Oitava sessão

138 32 67
                                    

Oi amores!

Dias de luta pras Namkookas e dias de glória pras Seokookas mas eu JURO que depois tudo vai dar certo. Lembrem-se que a fic é NAMKOOK (eu não me esqueci disso, inclusive!) e fé na autora. Tenham paciência porque na minha cabeça o menino precisa passar pelo que vai passar pra dar tudo certo com o mozão, ok?

Segundo: Mamãe não pode atualizar ontem porque o capítulo tava esperando betagem mas a mãe fez um agrado e criou playlist do spotify pra fic. Vou deixar o link na descrição da fic também e se tiverem mais sugestões, vocês podem comentar aqui que eu ponho mais musiquinhas que lembrem a história, viu?

https://open.spotify.com/playlist/6BmDBI7eu5GxWpcqyTYqRw

Agora boa leitura, deixem comentários e votos e até semana que vem!

~Anna

***



Jungkook chegou ao consultório ao mesmo tempo que Beatriz.

Ele estava à pé, e a viu descendo do lado do carona de um carro cor de vinho, carregando uma volumosa bolsa. A mulher inclinou-se para se despedir de uma outra, de pele escura e olhos grandes, tão bem arrumada quanto a psicóloga.

Pela janela do carro, as duas se beijaram rapidamente e podia-se ver que era um hábito cotidiano das duas. Beatriz entrou no prédio sem ver o paciente logo atrás de si. Jungkook estava surpreso, mas depois de pensar, algumas reações da psicóloga diante dos dilemas dele faziam um pouco mais de sentido.

Passando pelo corredor, rumo à sala de espera, pensava em como as duas formavam um casal bonito. E se perguntava se Beatriz pensaria o mesmo quando contasse a ela tudo que havia acontecido durante a semana.

Ao chegar na sala de espera, a psicóloga já o esperava com a porta do consultório aberta. Depois de se cumprimentarem e se acomodarem, a psicóloga perguntou:

- Foram quinze dias sem a gente se encontrar, não é? Me conta como é que você está, Jungkook.

- Nossa, Beatriz... Muita coisa mudou!

- Eu estou vendo. Até visualmente.

Beatriz apontou para os novos brincos nas orelhas do rapaz, e ele decidiu acrescentar mais algumas informações.

- É, visualmente também. Eu fiz a tatuagem no braço que eu falei que queria fazer. Tinha um dinheiro guardado que eu quis usar pra isso e... o Seojoon me recomendou a tatuadora que tinha feito a tatuagem dele. Ficou bem bonito.

- Isso te deixou satisfeito?

- Muito. Eu sei que não tem nada a ver, porque é só um desenho na minha pele, mas eu me sinto muito mais livre agora com a minha tatuagem e os brincos, mesmo que a mudança seja só estética.

- É muito difícil dissociar completamente a nossa identidade da nossa aparência, Jungkook. E não falo sobre padrões de beleza, mas sim de olhar no espelho e gostar do que se vê. Chegar mais perto de quem a gente imagina que quer ser acaba deixando a gente com essa sensação de liberdade, de proximidade do que nós somos de verdade, e antes era só imaginado.

Jungkook abriu um largo sorriso, satisfeito.

- É exatamente isso! E talvez outras coisas tenham mudado também.

Beatriz podia ver como o sorriso do rapaz escondia animação.

- Você quer falar sobre isso?

Jungkook havia vindo por todo o caminho pensando em como contar todos os acontecimentos das duas últimas semanas e já havia pensado que o melhor seria contar tudo em ordem cronológica.

- Bem, na semana passada a casa onde o Seojoon mora teve uns problemas no telhado e a imobiliária precisou de uns dias para consertar tudo, antes que começasse a época das chuvas. Todo mundo da república se arranjou. O Teco está ficando na casa do Hobi e do Jimin e outros dois meninos foram para casas de amigos deles. Só quem não tinha arrumado lugar pra ficar era o Seojoon e aí eu ofereci pra ele ficar lá em casa e tal. Foi por isso que eu não pude vir semana passada. Foi justo no dia da nossa sessão que ele foi pra lá, e eu tive que ajudar ele a levar algumas coisas lá pra casa, sabe?

Longe da razão, perto do coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora