namjoon sabia que os sentimentos de Jungkook por ele ainda estavam presentes mesmo que ele namorasse com outro cara.

Já havia sido descuidado com os sentimentos do mais novo uma vez, não queria ser de novo. De tanto ouvir por uma vida inteira reclamações sobre como não tinha jeito com as coisas, temia inconscientemente que ao mostrar-se desleixado com outras coisas daria a entender que seria descuidado com Jungkook. Não seria, se empenharia para cuidar do mais novo.

Longe da razão, perto do coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora